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segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

Sindicato da PSP reúne amanhã com ministra. Divisão de Trânsito é o tema

Paulo Rodrigues, presidente da ASPP/PSP, vai reunir amanhã com Constança Urbano de Sousa, ministra da Administração Interna, para esclarecer se a Divisão de Trânsito da PSP de Lisboa passa ou não para a alçada da autarquia.

O dirigente sindical disse ao Notícias ao Minuto que, mesmo não havendo uma clara passagem de responsabilidade para a Câmara, a verdade é que se a polícia ceder “meios e pessoas à Polícia Municipal, o que vai acontecer é que a presença e a capacidade da Polícia Municipal vai ser muito superior”.

“Pouco a pouco a polícia deixará de intervir, o que significa que haverá uma alteração da orgânica. A Divisão de Trânsito mantém-se, mas com poucos meios materiais e humanos”, explicou.

Ainda assim, Paulo Rodrigues admite que a solução poderá não ser “totalmente negativa”, mas adverte que é preciso conhecer-se as “consequências positivas e negativas” que tal alteração poderá significar.

O dirigente revelou ainda ao Notícias ao Minuto que na sexta-feira, dia 12, haverá uma “última reunião entre a tutela e a Direcção Nacional da PSP para adequar o plano e passar à fase de concretização”.

“Vamos tentar perceber, na reunião de segunda-feira, o que esse plano envolve”, garantiu.

Já a ministra garantiu, na última sexta-feira, em Portalegre, que a “Divisão de Trânsito de Lisboa não vai passar para a Polícia Municipal, manter-se-á”.

Constança Urbano de Sousa explicou que o Governo está a “negociar e a avaliar” a assunção, por parte da Polícia Municipal de Lisboa, de competências na área da regulação de trânsito.

Publicado no jornal Notícias ao Minuto

domingo, 2 de junho de 2013

Erro leva Câmara a pagar fortuna (Lisboa)

Um erro de secretaria obrigou a Câmara Municipal de Lisboa a devolver perto de 300 mil euros a vários agentes da Polícia Municipal. Durante 21 meses, nas folhas de vencimento, o salário e o trabalho gratificado de cada um dos agentes era somado. Ao ser aplicada a taxa de IRS, uma vez que o valor era elevado, alguns agentes viram o montante ser taxado a seis ou a oito por cento.

Desde 2002 que os serviços gratificados são taxados individualmente. Desde então, na folha de salário dos polícias, o gratificado surge à parte do vencimento base.

Ao que o CM apurou, o dinheiro foi reposto aos agentes no passado mês de abril. A Câmara reconheceu o erro e depositou já o dinheiro nas contas dos polícias. O erro durou todo o ano de 2011 e só terminou em setembro do ano passado. António Ramos, presidente do Sindicato dos Profissionais de Polícia, que colocou a ação em tribunal, disse ao CM que durante vários meses lhe chegaram queixas. "Isto provocou um grande transtorno na vida dos agentes e eles, realmente, todos os meses viam o dinheiro a ser descontado. Percebemos que não tenha havido má intenção mas os erros têm de ser corrigidos e foi o que acabou por acontecer", finalizou.

Publicado no jornal Correio da Manhã