quinta-feira, 28 de julho de 2016

Abusos na Polícia Municipal de Cascais

Três ex-responsáveis da Polícia Municipal de Cascais, entre os quais um capitão e um sargento-chefe da GNR, foram acusados pelo Ministério Público de abuso de poder.

Paulo Sousa, o sargento-chefe que estava colocado no Gabinete Técnico da Polícia Municipal, está ainda acusado de peculato de uso, por "utilizar os automóveis e funcionários camarários para satisfação dos seus interesses", nomeadamente ordenar-lhes que transportassem a filha.

Segundo a acusação, estão em causa factos relacionados com os carros de serviço que foram atribuídos aos três arguidos, entre 2013 e 2015. Por várias vezes, foram detectados pelas autoridades a circular em vias destinadas a transportes públicos ou em excesso de velocidade e, após a câmara ser notificada, alegavam sempre que se encontravam em missão de polícia, num serviço de carácter pessoal ou em marcha de urgência, o que não era verdade.

Carlos Coelho, capitão da GNR e ex-comandante da Polícia Municipal, é o arguido acusado do maior número de crimes: nove de abuso de poder e nove de falsificação de documento.

Este oficial, recorde-se, já foi julgado noutro processo, mas ilibado das acusações. Em 2006, Carlos Coelho denunciou um caso de corrupção na Escola da GNR, em Queluz, vindo ele próprio, mais tarde, a ser julgado e absolvido por crimes de peculato.

Publicado no jornal Correio da Manhã

sábado, 2 de julho de 2016

Polícia Municipal contribui para a segurança do concelho de Gaia

A sirene de emergência da Polícia Municipal de Gaia não toca sempre duas vezes, mas a capacidade de resposta à multiplicidade de ocorrências contribui para a segurança do concelho de Gaia.

É parceira da PSP e da GNR e desenvolve uma missão de proximidade preenchida com mais de 30 competências, 24 horas por dia, 7 dias por semana.

Representa a convergência das carreiras de fiscalização municipal e policial, mas 90% da actividade está vocacionada para a regulação do trânsito. A Polícia Municipal de Gaia não dorme. A segurança de pessoas e bens está também garantida durante a noite, quer através de intervenções planeadas, quer de respostas a situações de risco.

A dimensão da actividade da Polícia Municipal de Gaia ultrapassa as competências que lhe são atribuídas. Tudo pode acontecer.

A carência de recursos humanos, de mais e melhores equipamentos são uma justa reivindicação da Polícia Municipal de Gaia.

A criação de especialidades no seio da Polícia Municipal é outra reivindicação com vista a aumentar os índices de produtividade e a capacidade de resposta.

Para além da regulação, fiscalização e interrupção do trânsito, também a questão das viaturas apreendidas ou abandonadas na via pública são responsabilidade da Polícia Municipal.

Os espaços de usufruto público e de vendas ambulantes beneficiam da atenção permanente da Polícia Municipal, e os vendedores colaboram.

A nova esperança para a Polícia Municipal de Gaia reside na recente mudança de instalações. Permite maior proximidade dos cidadãos, melhor prestação de serviços e dignificação do corpo de efectivos.

A Policia Municipal de Gaia foi criada e 13 de Outubro de 2000. O corpo de efectivos é constituído por 63 agentes, 6 técnicos superiores, 8 assistentes operacionais e 7 assistentes técnicos.

Publicado no portal da GaiaTV