Os polícias municipais, excepto os do Porto e Lisboa, paralisam, esta quarta-feira, para reivindicar o reconhecimento da carreira como especial e um subsídio de risco, disse a dirigente do Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Norte.
"Atualmente, os polícias municipais não passam de meros assistentes técnicos, auferindo o salário de um funcionário administrativo, e não são essas as funções desempenhadas por eles", referiu à agência Lusa a dirigente sindical Cristina Cameira.
Além destas reivindicações, o sindicato exige a criação de meios de defesa e protecção pessoal para os agentes.
A dirigente sindical lembrou que os polícias municipais, cuja carreira foi criada em 2000, arriscam a vida e andam nas ruas e, actualmente, estas tarefas não são reconhecidas.
Cristina Cameira referiu que no país existem polícias municipais de "primeira e segunda classe", isto porque, os agentes do Porto e Lisboa estão afectos à Polícia de Segurança Pública (PSP), auferindo um salário "muito superior".
Quanto à adesão dos 700 agentes municipais à greve, a sindicalista, que falava à Lusa ao fim da manhã, salientou ser "muito cedo" para adiantar números.
"Apesar de ainda não termos dados, a indicação que recebemos é que a adesão está a ser grande", realçou.
O agente municipal Ricardo Guimarães revelou que, este ano, já se realizaram três reuniões com o Ministério da Administração Interna (MAI) e uma com a Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) e os resultados práticos são "zero".
"A carreira de polícias municipais continua a degradar-se", adiantou.
Ricardo Guimarães lembrou que há agentes que não têm armas, bastão, cartão de identificação, rádios ou formação de tiro há sete anos.
"Além disso, o fardamento e os meios variam de autarquia para autarquia, responsáveis pela gestão dos polícias municipais", disse.
Segundo Ricardo Guimarães, o MAI referiu que não irá autorizar a criação de novos corpos de polícia municipal o que, na sua opinião, poderá levar à extinção desta carreira.
Se as reivindicações dos polícias municipais não forem tidas em consideração, estes prometem "mais paralisações", adiantou.
Publicado no Jornal de Notícias
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quarta-feira, 19 de novembro de 2014
domingo, 22 de junho de 2014
Desmarcada greve da Polícia Municipal de Vila do Conde
Foi desconvocada a paralisação. Na noite de S. João, os polícias municipais de Vila do Conde estavam decididos a fazer greve ao trabalho extraordinário. A paralisação começaria a partir da meia-noite do dia 23, dia da noitada. Exigências como a progressão na carreira e pagamento de “abono de falhas” em compensação por lidarem diariamente com dinheiro público constavam das reclamações.
Outro motivo prende-se com o alegado desagrado com o regresso ao serviço da coordenadora da Polícia Municipal, a jurista Sónia Rocha, que tinha sido substituída, por motivos de gravidez, pelo oficial da Marinha, Costa Rei, que, entretanto, já abandonou o cargo.
Elisa Ferraz (na foto), presidente da Câmara Municipal disse ao jornalistas esta terça-feira à noite que a greve acabou por ser desconvocada, mediante a promessa de uma reunião com os agentes e sem que autarquia tenha cedido.
Publicado no sítio da rádio Onde Viva
quinta-feira, 20 de março de 2014
sexta-feira, 31 de janeiro de 2014
O Caminho ainda é longo
Para não cair no esquecimento, que o NOSSO caminho ainda é longo.
Este vídeo é de 2009, o que mudou desde aí?
Este vídeo é de 2009, o que mudou desde aí?
sexta-feira, 6 de setembro de 2013
Polícia Municipal ameaça com greve a horas extra (Viseu)
quarta-feira, 26 de junho de 2013
O SNPM associa-se à Greve Geral de 27 de Junho
O Sindicato Nacional das Polícias Municipais, (SNPM), é um sindicato independente, que se preza por estar sempre atento e com poder de intervenção. Após reunião de Direcção, comunica que se encontra solidário com a Greve Geral, manifestando a inteira solidariedade para com a luta dos trabalhadores da Função Pública que cumprem um dia de Greve Geral a 27 de Junho de 2013.
O SNPM apoia as reivindicações, onde se incluem também os Profissionais de Polícia Municipal, pela dignificação da Função Pública, que devia ser uma das principais preocupações de qualquer Governo. No entanto, o que temos assistido ao longo dos últimos anos é um ataque constante, tantas vezes faccioso, em relação aos Funcionários Públicos e aos seus direitos, e relativamente às Polícias Municipais é o setor completamente discriminado em matéria de equidade e de direitos.
O SNPM reitera assim o apoio aos trabalhadores da Função Pública, e por uma questão democrática sensata e independente, manifestara-se no dia 27 de Junho de 2013, às 15 horas e 30 minutos na Praça da Liberdade, no Porto.
Pela luta e defesa dos direitos e interesses profissionais dos Agentes de Polícia Municipal.
A Direção do SNPM
Publicado na página de Facebook do SNPM
O SNPM apoia as reivindicações, onde se incluem também os Profissionais de Polícia Municipal, pela dignificação da Função Pública, que devia ser uma das principais preocupações de qualquer Governo. No entanto, o que temos assistido ao longo dos últimos anos é um ataque constante, tantas vezes faccioso, em relação aos Funcionários Públicos e aos seus direitos, e relativamente às Polícias Municipais é o setor completamente discriminado em matéria de equidade e de direitos.
O SNPM reitera assim o apoio aos trabalhadores da Função Pública, e por uma questão democrática sensata e independente, manifestara-se no dia 27 de Junho de 2013, às 15 horas e 30 minutos na Praça da Liberdade, no Porto.
Pela luta e defesa dos direitos e interesses profissionais dos Agentes de Polícia Municipal.
A Direção do SNPM
Publicado na página de Facebook do SNPM
domingo, 17 de fevereiro de 2013
1.ª Greve das Polícias Municipais
Enviaram-me por mail este pequeno vídeo da primeira greve das Polícias Municipais.
Na altura ainda tínhamos forças para nos manifestar contra a injustiça... agora estamos à beira da extinção.
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