O candidato do PS à presidência da Câmara de Viseu, José Junqueiro, defendeu esta sexta-feira a criação de um gabinete de segurança municipal que envolva todas as forças no terreno.
A candidatura do PS andou a fazer um périplo dedicado ao tema “Concelho seguro”, que terminou hoje com uma reunião nos bombeiros municipais.
José Junqueiro pretende “constituir o gabinete de segurança, envolvendo as diferentes forças de segurança e de protecção civil”, de modo a que todas possam partilhar informação “online e na hora”.
Na sua opinião, com o fim do Governo Civil de Viseu, deu-se “uma dispersão da informação”, sendo, por isso, importante ter um gabinete de segurança municipal. Se for eleito no próximo dia 29, José Junqueiro garantiu que, nos primeiros seis meses após a tomada de posse, terá pronto um diagnóstico de risco no concelho.
“É um instrumento fundamental para construirmos a nossa política de segurança e protecção social. Não há mais informação reservada da câmara, há informação partilhada com todas estas entidades”, afirmou, explicando que o diagnóstico de risco servirá “para inventariar e hierarquizar as ocorrências ou episódios que mais ameaçam o concelho”.
José Junqueiro quer também reforçar a segurança na cidade e nas aldeias. Exemplificou com o programa “Mais alerta”, que permitirá aos idosos que vivem mais isolados comunicar para pedir auxílio, e o programa “Noite Clara”, um “exercício pedagógico” a desenvolver junto das zonas de diversão nocturna.
Para que as pessoas tenham maior “sensação de segurança”, o candidato socialista quer relocalizar a Polícia Municipal no centro histórico da cidade.
José Junqueiro prometeu também melhorar as condições dos bombeiros municipais no que respeita “aos recursos humanos e à formação permanente” e “assegurar uma dotação de condições para a localização dos meios aéreos de combate a incêndios florestais no aeródromo municipal”.
Além de José Junqueiro (PS), concorrem à presidência da Câmara de Viseu Almeida Henriques (PSD), Hélder Amaral (CDS/PP), Manuela Antunes (BE) e Francisco Almeida (CDU).
Publicado no jornal Púbico
sábado, 21 de setembro de 2013
sexta-feira, 20 de setembro de 2013
“Dia Europeu Sem Carros” - Condicionamento de trânsito dia 22 de setembro (Lisboa)
No “Dia Europeu Sem Carros”, 22 de setembro, a Rua do Ouro (entre a Rua do Crucifixo e a Rua da Conceição) está condicionada ao trânsito, entre as 10h00 e as 18h00.
As alternativas viárias, devidamente assinaladas, ficarão garantidas pela malha envolvente e serão coordenadas no local pela Policia Municipal ou pela PSP-DT.
Este condicionamento prende-se com a realização de diversos eventos no âmbito da Semana Europeia da Mobilidade.
Assim, na Rua do Ouro estará patente a Exposição Móvel do concurso “Ilustra 2013”, que tem andado pelas praças e largos do Centro de Lisboa, bem como ações de sensibilização para a utilização da Bicicleta, entre outras animações.
A população é convidada a juntar a família e vir de bicicleta, a pé ou de transportes, à Baixa da cidade, aproveitando a animação e os circuitos pedonais e cicláveis (partilhados), que estarão disponíveis no fim de semana.
Na Avenida da Liberdade, participe no Mobil Papper, onde vale tudo menos andar de carro!
Publicado no sítio da Câmara Municipal de Lisboa
As alternativas viárias, devidamente assinaladas, ficarão garantidas pela malha envolvente e serão coordenadas no local pela Policia Municipal ou pela PSP-DT.
Este condicionamento prende-se com a realização de diversos eventos no âmbito da Semana Europeia da Mobilidade.
Assim, na Rua do Ouro estará patente a Exposição Móvel do concurso “Ilustra 2013”, que tem andado pelas praças e largos do Centro de Lisboa, bem como ações de sensibilização para a utilização da Bicicleta, entre outras animações.
A população é convidada a juntar a família e vir de bicicleta, a pé ou de transportes, à Baixa da cidade, aproveitando a animação e os circuitos pedonais e cicláveis (partilhados), que estarão disponíveis no fim de semana.
Na Avenida da Liberdade, participe no Mobil Papper, onde vale tudo menos andar de carro!
Publicado no sítio da Câmara Municipal de Lisboa
quinta-feira, 19 de setembro de 2013
Sentido proibido na Rua de São Nicolau (Marco de Canaveses)
Fomos alertados para uma infracção generalizada por parte de condutores na Rua de São Nicolau, junto à Associação Empresarial do Marco, que insistem em fazer o arruamento em contramão.
Esta situação aparenta ser diária e revestida de especial perigo para os demais condutores que seguem no sentido certo.
Contactamos a Polícia Municipal do Marco de Canaveses na passada semana passada, mas ainda não obtivemos resposta.
Esta situação aparenta ser diária e revestida de especial perigo para os demais condutores que seguem no sentido certo.
Contactamos a Polícia Municipal do Marco de Canaveses na passada semana passada, mas ainda não obtivemos resposta.
quarta-feira, 18 de setembro de 2013
Sessão de Abertura do Curso de Formação de Polícia Municipal (Loures)
A presidir à cerimónia esteve Carlos Teixeira, presidente da Câmara Municipal de Loures, acompanhado por António Baldo, chefe de Gabinete, e Carlos Santos, diretor do Departamento de Recursos Humanos.
Na sua intervenção, Carlos Teixeira sublinhou o “trabalho árduo que espera os formandos e a enorme responsabilidade que constitui o facto de abraçarem esta área de serviço à população”.
Salientou ainda que o principal objetivo da Polícia Municipal é a maior proximidade com a população, no sentido de garantir a sua segurança, e acrescentou: “A polícia não tem de ser repressiva. Deve ter o propósito primeiro de ajudar. No seio do próprio grupo que agora inicia esta nova etapa, há gente de diferentes idades e áreas de formação, com formas de estar diferentes. É a diversidade que enriquece o grupo. Quero sensibilizar-vos para as dificuldades que vão encontrar, e que serão colmatadas por formadores exigentes que, na sua grande maioria, são afetos ao Município. Ao assumir esta responsabilidade, os formandos provam ser diferentes, gente com garra, determinação e vontade de trabalhar muito, porque a sorte não é fator determinante nesta formação. A sorte dá imenso trabalho!”
Concluindo, Carlos Teixeira lembrou ainda que o sonho da Polícia Municipal tem 12 anos, mas que apenas agora foi possível avançar para a concretização, ultrapassando burocracias, contratempos e oposições que prolongaram o processo que agora se inicia. Agradeceu a todos a determinação que leva os formandos a abraçarem este novo modo de vida e garantiu que estarão sempre no seu coração e na sua memória como protagonistas de mais um sonho realizado, em fim de mandato.
Carlos Santos fez a apresentação dos formadores presentes, dos módulos que compõem o curso, do horário, das formas de avaliação e das responsabilidades e dos deveres dos formandos, salientando a importância e o caráter rigoroso da formação, tanto ao nível dos horários, como das regras associadas, exigindo de todos um elevado grau de empenho e motivação.
O curso, da responsabilidade da Fundação CEFA – Fundação para os Estudos e Formação Autárquica, é composto por duas fases, teórica e prática, sendo a primeira desenvolvida nas instalações da Câmara Municipal de Loures e a segunda na Escola Prática da PSP de Torres Novas.
Nesta primeira formação irão participar 18 trabalhadores da Câmara Municipal de Loures e 2 trabalhadores da Câmara de Cascais, que posteriormente serão integrados na Polícia Municipal de Cascais.
No final, as técnicas do CEFA deram informações de cariz prático, esclareceram dúvidas dos formandos e apresentaram o regulamento que rege o curso, que terminará em março do próximo ano.
Publicado no sítio da Câmara Municipal de Loures
Na sua intervenção, Carlos Teixeira sublinhou o “trabalho árduo que espera os formandos e a enorme responsabilidade que constitui o facto de abraçarem esta área de serviço à população”.
Salientou ainda que o principal objetivo da Polícia Municipal é a maior proximidade com a população, no sentido de garantir a sua segurança, e acrescentou: “A polícia não tem de ser repressiva. Deve ter o propósito primeiro de ajudar. No seio do próprio grupo que agora inicia esta nova etapa, há gente de diferentes idades e áreas de formação, com formas de estar diferentes. É a diversidade que enriquece o grupo. Quero sensibilizar-vos para as dificuldades que vão encontrar, e que serão colmatadas por formadores exigentes que, na sua grande maioria, são afetos ao Município. Ao assumir esta responsabilidade, os formandos provam ser diferentes, gente com garra, determinação e vontade de trabalhar muito, porque a sorte não é fator determinante nesta formação. A sorte dá imenso trabalho!”
Concluindo, Carlos Teixeira lembrou ainda que o sonho da Polícia Municipal tem 12 anos, mas que apenas agora foi possível avançar para a concretização, ultrapassando burocracias, contratempos e oposições que prolongaram o processo que agora se inicia. Agradeceu a todos a determinação que leva os formandos a abraçarem este novo modo de vida e garantiu que estarão sempre no seu coração e na sua memória como protagonistas de mais um sonho realizado, em fim de mandato.
Carlos Santos fez a apresentação dos formadores presentes, dos módulos que compõem o curso, do horário, das formas de avaliação e das responsabilidades e dos deveres dos formandos, salientando a importância e o caráter rigoroso da formação, tanto ao nível dos horários, como das regras associadas, exigindo de todos um elevado grau de empenho e motivação.
O curso, da responsabilidade da Fundação CEFA – Fundação para os Estudos e Formação Autárquica, é composto por duas fases, teórica e prática, sendo a primeira desenvolvida nas instalações da Câmara Municipal de Loures e a segunda na Escola Prática da PSP de Torres Novas.
Nesta primeira formação irão participar 18 trabalhadores da Câmara Municipal de Loures e 2 trabalhadores da Câmara de Cascais, que posteriormente serão integrados na Polícia Municipal de Cascais.
No final, as técnicas do CEFA deram informações de cariz prático, esclareceram dúvidas dos formandos e apresentaram o regulamento que rege o curso, que terminará em março do próximo ano.
Publicado no sítio da Câmara Municipal de Loures
Autárquicas: PCTP/MRPP quer tirar carros de Lisboa e extinguir EMEL
Lisboa, 17 set (Lusa) - A candidata do PCTP/MRPP à Câmara de Lisboa, Joana Miranda, afirmou hoje que, sendo eleita, fará com que os automóveis fiquem à porta da capital e com que a Empresa de Mobilidade e Estacionamento (EMEL) seja extinta.
"A nossa cidade está cada vez mais entregue ao automóvel e nós achamos que isso não pode continuar. Não queremos que o automóvel entre na cidade e queremos extinguir a EMEL", disse à agência Lusa Joana Miranda, durante uma ação de campanha no Rossio.
Contudo, sublinhou, estas propostas devem ler-se à luz do "plano de desenvolvimento estratégico" que o PCTP/MRPP tem para a cidade. Ou seja, explicou a candidata, tendo também em conta a proposta do partido de criação da Região Especial de Lisboa, de Torres Vedras até Setúbal, e no âmbito da qual a rede de transportes públicos deve ser pensada e desenvolvida.
Para subtrair automóveis à cidade, a advogada conta construir parques de estacionamento na periferia, "onde as pessoas que vivem mais longe possam deixar os seus carros", instalar portagens nas entradas da capital e, em troca, oferecer a quem vive e trabalha em Lisboa "uma rede de transportes públicos cómoda, eficiente e acessível, em termos económicos".
A partir daqui, acredita a advogada, as pessoas vão preferir deslocar-se na cidade de transportes públicos.
Quanto à extinção da EMEL, entende que a tarefa de regulamentar o estacionamento passaria a ser desempenhada, por exemplo, pela Polícia Municipal, mas longe dos moldes em que hoje esta empresa municipal atua.
"Consideramos o modelo absolutamente errado. As receitas da Câmara Municipal advêm única e exclusivamente de impostos, multas e emolumentos aplicados aos cidadãos. Isso não pode continuar", concluiu.
Além de Joana Miranda, concorrem à presidência da Câmara de Lisboa o socialista António Costa, Fernando Seara (pela coligação "Sentir Lisboa", PSD/CDS/MPT), João Ferreira (CDU), João Semedo (BE), Nuno Correia da Silva (pela coligação "Plataforma de Cidadania", PPM/PND/PPV), Paulo Borges (PAN), João Patrocínio (PNR) e Amândio Madaleno (PTP).
A Câmara de Lisboa é atualmente composta por oito vereadores da lista do PS (três de movimentos independentes), sete eleitos pela coligação PSD/CDS-PP/MPT/PPM e um pela CDU.
Publicado no jornal Oeste Global
"A nossa cidade está cada vez mais entregue ao automóvel e nós achamos que isso não pode continuar. Não queremos que o automóvel entre na cidade e queremos extinguir a EMEL", disse à agência Lusa Joana Miranda, durante uma ação de campanha no Rossio.
Contudo, sublinhou, estas propostas devem ler-se à luz do "plano de desenvolvimento estratégico" que o PCTP/MRPP tem para a cidade. Ou seja, explicou a candidata, tendo também em conta a proposta do partido de criação da Região Especial de Lisboa, de Torres Vedras até Setúbal, e no âmbito da qual a rede de transportes públicos deve ser pensada e desenvolvida.
Para subtrair automóveis à cidade, a advogada conta construir parques de estacionamento na periferia, "onde as pessoas que vivem mais longe possam deixar os seus carros", instalar portagens nas entradas da capital e, em troca, oferecer a quem vive e trabalha em Lisboa "uma rede de transportes públicos cómoda, eficiente e acessível, em termos económicos".
A partir daqui, acredita a advogada, as pessoas vão preferir deslocar-se na cidade de transportes públicos.
Quanto à extinção da EMEL, entende que a tarefa de regulamentar o estacionamento passaria a ser desempenhada, por exemplo, pela Polícia Municipal, mas longe dos moldes em que hoje esta empresa municipal atua.
"Consideramos o modelo absolutamente errado. As receitas da Câmara Municipal advêm única e exclusivamente de impostos, multas e emolumentos aplicados aos cidadãos. Isso não pode continuar", concluiu.
Além de Joana Miranda, concorrem à presidência da Câmara de Lisboa o socialista António Costa, Fernando Seara (pela coligação "Sentir Lisboa", PSD/CDS/MPT), João Ferreira (CDU), João Semedo (BE), Nuno Correia da Silva (pela coligação "Plataforma de Cidadania", PPM/PND/PPV), Paulo Borges (PAN), João Patrocínio (PNR) e Amândio Madaleno (PTP).
A Câmara de Lisboa é atualmente composta por oito vereadores da lista do PS (três de movimentos independentes), sete eleitos pela coligação PSD/CDS-PP/MPT/PPM e um pela CDU.
Publicado no jornal Oeste Global
terça-feira, 17 de setembro de 2013
Juízes consideraram "inadmissível" punição ao denunciante (Cascais)
Desde que denunciou os crimes em 2006 que a carreira do jovem oficial ficou congelada. Juízes elogiaram a sua coragem.
O tenente Carlos Coelho tinha 27 anos quando, em 2006, chegou à Escola Prática da Guarda (EPG) para ser o chefe da contabilidade. Primeiro classificado do curso da Academia Militar, em poucos dias detetou uma série de irregularidades nos procedimentos de contratações e aquisições da EPG, a que os seus antecessores tinham fechado os olhos. Confrontou o seu superior direto, o agora condenado Tenente Coronel Manuel Pinheito, mas este ignorou as suas preocupações. Decidiu então informar o comandante da Unidade, o major-general Carlos Chaves (atual responsável pela reforma da Defesa e ex-assessor do primeiro-ministro), que lhe deu todo o apoio nas suas averiguações e mandou anular três concursos.
Internamente, a sua atitude foi mal compreendida num clima castrante, pouco habituado a que subordinados pusessem em causa os superiores. Começou a ser ostracizado e, também como o comandante Carlos Chaves, recebeu ameaça de morte. Mas a publicação de uma notícia sobre o caso, no jornal Expresso, foi para o jovem tenente o início de um penoso processo. O então ministro da Administração Interna, António Costa mandou instaurar contra o tenente um processo disciplinar, sob a acusação de não ter impedido que a informação chegasse à comunicação social, designadamente ao jornal Expresso, que deu a notícia em primeira mão.
Ao mesmo tempo, uma "oportuna" carta anónima ao comando da GNR, alegando que tinha recebido "presentes" de uma empresa, deu origem a um processo-crime (do qual foi seis anos depois absolvido) que o impediu de progredir na carreira. Os seus camaradas de curso sã já majores, mas Carlos Coelho é o mais antigo tenente da GNR. Esteve em missão no Afeganistão, foi louvado pelo exército dos EUA, mas da GNR nenhum louvor por causa destes processos.
O coletivo de juízes, que julgou o seu antigo chefe, notou "amargura" no depoimento de Carlos Coelho, justificada, para o tribunal, pelas "consequências desagradáveis, quer a nível pessoal, quer a nível da carreira, como oficial da GNR, que a denúncia das situações que encontrou lhe trouxe" . Esta, sublinham os juizes, "é uma forma de punição inadmissível". Para o tribunal "é típico de uma organização castrense como a GNR". São entidades que "estimam resolver os problemas internos a nível interno sem que nada transpire para a opinião pública".
A GNR não autorizou o tenente Carlos Coelho a falar ao DN, mas, de acordo com o comando-geral, a sua promoção está a ser tratada.
Ao que o DN conseguiu apurar, o tenente "despiu" temporariamente a farda há cerca de um ano e está a dirigir a Polícia Municipal de Cascais.
Publicado no jornal Diário de Notícias
O tenente Carlos Coelho tinha 27 anos quando, em 2006, chegou à Escola Prática da Guarda (EPG) para ser o chefe da contabilidade. Primeiro classificado do curso da Academia Militar, em poucos dias detetou uma série de irregularidades nos procedimentos de contratações e aquisições da EPG, a que os seus antecessores tinham fechado os olhos. Confrontou o seu superior direto, o agora condenado Tenente Coronel Manuel Pinheito, mas este ignorou as suas preocupações. Decidiu então informar o comandante da Unidade, o major-general Carlos Chaves (atual responsável pela reforma da Defesa e ex-assessor do primeiro-ministro), que lhe deu todo o apoio nas suas averiguações e mandou anular três concursos.
Internamente, a sua atitude foi mal compreendida num clima castrante, pouco habituado a que subordinados pusessem em causa os superiores. Começou a ser ostracizado e, também como o comandante Carlos Chaves, recebeu ameaça de morte. Mas a publicação de uma notícia sobre o caso, no jornal Expresso, foi para o jovem tenente o início de um penoso processo. O então ministro da Administração Interna, António Costa mandou instaurar contra o tenente um processo disciplinar, sob a acusação de não ter impedido que a informação chegasse à comunicação social, designadamente ao jornal Expresso, que deu a notícia em primeira mão.
Ao mesmo tempo, uma "oportuna" carta anónima ao comando da GNR, alegando que tinha recebido "presentes" de uma empresa, deu origem a um processo-crime (do qual foi seis anos depois absolvido) que o impediu de progredir na carreira. Os seus camaradas de curso sã já majores, mas Carlos Coelho é o mais antigo tenente da GNR. Esteve em missão no Afeganistão, foi louvado pelo exército dos EUA, mas da GNR nenhum louvor por causa destes processos.
O coletivo de juízes, que julgou o seu antigo chefe, notou "amargura" no depoimento de Carlos Coelho, justificada, para o tribunal, pelas "consequências desagradáveis, quer a nível pessoal, quer a nível da carreira, como oficial da GNR, que a denúncia das situações que encontrou lhe trouxe" . Esta, sublinham os juizes, "é uma forma de punição inadmissível". Para o tribunal "é típico de uma organização castrense como a GNR". São entidades que "estimam resolver os problemas internos a nível interno sem que nada transpire para a opinião pública".
A GNR não autorizou o tenente Carlos Coelho a falar ao DN, mas, de acordo com o comando-geral, a sua promoção está a ser tratada.
Ao que o DN conseguiu apurar, o tenente "despiu" temporariamente a farda há cerca de um ano e está a dirigir a Polícia Municipal de Cascais.
Publicado no jornal Diário de Notícias
segunda-feira, 16 de setembro de 2013
Ensino Básico abre “com melhores condições” em Ponta Delgada
“As obras de reparação em três as escolas de Ponta Delgada, que disponibilizaram mais espaços para alunos e corpo docente, no ano passado, com a abertura de novas salas de ATL, e a continuidade da presença da Polícia Municipal junto aos estabelecimentos de ensino são indicadores de que o ano letivo 2013/2014 em Ponta Delgada começa com melhores condições de aprendizagem e de segurança no 1º Ciclo”, refere nota informativa da autarquia.
“A Escola EB/JI de São José (na Vitória), a Escola EB/JI Linhares Furtado (na Fajã de Baixo), e a Escola 2 do Livramento (junto à igreja) são escolas do 1º Ciclo do Ensino Básico que foram alvo, no último ano, de obras de grande reparação e de ampliação, cujo objetivo foi o de criar ou renovar valências como salas de aula, espaços para refeitório e aulas de educação física, biblioteca, salas de professores e para auxiliares de educação, sala de espera para os alunos e novos acessos para que os pais possam recolher as suas crianças com segurança, instalações sanitárias, e espaço para a criação de novas salas de ATL, onde os mais novos possam ficar e ocupar os tempos livres depois das aulas.
O mesmo tipo de condições vão ser criadas quando concluídas as intervenções, iniciadas este verão, de reparação e ampliação de mais três escolas: a José Cordeiro (Arrifes), Ramalho (Santa Clara) e EB/JI da Matriz (em São Sebastião, também, conhecida pela Escola das Anexas).
Com a obra já feita e as intervenções agora em curso, o investimento do Município, comparticipado com fundos comunitários, ascende aos 9 milhões de euros.
A este investimento, feito com a ajuda comunitária, acrescem as intervenções de manutenção, por parte da Câmara, na meia centena de escolas do Parque Escolar de Ponta Delgada destinado ao Ensino Básico, que ocorre durante as férias com obras como pinturas, colocação de vedações, arranjos nas salas de aula, reparações de sanitários e outras ações do género nas instalações escolares.
No caso dos Atelieres de tempos livres, por exemplo, a intervenção na Escola da Vitória levou a que o número de espaços para este fim aumentasse para 3; com a obra que decorre na Escola do Ramalho, em Santa Clara, passarão de 2 para 3 as salas de ATL, e a Escola da Fajã de Baixo, que possui 1 sala de ATL, vai passar a dispor de 2.
No arranque de mais um ano letivo, a Câmara Municipal mantém a prioridade da presença e visibilidade da Polícia Municipal junto às escolas do 1º Ciclo. Trata-se de uma presença preventiva e dissuasora de práticas ilícitas que ponham em causa a segurança dos alunos e o funcionamento das atividades normais das escolas. E isto, para além da intervenção da Polícia Municipal, junto às maiores escolas, no ordenamento do trânsito e no apoio ao atravessamento das crianças para os seus estabelecimentos de ensino.
Além disto, salienta-se que, com as obras da Escola das Anexas e a necessária deslocalização dos respetivos alunos para outros estabelecimentos de ensino, o Polivalente de Serviços de São Sebastião, localizado na Rua Dr. Alberto Carlos Paula de Oliveira (Bairros Novos), passará a ser ponto de encontro das crianças daquele estabelecimento de ensino.
A partir das 8h00, os pais vão poder deixar os filhos naquele local onde os espera uma auxiliar educativa, e dois Polícias Municipais que assegurarão o seu acolhimento, entrada em autocarros para se deslocarem às escolas já sinalizadas, bem como a segurança e o fluxo de trânsito na zona.
À tarde, depois do fim das aulas, o espaço acolherá as crianças, em segurança, para que os pais venham busca-las para casa ou para o seu encaminhamento para os ATL.”
Publicado no jornal Açores9
“A Escola EB/JI de São José (na Vitória), a Escola EB/JI Linhares Furtado (na Fajã de Baixo), e a Escola 2 do Livramento (junto à igreja) são escolas do 1º Ciclo do Ensino Básico que foram alvo, no último ano, de obras de grande reparação e de ampliação, cujo objetivo foi o de criar ou renovar valências como salas de aula, espaços para refeitório e aulas de educação física, biblioteca, salas de professores e para auxiliares de educação, sala de espera para os alunos e novos acessos para que os pais possam recolher as suas crianças com segurança, instalações sanitárias, e espaço para a criação de novas salas de ATL, onde os mais novos possam ficar e ocupar os tempos livres depois das aulas.
O mesmo tipo de condições vão ser criadas quando concluídas as intervenções, iniciadas este verão, de reparação e ampliação de mais três escolas: a José Cordeiro (Arrifes), Ramalho (Santa Clara) e EB/JI da Matriz (em São Sebastião, também, conhecida pela Escola das Anexas).
Com a obra já feita e as intervenções agora em curso, o investimento do Município, comparticipado com fundos comunitários, ascende aos 9 milhões de euros.
A este investimento, feito com a ajuda comunitária, acrescem as intervenções de manutenção, por parte da Câmara, na meia centena de escolas do Parque Escolar de Ponta Delgada destinado ao Ensino Básico, que ocorre durante as férias com obras como pinturas, colocação de vedações, arranjos nas salas de aula, reparações de sanitários e outras ações do género nas instalações escolares.
No caso dos Atelieres de tempos livres, por exemplo, a intervenção na Escola da Vitória levou a que o número de espaços para este fim aumentasse para 3; com a obra que decorre na Escola do Ramalho, em Santa Clara, passarão de 2 para 3 as salas de ATL, e a Escola da Fajã de Baixo, que possui 1 sala de ATL, vai passar a dispor de 2.
No arranque de mais um ano letivo, a Câmara Municipal mantém a prioridade da presença e visibilidade da Polícia Municipal junto às escolas do 1º Ciclo. Trata-se de uma presença preventiva e dissuasora de práticas ilícitas que ponham em causa a segurança dos alunos e o funcionamento das atividades normais das escolas. E isto, para além da intervenção da Polícia Municipal, junto às maiores escolas, no ordenamento do trânsito e no apoio ao atravessamento das crianças para os seus estabelecimentos de ensino.
Além disto, salienta-se que, com as obras da Escola das Anexas e a necessária deslocalização dos respetivos alunos para outros estabelecimentos de ensino, o Polivalente de Serviços de São Sebastião, localizado na Rua Dr. Alberto Carlos Paula de Oliveira (Bairros Novos), passará a ser ponto de encontro das crianças daquele estabelecimento de ensino.
A partir das 8h00, os pais vão poder deixar os filhos naquele local onde os espera uma auxiliar educativa, e dois Polícias Municipais que assegurarão o seu acolhimento, entrada em autocarros para se deslocarem às escolas já sinalizadas, bem como a segurança e o fluxo de trânsito na zona.
À tarde, depois do fim das aulas, o espaço acolherá as crianças, em segurança, para que os pais venham busca-las para casa ou para o seu encaminhamento para os ATL.”
Publicado no jornal Açores9
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