O Município da Trofa, o Sindicato dos Técnicos Superiores, Assistentes e Auxiliares da Educação da Zona Norte (STAAE-ZN) e o Sindicato Nacional das Polícias Municipais (SNPM) celebraram um acorde de trabalho para regulamentar a duração e organização do tempo de trabalho, nomeadamente através da redução do período normal de trabalho das quarenta horas semanais previstas na lei para as trinta e cinco horas semanais, bem como a possibilidade de serem adoptadas diversas modalidades de trabalho, permitindo a conciliação da vida profissional com a vida pessoal e familiar e a realização das actividades do serviço.
Ligação para o Diário da República
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sábado, 30 de janeiro de 2016
sexta-feira, 9 de janeiro de 2015
Trabalhar por turnos aumenta o risco de morte prematura
Uma equipa internacional conduziu um estudo com base nos dados recolhidos dos registos de 22 anos da actividade de 75 mil enfermeiras norte-americanas. Este trabalho permitiu chegar a duas conclusões principais: o risco de doença cardiovascular agrava-se em apenas cinco anos de trabalho por turnos e, após 15 anos, as mulheres apresentam também um aumento de 25% no risco de cancro do pulmão. Ou seja, em traços gerais, ficou demonstrada a ligação directa entre o trabalho por turnos e a morte prematura.
É fácil de compreender que o trabalho por turnos é física e psicologicamente desgastante, quem o faz sente-o na pele. Em 2007, a Organização Mundial de Saúde classificou os turnos nocturnos como potenciadores da actividade tumoral devido às perturbações no ciclo circadiano (sono/vigília). O estudo agora publicado no American Journal of Preventive Medicine vem reforçar as implicações negativas do trabalho por turnos na saúde.
A investigadora Eva Schernhammer, professora associada na Universidade de Harvard, sublinhou a dimensão do estudo e o facto de, por incidir sobre apenas um género (mulheres) e uma única actividade profissional (enfermagem), ter permitido uma análise estatística mais apurada, o que não acontece quando se estuda a influência de comportamentos em diferentes profissões (apesar da existência de várias especialidades na enfermagem).
O trabalho por turnos é um assunto bem estudado e está associado a muitos problemas de saúde, entre eles: problemas gastrointestinais, diabetes tipo 2, obesidade, depressão, alteração do período menstrual, cancro da mama e infertilidade. A regularização dos ciclos do sono são difíceis de compensar, mas ainda assim é possível minimizar os riscos. Um estudo publicado em 2006 sugere que descansar, por pouco que seja, durante uma noite de trabalho, ajuda a minimizar os efeitos negativos das alterações do ciclo circadiano.
Publicado no jornal Observador
É fácil de compreender que o trabalho por turnos é física e psicologicamente desgastante, quem o faz sente-o na pele. Em 2007, a Organização Mundial de Saúde classificou os turnos nocturnos como potenciadores da actividade tumoral devido às perturbações no ciclo circadiano (sono/vigília). O estudo agora publicado no American Journal of Preventive Medicine vem reforçar as implicações negativas do trabalho por turnos na saúde.
A investigadora Eva Schernhammer, professora associada na Universidade de Harvard, sublinhou a dimensão do estudo e o facto de, por incidir sobre apenas um género (mulheres) e uma única actividade profissional (enfermagem), ter permitido uma análise estatística mais apurada, o que não acontece quando se estuda a influência de comportamentos em diferentes profissões (apesar da existência de várias especialidades na enfermagem).
O trabalho por turnos é um assunto bem estudado e está associado a muitos problemas de saúde, entre eles: problemas gastrointestinais, diabetes tipo 2, obesidade, depressão, alteração do período menstrual, cancro da mama e infertilidade. A regularização dos ciclos do sono são difíceis de compensar, mas ainda assim é possível minimizar os riscos. Um estudo publicado em 2006 sugere que descansar, por pouco que seja, durante uma noite de trabalho, ajuda a minimizar os efeitos negativos das alterações do ciclo circadiano.
Publicado no jornal Observador
quarta-feira, 29 de janeiro de 2014
Trabalhar Por turnos
Aproximadamente um em cada cinco trabalhadores na Europa trabalha por turnos. Este sistema não segue o padrão habitual das oito horas diárias desempenhadas durante o dia, inclui turnos noturnos, rotação de horários e/ou horários irregulares.
Comparando com pessoas que trabalham num horário standard, os trabalhadores por turnos podem sofrer maior risco de obesidade, diabetes tipo2, doença cardiovascular, problemas digestivos, perturbações do sono, depressão e deficiência em vitamina D (falta de exposição ao sol).
Metabolismo
Alguns destes problemas de saúde podem ser relacionados com o estilo de vida e hábitos alimentares desequilibrados derivados do horário por turnos, mas também podem refletir distúrbios metabólicos mais profundos. Na sua essência, trabalhar à noite vai contra o ritmo circadiano, também conhecido como relógio biológico, um conjunto de flutuações fisiológicas distintas ao longo das 24 horas do dia, ligadas à luz do sol e à temperatura. Um estudo recente mostra que prolongar as restrições do sono e a interrupção do ciclo circadiano altera o metabolismo, diminui o metabolismo de descanso, aumenta os níveis de glucose no sangue, aumentando assim o risco de obesidade e diabetes. Adicionalmente, o stress psicossocial e a inatividade física contribuem para desequilibrar o metabolismo.
Hábitos
Os horários por turnos podem afetar a distribuição de energia ao longo do dia. Os trabalhadores tendem a comer mais snacks em vez de refeições completas. Há uma rutura com as rotinas de família e amigos, come-se à pressa, sozinho e põe-se em causa a qualidade e higiene alimentar.
Orientações
- Os locais de trabalho devem desenvolver uma estratégia nutricional que assegure escolhas saudáveis de alimentos e bebidas num ambiente confortável.
- Os turnos devem ser geridos de forma a dar aos trabalhadores um tempo adequado que permita aos funcionários manterem um estilo de vida saudável – incluindo horas regulares para refeição, exercício e padrões de sono.
- Os trabalhadores por turno devem, tanto quanto possível, reger-se por um padrão normal de refeições diurnas/noturnas. Evitar comer, ou pelo menos restringir a ingestão de energia, entre a meia noite e as 6 da manhã, e tentar comer no início e fim do turno. Por exemplo, quem trabalha à tarde deve ter a refeição principal a meio do dia, em vez de ser a meio do turno.
- Os trabalhadores noturnos devem ter a refeição principal antes de começar o turno, à hora normal de jantar. Tomar o pequeno-almoço antes de ir dormir de dia ajuda a evitar que acorde devido à sensação de fome. Convém, no entanto, que seja uma refeição pequena, uma vez que comer muito uma a duas horas antes de dormir vai dificultar o sono.
- Beber fluídos regularmente pode ajudar a prevenir desidratação, responsável pelo cansaço.
- Estimulantes como o cafeína podem permanecer no organismo algumas horas após a ingestão e podem causar a sensação de alerta, interferindo assim com o sono. Se os trabalhadores por turnos sentem que precisam de cafeína durante o trabalho, devem tomá-la no início do turno e continuar com descafeinado à medida que o trabalho prossegue. Evitar o álcool também contribui para um sono mais descansado.
Publicado no portal do The European Food Information Council
Metabolismo
Alguns destes problemas de saúde podem ser relacionados com o estilo de vida e hábitos alimentares desequilibrados derivados do horário por turnos, mas também podem refletir distúrbios metabólicos mais profundos. Na sua essência, trabalhar à noite vai contra o ritmo circadiano, também conhecido como relógio biológico, um conjunto de flutuações fisiológicas distintas ao longo das 24 horas do dia, ligadas à luz do sol e à temperatura. Um estudo recente mostra que prolongar as restrições do sono e a interrupção do ciclo circadiano altera o metabolismo, diminui o metabolismo de descanso, aumenta os níveis de glucose no sangue, aumentando assim o risco de obesidade e diabetes. Adicionalmente, o stress psicossocial e a inatividade física contribuem para desequilibrar o metabolismo.
Hábitos
Os horários por turnos podem afetar a distribuição de energia ao longo do dia. Os trabalhadores tendem a comer mais snacks em vez de refeições completas. Há uma rutura com as rotinas de família e amigos, come-se à pressa, sozinho e põe-se em causa a qualidade e higiene alimentar.
Orientações
- Os locais de trabalho devem desenvolver uma estratégia nutricional que assegure escolhas saudáveis de alimentos e bebidas num ambiente confortável.
- Os turnos devem ser geridos de forma a dar aos trabalhadores um tempo adequado que permita aos funcionários manterem um estilo de vida saudável – incluindo horas regulares para refeição, exercício e padrões de sono.
- Os trabalhadores por turno devem, tanto quanto possível, reger-se por um padrão normal de refeições diurnas/noturnas. Evitar comer, ou pelo menos restringir a ingestão de energia, entre a meia noite e as 6 da manhã, e tentar comer no início e fim do turno. Por exemplo, quem trabalha à tarde deve ter a refeição principal a meio do dia, em vez de ser a meio do turno.
- Os trabalhadores noturnos devem ter a refeição principal antes de começar o turno, à hora normal de jantar. Tomar o pequeno-almoço antes de ir dormir de dia ajuda a evitar que acorde devido à sensação de fome. Convém, no entanto, que seja uma refeição pequena, uma vez que comer muito uma a duas horas antes de dormir vai dificultar o sono.
- Beber fluídos regularmente pode ajudar a prevenir desidratação, responsável pelo cansaço.
- Estimulantes como o cafeína podem permanecer no organismo algumas horas após a ingestão e podem causar a sensação de alerta, interferindo assim com o sono. Se os trabalhadores por turnos sentem que precisam de cafeína durante o trabalho, devem tomá-la no início do turno e continuar com descafeinado à medida que o trabalho prossegue. Evitar o álcool também contribui para um sono mais descansado.
Publicado no portal do The European Food Information Council
quinta-feira, 23 de janeiro de 2014
Um estudo de prevenção
Solicita-se aos Agentes que façam chegar às suas chefias este estudo, para acabar com as injustiças laborais que se verificam em algumas Polícias Municipais deste país.
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