As freguesias lisboetas da Estrela, Misericórdia e Campo de Ourique querem ver reduzidos os horários nocturnos dos estabelecimentos em zonas residenciais, para evitar problemas com os moradores, medida que a Câmara afirma não estar prevista.
Na Estrela, foi dado um passo "um pouco à frente" e entregou um documento à Câmara a propor a organização dos horários tendo em conta se a zona tem ou não moradores, revelou à agência Lusa o presidente da Junta, Luís Newton (PSD).
De acordo com o documento, a que a Lusa teve acesso, foram definidas três áreas: residencial (com horários até às 22:00), mista (até às 02:00) e zona de diversão nocturna (até às 04:00).
Para Luís Newton, também se deve pôr "fim às 'after hours'", festas tardias num "conjunto de estabelecimentos" da Avenida 24 de Julho.
No que toca à Misericórdia, a presidente da Junta, Carla Madeira, defendeu que o despacho que levou à redução dos horários no Cais do Sodré, Santos e Bica deve ser "rapidamente alargado a toda a freguesia, senão os estabelecimentos começam a deslocar-se de uma zona para a outra".
A autarca assinalou que a Junta vai realizar uma campanha de sensibilização junto de moradores e comerciantes.
Já Pedro Cegonho (PS), de Campo de Ourique, admitiu terem havido reclamações devido ao ruído junto ao mercado desta zona, que promove alguns concertos, mas assegurou que a situação tem vindo a melhorar desde Abril, altura em que foram feitas fiscalizações.
Ainda assim, já solicitou ao município que fossem reduzidos os horários de outros estabelecimentos, nas ruas Correia Teles e Silva Carvalho, adiantou.
Numa resposta escrita enviada à Lusa, a Câmara de Lisboa informou que as reclamações dos moradores do Príncipe Real, Santa Catarina, Campo de Ourique e Arco do Cego "são pontuais", pelo que não é "adequado e proporcional uma restrição de horários geral e abstracta".
A autarquia admitiu, contudo, "restrições a estabelecimentos concretos sempre que tal se justificar".
Relativamente à zona do Arco do Cego, os presidentes das Juntas de Freguesia do Areeiro e Avenidas Novas afirmaram estar preocupados com a actuação da Polícia de Segurança Pública (PSP).
"Já pedi à polícia que fizesse visitas periódicas, mas disseram que a lei permite que os maiores de idade bebam na rua", indicou o presidente da Junta do Areeiro, Fernando Braancamp (PSD), responsável por parte da Rua D. Filipa de Vilhena.
O autarca acrescentou que a PSP "também alega que não tem meios para fazer visitas periódicas", mas defendeu que "se passasse duas, três vezes por semana, seria dissuasor".
De opinião semelhante, o presidente da Junta das Avenidas Novas, Daniel Gonçalves (PSD), responsável por outra parte da rua, atribuiu à PSP e à Polícia Municipal a responsabilidade da fiscalização do desrespeito pela ordem pública.
Numa informação escrita enviada à Lusa, o Comando Metropolitano de Lisboa (Cometlis) da PSP indicou que a Câmara é a "entidade competente em matéria de ruído".
Ainda assim, dados desta força de segurança demonstram que entre junho e dezembro do ano passado foram levados 13 autos de notícia por ruído em Campo de Ourique e um no Bairro Alto.
O Cometlis adiantou que quando os agentes são chamados ao local, o caso "normalmente fica resolvido através de aviso verbal".
Publicado no jornal Notícias ao Minuto
Mostrar mensagens com a etiqueta Junta de Freguesia. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Junta de Freguesia. Mostrar todas as mensagens
sábado, 24 de outubro de 2015
quarta-feira, 1 de outubro de 2014
Sessão de esclarecimentos sobre a nova nota de 10€ (Lisboa)
A Junta de Freguesia de São Domingos de Benfica, em parceria com a Policia de Segurança Publica, com a Policia Municipal de Lisboa e com a Associação de Moradores do Bairro das Furnas, realizaram uma sessão de esclarecimentos sobre a entrada em circulação da nova nota de 10 euros no dia 19 de Setembro, pelas 18h30, nas instalações da Associação de Moradores do Bairro das Furnas.
A sessão foi aberta a todos os que quiseram participar, sendo o público alvo preferencial aquele mais susceptível ao crime de burla, nomeadamente a população mais idosa e também os comerciantes.
Publicado no sítio da Junta de Freguesia de São Domingos de Benfica
A sessão foi aberta a todos os que quiseram participar, sendo o público alvo preferencial aquele mais susceptível ao crime de burla, nomeadamente a população mais idosa e também os comerciantes.
Publicado no sítio da Junta de Freguesia de São Domingos de Benfica
domingo, 17 de agosto de 2014
Pavilhão desportivo da Polícia Municipal cedido à Junta de Freguesia de Campolide (Lisboa)
A autarquia de Lisboa assinou um protocolo, no dia 16 de Julho, que visa a cedência do pavilhão desportivo da Polícia Municipal à Junta de Freguesia de Campolide que até então não tinha nenhum espaço para este fim. Assinaram o documento, o vereador do Desporto Jorge Máximo, o vereador com o pelouro da Segurança e Protecção Civil, Carlos Manuel Castro e o presidente da Junta de Freguesia de Campolide, André Almeida Couto. Presente esteve também o Comandante da Policia Municipal, André Gonçalves bem como alguns elementos da Polícia Municipal.
Jorge Máximo referiu que o dia de hoje era um dia histórico para a cidade e para a Policia Municipal que “hoje mostra que tem uma visão e uma vontade de partilha com a comunidade mas que também irá ter benefícios disso, como um grande parceiro que é, para dinamização da cidade de Lisboa”.
O presidente da Junta de Campolide explicou que “Campolide era até hoje talvez a única freguesia de Lisboa que não tinha um pavilhão, as nossas muitas colectividades tinham que ir treinar fora do concelho, com uma escola com centenas de crianças que não tinham uma área para a prática desportiva como vão ter agora e uma população que não tinha nenhum equipamento do género”. Fez ainda questão de agradecer ao senhor comandante da Polícia Municipal por esta cedência bem como aos vereadores “por terem tido esta visão estratégica da cidade”.
O vereador Carlos Castro sublinhou que este passo é uma vitória também para a educação pois “passamos a ter mais um espaço disponível para as crianças que estão no ensino primário de Campolide, para desenvolverem as suas actividades com as condições essenciais para o natural desenvolvimento educativo” acrescentando que “este espaço é também um local ao serviço da comunidade escolar pois é desde cedo que se deve promover a prática desportiva para termos boas condições de vida”.
Publicado no sítio da Câmara Municipal de Lisboa
quarta-feira, 4 de junho de 2014
Quem deixar lixo na rua em Belém arrisca uma multa (Lisboa)
A Polícia Municipal de Lisboa está desde a semana passada a passar contra-ordenações a quem deposite lixo junto aos ecopontos instalados na freguesia de Belém, disse à Lusa o presidente da junta.
Esta iniciativa está a ser feita a pedido da junta de freguesia, que pretende acabar com o lixo espalhado na rua.
“As pessoas são pouco civilizadas. Não querem espalmar as embalagens para as porem lá dentro. E metem lixo que não tem nada a ver à volta dos ecopontos”, disse à Lusa Fernando Ribeiro Rosa.
“Há a recolha porta a porta para esse efeito, mas as pessoas metem tudo misturado no chão”, lamentou.
Frisando que esta é uma acção conjunta com a Polícia Municipal, o autarca indiciou que foi feita uma acção de sensibilização junto da população e que avisaram que iam começar a passar contra-ordenações.
“Não é uma caça à multa”, frisou o presidente, alertando que se trata de um “crime de saúde pública”.
A agravar esta questão está o facto de a Câmara de Lisboa “não ter encontrado ainda uma forma de regularizar a recolha” do lixo na cidade, considerou Fernando Ribeiro Rosa.
Contactado pela Lusa, o comandante André Gomes, da Polícia Municipal, disse que já foi contactado por outras juntas de freguesia para fazer acções de esclarecimento junto da população.
“Todos os presidentes se queixam [da falta de civismo] um pouco por toda a Lisboa. Há uma preocupação com a insalubridade. É um problema recorrente há muitos anos. É um problema de cultura portuguesa”, afirmou.
A Lusa tentou saber quais são os valores mínimos e máximos da contra-ordenação, mas até ao momento não foi possível.
Publicado no jornal ZAP
Esta iniciativa está a ser feita a pedido da junta de freguesia, que pretende acabar com o lixo espalhado na rua.
“As pessoas são pouco civilizadas. Não querem espalmar as embalagens para as porem lá dentro. E metem lixo que não tem nada a ver à volta dos ecopontos”, disse à Lusa Fernando Ribeiro Rosa.
“Há a recolha porta a porta para esse efeito, mas as pessoas metem tudo misturado no chão”, lamentou.
Frisando que esta é uma acção conjunta com a Polícia Municipal, o autarca indiciou que foi feita uma acção de sensibilização junto da população e que avisaram que iam começar a passar contra-ordenações.
“Não é uma caça à multa”, frisou o presidente, alertando que se trata de um “crime de saúde pública”.
A agravar esta questão está o facto de a Câmara de Lisboa “não ter encontrado ainda uma forma de regularizar a recolha” do lixo na cidade, considerou Fernando Ribeiro Rosa.
Contactado pela Lusa, o comandante André Gomes, da Polícia Municipal, disse que já foi contactado por outras juntas de freguesia para fazer acções de esclarecimento junto da população.
“Todos os presidentes se queixam [da falta de civismo] um pouco por toda a Lisboa. Há uma preocupação com a insalubridade. É um problema recorrente há muitos anos. É um problema de cultura portuguesa”, afirmou.
A Lusa tentou saber quais são os valores mínimos e máximos da contra-ordenação, mas até ao momento não foi possível.
Publicado no jornal ZAP
Subscrever:
Mensagens (Atom)