A Polícia Municipal de Guimarães iniciou esta terça-feira, 23 de Junho, o serviço de ciclo-patrulha que, numa primeira fase, entra em actividade com a aquisição de uma mota eléctrica e de duas bicicletas, introduzindo na vigilância de pessoas e bens novos processos de mobilidade sustentável, no âmbito dos objectivos ambientais delineados pelo Município de Guimarães.
A ciclo-patrulha funcionará diariamente, sempre que as condições climatéricas o permitam, realizando o patrulhamento em circuitos definidos e alternados, mas que terão uma maior incidência nas zonas verdes, como os Parques de Lazer, a Horta Pedagógica, o Caminho Real, em Creixomil, a eco-pista e as futuras eco-vias, bem como o Centro Histórico e os principais monumentos, além de zonas de maior afluência de pessoas.
Estas formas de mobilidade, que reflectem uma mensagem de consciencialização e responsabilidade ambiental, têm igualmente como objectivo promover medidas mais eficazes ao nível do policiamento de proximidade, em zonas de média distância ou em áreas de acessibilidade condicionada, frequentemente dedicada à bicicleta.
Após a aquisição de duas viaturas híbridas, o Município de Guimarães continua a proceder à renovação da sua frota, dando prioridade à mobilidade sustentável com meios de transporte mais amigos do ambiente, tendo como objectivo a criação de brigadas de patrulhamento.
A mota 100% eléctrica da Polícia Municipal de Guimarães apresenta-se como uma novidade na frota da Câmara Municipal, sendo um dos meios de mobilidade emergente e mais sustentável. A mota tem uma potência de 4KW, atinge uma velocidade de 75 km/h e tem uma autonomia de 80 km. Para uma média diária de 20km, a motorizada da Polícia Municipal terá um custo médio de manutenção anual de 71 euros e uma despesa de energia na ordem dos 45 euros, por ano.
A opção pela mobilidade eléctrica, cujos modelos de motociclos beneficiam de uma excelente qualidade no mercado, caracteriza-se, também, por uma redução de níveis de poluição e de custos de manutenção, dado que os motociclos elétricos, por não necessitarem de filtros, óleos, correias de transmissão, embraiagem, entre outros componentes, não prevêem despesas acima dos 215 euros em três anos.
Publicado no sítio da Câmara Municipal de Guimarães