Desde o início do mês que é uma empresa privada que faz as rondas de vigilância nos parques de lazer da Ponte e do monte Picoto e outros espaços envolventes, na cidade de Braga. A câmara justifica a opção dizendo que a PSP não tinha meios suficientes para garantir a segurança daqueles locais, que nos últimos meses têm sido palco de pequenos assaltos e agressões, e que a Polícia Municipal (PM) “não está vocacionada” para este serviço. A oposição estranha a opção e o vereador do PCP questiona mesmo a legalidade da decisão.
À margem da reunião do executivo desta segunda-feira, o comunista Carlos Almeida questionou esta solução, lembrando que a lei apenas permita a actuação de empresas de segurança privada em espaços públicos quando se tratem de equipamentos fechados. “Falta enquadramento legal para esta aposta”, defende o vereador na câmara de Braga.
Desde o início do mês que é uma empresa privada que faz as rondas de vigilância nos parques de lazer da Ponte e do monte Picoto e outros espaços envolventes, na cidade de Braga. A câmara justifica a opção dizendo que a PSP não tinha meios suficientes para garantir a segurança daqueles locais, que nos últimos meses têm sido palco de pequenos assaltos e agressões, e que a Polícia Municipal (PM) “não está vocacionada” para este serviço. A oposição estranha a opção e o vereador do PCP questiona mesmo a legalidade da decisão.
À margem da reunião do executivo desta segunda-feira, o comunista Carlos Almeida questionou esta solução, lembrando que a lei apenas permita a actuação de empresas de segurança privada em espaços públicos quando se tratem de equipamentos fechados. “Falta enquadramento legal para esta aposta”, defende o vereador na câmara de Braga.
A ideia é recusada pelo presidente da Câmara, Ricardo Rio. “Não há nenhuma violação do preceito legal”, assegura. Para o autarca, os parques de lazer em causa “são espaços públicos, mas são do domínio privado municipal”, pelo que todos eles “sem excepção” podem ser vedados a qualquer momento, o que permite enquadrar a actuação da empresa privada.
Em causa está a adjudicação da vigilância à empresa Prosegur pelo período de um ano – e que ainda não foi a reunião de câmara, apesar de o serviço ter começado a ser prestado no início do mês. Este acordo custou 2655 euros iniciais à autarquia, destinados à instalação de equipamento de vídeo no parque de campismo municipal e dispositivos de detecção de intrusos no mesmo espaço, nas piscinas do parque da Ponte e nos balneários do campo de jogos do parque das Camélias.
Além disso, a câmara de Braga paga 747 euros mensais que garantem duas rondas diárias – uma de carro, com duração de 15 minutos, e outra feita por agentes privados a pé, de 45 minutos – nos parques de lazer da Ponte e do monte Picoto e na envolvente do estádio 1º de Maio e parque de campismo.
“Seria expectável que esta vigilância fosse assumida para PSP”, defende Carlos Almeida. Para o vereador do PCP, mesmo que houvesse falta de meios suficientes da polícia pública, a PM teria “todas as condições para assumir este serviço”. “Era mais adequado pagar à PSP para fazer esta vigilância. Dava outra segurança e outra imagem à população”, concorda o líder do PS, Hugo Pires.
O presidente da câmara de Braga acredita que a presença dos agentes de segurança privada “terá uma componente dissuasora” e recusa que esteja a “subalternizar” a PSP. “Trata-se, isso sim, de complementar a sua acção”, responde o autarca, segundo o qual a polícia pública não tem meios suficientes para garantir o reforço de presença no terreno que seria necessário para reforçar a segurança naqueles espaços.
O líder do município entende também que a PM, “não está vocacionada para promover acções de segurança”. A força municipal é vista como “um braço armado para a fiscalização”. “A Polícia serve e irá servir cada vez mais para passar multas a quem não cumprir os regulamentos municipais”, afirma Rio, sublinhando a necessidade que a câmara de Braga tem de “gerar receita”.
Salão egípcio vai sofrer intervenção
Na reunião do executivo municipal desta segunda-feira foi aprovada a isenção de taxas para uma intervenção há muito reclamada em Braga. O tecto do Salão Egípcio vai sofrer obras nas próximas semanas, de modo a corrigir os problemas no telhado do edifício que têm provado infiltrações neste espaço e provocado a degradação das paredes, pintadas em 1937, e que são um exemplo raro de romantismo tardio.
Em Maio, a câmara aprovou a classificação daquele espaço como imóvel de interesse municipal, uma medida apresentada como um “estímulo” para que o dono do espaço avançasse com a obra. Agora, o executivo isentou-a do pagamento de taxas, ajudando a viabilizar a intervenção que visa preservar o salão situado num edifício setecentista da rua do Souto e que, até há 12 anos, acolheu o Sindicato dos Trabalhadores do Comércio.
Publicado no jornal Público
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sexta-feira, 17 de outubro de 2014
terça-feira, 26 de agosto de 2014
Turistas agredidos por seguranças no Cais do Sodré (Lisboa)
O Diário de Notícias assistiu, na passada sexta-feira, à agressão de um grupo de turistas marroquinos. Entre cinco a sete seguranças da empresa privada Cosmos espancaram quatro marroquinos no largo do Cais do Sodré, em Lisboa.
Os incidentes terão começado num estabelecimento da Rua Rosa, em que os marroquinos terão entrado para ir à casa de banho, tendo-lhes sido exigido, para o efeito, o pagamento de dois euros. Os turistas dizem ter entregado uma nota de vinte euros e que os proprietários só lhe deram troco de 10. Já os proprietários negam esta versão e dizem que os quatro marroquinos exigiam o troco de 50 euros.
De acordo com informações obtidas junto da Cosmos, os turistas terão, então, iniciado uma zaragata no restaurante e agredido o gerente. A confusão continuou já fora do estabelecimento, com o grupo de marroquinos a ser surpreendido, mais tarde, numa esquina, pelos segurança, que estavam em serviço no Music Box, e sido gravemente agredidos a murro e pontapé.
Chegada ao local, a Polícia Municipal tentou identificar as vitimas, que não possuíam identificação.
A Cosmos refere que não compactua com este tipo de comportamentos e que os seguranças, na melhor das hipóteses, serão suspensos.
Publicado no portal Noticias ao Minuto
Os incidentes terão começado num estabelecimento da Rua Rosa, em que os marroquinos terão entrado para ir à casa de banho, tendo-lhes sido exigido, para o efeito, o pagamento de dois euros. Os turistas dizem ter entregado uma nota de vinte euros e que os proprietários só lhe deram troco de 10. Já os proprietários negam esta versão e dizem que os quatro marroquinos exigiam o troco de 50 euros.
De acordo com informações obtidas junto da Cosmos, os turistas terão, então, iniciado uma zaragata no restaurante e agredido o gerente. A confusão continuou já fora do estabelecimento, com o grupo de marroquinos a ser surpreendido, mais tarde, numa esquina, pelos segurança, que estavam em serviço no Music Box, e sido gravemente agredidos a murro e pontapé.
Chegada ao local, a Polícia Municipal tentou identificar as vitimas, que não possuíam identificação.
A Cosmos refere que não compactua com este tipo de comportamentos e que os seguranças, na melhor das hipóteses, serão suspensos.
Publicado no portal Noticias ao Minuto
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