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sexta-feira, 17 de julho de 2015

Atentos à rua, policiamento na Baixa-Chiado

A Polícia Municipal de Lisboa, através do seu policiamento comunitário, está a desenvolver um projecto experimental na Baixa-Chiado, denominado “Atentos à Rua”, junto dos comerciantes.

Esta é uma estratégia “inovadora” de policiamento planeado, realizado e avaliado com a participação activa dos comerciantes locais e outros parceiros estratégicos, com o principal objectivo de melhorar os mecanismos de articulação entre a Policia Municipal, os comerciantes, a população e os turistas.

Os comerciantes locais, após terem sido convidados a aderir à iniciativa, afixam o dístico que identifica as suas lojas como “Ponto de Contacto Policial”, onde consta um número telefónico de apoio: 808 202 036, que qualquer cidadão poderá visualizar.

Neste momento o projecto conta já com a adesão de 30 estabelecimentos comerciais que funcionam como mediadores ou interlocutores estratégicos, entre a população e os turistas, com a Polícia.

A divulgação é feita através de dois folhetos informativos, um direccionado aos comerciantes, que contém os objectivos do projecto, e outro direccionado aos visitantes, que não só informa a população da existência de lojas que funcionam como pontos de contacto policial e que facilitam a articulação com a polícia em caso de necessidade, como também contém conselhos de segurança preventiva.

O “Atentos à Rua” conta com a parceria da Associação de Dinamização da Baixa Pombalina, a Associação de Valorização do Chiado, a Junta de Freguesia de Santa Maria Maior, a Associação de Turismo de Lisboa e a Administração do Porto de Lisboa.

Este projecto foi criado no âmbito do IMPPULSE – IMPROVING POLICE POPULATION UNDERSTANDING FOR LOCAL SECURITY, projeto internacional lançado pelo Fórum Europeu de Segurança Urbana.

Publicado no sítio da Câmara Municipal de Lisboa

quinta-feira, 2 de abril de 2015

Câmara de Lisboa pede ajuda aos comerciantes para travar carteiristas

A Câmara de Lisboa está a desenvolver um projecto de "policiamento comunitário" na Baixa-Chiado, para o qual conta com a ajuda dos comerciantes, de forma a dissuadir carteiristas e outros criminosos. Segundo o vereador da Segurança e Protecção Civil, Carlos Castro, já há 30 comerciantes envolvidos no projecto "Atentos à Rua".

"O que estamos a desenvolver é um trabalho direccionado aos turistas", para promover a sua segurança no centro da cidade, e isso "implica, desde logo, a melhoria da oferta de segurança para residentes e para quem aqui trabalha", afirmou o autarca à Lusa.

Segundo Carlos Castro foi identificado "um conjunto de problemas [na Baixa-Chiado], nomeadamente a venda da 'pseudo droga', que não é droga mas tentam passar por droga, e os carteiristas". O objectivo é travar esta criminalidade com um método dissuasor.

Até ao momento, já cerca de 30 comerciantes aderiram ao projecto "Atentos à rua", funcionando como mediadores que alertam as autoridades quando alguém lhes pede ajuda ou quando vêem alguma ocorrência. É o caso de José Carlos Gomes, responsável pela loja "Paris em Lisboa", que explicou à Lusa ter aderido a esta iniciativa para melhorar a segurança da zona e espera que outros comerciantes o façam.

"Os clientes que hoje visitam o Chiado são fundamentalmente estrangeiros e, portanto, temos todo o interesse que eles se sintam bem e em segurança", justificou. Apesar de frisar que "não há problemas graves" na zona, admitiu que nos casos "em que há roubos, agressões e outro tipo de perturbações que incomodam os visitantes", os lojistas podem ajudar.

Já Adelino Oliveira, do café Nicola do Rossio, contou à Lusa que "já houve problemas na esplanada" daquele estabelecimento, como o furto de malas. "Depois, temos de comunicar e chamar a polícia. Assim é mais fácil, está mais acessível", observou.

Segundo o vereador Carlos Manuel Castro, "não é pedido às pessoas e aos comerciantes que façam o papel de polícia, mas que contribuam directamente para o aumento da segurança urbana".

Quando recebem o alerta, os agentes da Polícia Municipal dirigem-se ao local, mas quando a situação implica investigação criminal, essa actuação já compete à Polícia de Segurança Pública (PSP), que também está envolvida na iniciativa.

Entre os parceiros do projecto estão também a Junta de Freguesia de Santa Maria Maior, a Associação de Turismo de Lisboa e a Administração do Porto de Lisboa, a Associação de Dinamização da Baixa Pombalina e a Associação de Valorização do Chiado.

O modelo que a câmara apelida de "policiamento comunitário" já está implementado noutras áreas da cidade, nomeadamente na Ameixoeira-Galinheiras, Mouraria, Alta de Lisboa, Alvalade e Baixa-Chiado, sendo que os problemas diferem consoante cada zona.

O número de detenções de carteiristas que actuavam junto de turistas na área de Lisboa aumentou 200 por cento em 2014, ano em que a PSP registou um acréscimo de 54,39% no crime de furto.

Publicado no jornal Público

quarta-feira, 14 de maio de 2014

Policiamento Comunitário em Debate (Lisboa)



No âmbito da estratégia de policiamento comunitário desenvolvida pela Policia Municipal de Lisboa (PM), em estreita articulação com os parceiros locais e a população, O Vereador dos Direitos Sociais, João Afonso, interveio sobre os Desafios ao Policiamento Comunitário no 1º Encontro "Uma Comunidade mais Segura - O Policiamento Comunitário em Lisboa".

O Policiamento Comunitário é um desafio às organizações policiais, de aproximação aos cidadãos e à sua participação na segurança, enquanto responsabilidade de todos. A organização esteve a cargo da Polícia Municipal e do Grupo da Segurança da Ameixoeira e Galinheiras. O Encontro-se realizou-se no dia 4 de Abril, no Instituto Superior de Gestão.

Publicado no sítio da Câmara Municipal de Lisboa