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sexta-feira, 16 de maio de 2014

GNR fez queixa da Policia Municipal (Fafe)

ACTUALIZADO A 20/05/2014

A GNR confirmou hoje que apresentou queixa contra a Polícia Municipal (PM) de Fafe por usurpação de funções, pelo alegado policiamento de um jogo de andebol, mas a Câmara local garante que a PM "não foi requisitada" para tal. "Foi feita uma participação ao tribunal por usurpação de funções. O policiamento de um jogo é uma função das forças de segurança e a PM não é uma força de segurança", disse hoje à Lusa o responsável pelas Relações Públicas do Comando Distrital da GNR de Braga.

Contactado pela Lusa, o vereador da Proteção Civil na Câmara de Fafe, Vítor Moreira, que tutela a PM, garantiu que a Polícia Municipal "não foi requisitada" para o jogo em questão, que opôs o Andebol Clube de Fafe ao Belenenses e que se realizou no Pavilhão Municipal.

O autarca acrescentou que a Câmara "não foi notificada" de qualquer queixa e sublinhou que a PM "faz rondas todos os dias por todos os edifícios municipais", entre os quais o pavilhão desportivo. "Se calhar, os agentes da PM estavam lá no âmbito dessas rondas diárias, não sei", disse ainda Vítor Moreira, adiantando que vai tentar apurar o que efectivamente se passou. Segundo a edição de hoje do Jornal de Notícias, o Andebol Clube de Fafe nunca requisitou a GNR para o policiamento dos jogos, tendo sempre optado por segurança privada.

No entanto, no jogo contra o Belenenses os árbitros terão exigido o policiamento pela GNR, mas os responsáveis do clube tê-los-ão convencido a autorizar o jogo com a presença de elementos da PM.

A Lusa tentou ouvir, por telefone, a direcção do Andebol Clube de Fafe, mas da sede da colectividade ninguém atendeu.

Publicado no jornal Diário de Notícias

O Notícias de Fafe sabe que a GNR se prepara para fazer uma exposição ao Ministério Público por causa de um alegado policiamento que a Polícia Municipal terá feito ao jogo de andebol do Nacional da 1ª Divisão, realizado no último sábado, no Pavilhão Municipal, entre o Andebol Clube de Fafe e o Belenenses, usurpando, assim, as funções para as quais tem competência legal.


Publicado no jornal Notícias de Fafe

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Comandante da polícia é acusado de sequestro por 23 agentes (Ponta Delgada)

Deu entrada na terça-feira no Tribunal Judicial de Ponta Delgada, nos Açores, uma queixa-crime contra o antigo comandante da Polícia Municipal local. Os autores do processo são 23 agentes daquela força policial que é constituída por 28 polícias, escreve hoje o Jornal de Notícias.

Alberto Peixoto já não é comandante da Polícia Municipal de Ponta Delgada, pois apresentou a sua demissão. Actualmente trabalha na PSP de Lisboa e enfrenta uma queixa-crime apresentada por 23 dos seus antigos agentes. O antigo comandante é acusado de dois crimes de sequestro, cinco de usurpação de funções, dois de coacção, 13 de abuso de poder e cinco de denegação de justiça e prevaricação.

De acordo com a queixa-crime a que o Jornal de Notícias teve acesso, Alberto Peixoto ordenou “detenções ilegais” e “constituiu arguidos quando tal é vedado à Polícia Municipal, uma vez que não é um órgão de polícia criminal”.

A acusação cita episódios de “coacção psicológica e física” a sem-abrigos, tendo sido alguns dos quais “transportados à força” para a sede da Polícia Municipal onde permaneceram “sequestrados” e “privados de liberdade”.

O mesmo documento refere ainda que quando os agentes “não se portavam bem” eram “castigados” pelo comandante com patrulhas apeadas até 12 quilómetros. Alberto Peixoto é também acusado de nomear agentes quando não se encontrava habilitado para tal.

Publicado no jornal Notícias ao Minuto