O Parque Urbano de Ponta Delgada é o “pulmão” da cidade com os seus 20 hectares de relva, árvores e plantas que o tornam um local de eleição para quem queira fugir ao buliço do dia a dia da grande cidade. Mais frequentado de verão do que de inverno, naturalmente, o Parque Urbano tem já os seus utentes fiéis. Dar uma corrida ou umas voltas de bicicleta, brincar com as crianças ou passear o cão, fazer ioga ou simplesmente caminhar e respirar o ar puro e usufruir do silêncio, são pequenos luxos que qualquer um de nós pode ter a cinco minutos do centro de Ponta Delgada.
Infelizmente não há bela sem senão e o Parque Urbano tem sido alvo de actos de vandalismo e falta de civismo, como foi noticiado por este jornal, na sua edição de 24 de Agosto, que dá conta da degradação (destruição) dos equipamentos pedagógicos destinados sobretudo aos mais novos, os pontos de água que... secaram e não tem qualquer utilidade para quem queira matar a sede e a gritante falta de higiene e limpeza das instalações sanitárias. Quem, no seu perfeito juízo, entra numa casa de banho e urina contra uma parede? Que tipo de gente vandaliza um bebedouro? E que raio de mentalidade é a de quem se diverte a destruir equipamentos destinados ao usufruto da comunidade?
Perante os fatos é apenas elementar perguntar que tipo de segurança/vigilância existe no maior espaço verde de Ponta Delgada. A resposta do responsável pela empresa municipal que gere o Parque Urbano é directa: ter segurança privada custaria “uma fortuna” de 5 mil euros por mês, 60 mil euros por ano. E mesmo com a colaboração da Polícia Municipal não traria grandes vantagens. Desculpe? Como assim? A explicação vem mais adiante: “ o vandalismo passa-se durante a noite”. Deve depreender-se da resposta da administração do Parque Urbano que a segurança a que se refere funcionaria apenas durante o dia?
Aqui deve colocar-se a questão sobre o papel que a Polícia Municipal pode e deve ter. Quanto custa ao erário público esta força policial? Não está nas competências da polícia do município trabalhar à noite e, por conseguinte, poder fazer rondas regulares durante a madrugada no Parque Urbano? Ou será preferível baixar os braços e permitir a vitória do vandalismo?
Publicado no jornal Açoriano Oriental
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segunda-feira, 1 de setembro de 2014
quarta-feira, 17 de abril de 2013
Vandalismo no Teatro Jordão preocupa moradores da vizinhança (Guimarães)
O edifício do Teatro Jordão está a ser delapidado. Ao cair da noite, nos últimos dias, a vizinhança tem-se apercebido da acção de intrusos que através de uma janela conseguem aceder ao interior da mítica sala de espectáculos.
Têm um escadote para que a tarefa seja facilitada. A Polícia Municipal e a PSP já foram chamadas ao local perante a suspeita de que estejam a retirar os objectos que restam dos tempos áureos daquele espaço.
À indignação junta-se a incapacidade de travar a acção dos larápios. Na passada segunda-feira, cerca das 19 horas, mais uma vez, a entrada de estranhos no interior do imóvel foi percebida por alguns moradores na Avenida Afonso Henriques. “Pela janela do costume, um ajudou outro a entrar e lá foi lançado o escadote para actuarem mais à vontade”, contou um vizinho, agastado pelo facto de não obstruírem aquele acesso ao interior do edifício. “Andam ali toda à noite à vontade. O Jordão é muito grande e fazem o que querem nos pisos superiores. Na zona do restaurante todos as janelas foram bloqueadas, no restante espaço não”, observou, reclamando a necessidade de impedir o acesso. “Aquilo pode arder, alguém se pode magoar”, alertou.
O edifício do Teatro Jordão é propriedade da Câmara Municipal de Guimarães, estando projectada a sua reabilitação, num projecto que envolve a Autarquia, a Universidade do Minho e a Sociedade Musical de Guimarães
Confrontado com a questão, o Presidente da Edilidade admitiu que esperava que a obra naquele imóvel já estivesse a decorrer. “O projecto está pronto”, indicou, sublinhando que “quando se alteraram as regras dos financiamentos comunitários percebeu que seria muito difícil avançar com a obra”. “O congelamento de muitas candidaturas não indiciava nada de bom”, justificou, ao recordar que a Autarquia esperava que a intervenção no Teatro Jordão fosse contemplada com uma candidatura de mérito.
Publicado no jornal Guimarães Digital
Têm um escadote para que a tarefa seja facilitada. A Polícia Municipal e a PSP já foram chamadas ao local perante a suspeita de que estejam a retirar os objectos que restam dos tempos áureos daquele espaço.
À indignação junta-se a incapacidade de travar a acção dos larápios. Na passada segunda-feira, cerca das 19 horas, mais uma vez, a entrada de estranhos no interior do imóvel foi percebida por alguns moradores na Avenida Afonso Henriques. “Pela janela do costume, um ajudou outro a entrar e lá foi lançado o escadote para actuarem mais à vontade”, contou um vizinho, agastado pelo facto de não obstruírem aquele acesso ao interior do edifício. “Andam ali toda à noite à vontade. O Jordão é muito grande e fazem o que querem nos pisos superiores. Na zona do restaurante todos as janelas foram bloqueadas, no restante espaço não”, observou, reclamando a necessidade de impedir o acesso. “Aquilo pode arder, alguém se pode magoar”, alertou.
O edifício do Teatro Jordão é propriedade da Câmara Municipal de Guimarães, estando projectada a sua reabilitação, num projecto que envolve a Autarquia, a Universidade do Minho e a Sociedade Musical de Guimarães
Confrontado com a questão, o Presidente da Edilidade admitiu que esperava que a obra naquele imóvel já estivesse a decorrer. “O projecto está pronto”, indicou, sublinhando que “quando se alteraram as regras dos financiamentos comunitários percebeu que seria muito difícil avançar com a obra”. “O congelamento de muitas candidaturas não indiciava nada de bom”, justificou, ao recordar que a Autarquia esperava que a intervenção no Teatro Jordão fosse contemplada com uma candidatura de mérito.
Publicado no jornal Guimarães Digital
domingo, 17 de março de 2013
Polícia Municipal de Braga reforça o patrulhamento junto do Campus de Gualtar
O aumento de actos de vandalismo levou a Assembleia Municipal de Braga a aceitar uma proposta do CDS-PP para o reforço de iluminação pública e a colaboração da Policia Municipal com a PSP no patrulhamento na zona envolvente do Campus de Gualtar.
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