O despejo de Inês Miguel, de 21 anos, e do filho de 4 meses, no bairro da Boavista (Lisboa), foi ontem suspenso, após entrada de providência cautelar no Tribunal Administrativo de Lisboa e envio de cópia para a câmara. Às 09h30, um agente da PSP informou Inês de que o despejo "foi cancelado por agora", verificou o CM no local.
A câmara e a Gebalis não esclarecem se havia despejo em curso e se o mesmo foi suspenso. Segundo a advogada Elisabete Baldo, que apoia graciosamente Inês, ela foi "notificada verbalmente do despejo pela Polícia Municipal (PM)". "A PM disse-me que tinham recebido pedido de apoio da Gebalis para um despejo, mas não tinham um documento. E quem tem poder para despejar é a câmara", disse.
Inês garante que vive na casa da avó desde que nasceu, mas a Gebalis diz não ter provas. E diz que após a morte da avó, em 2010, perdeu o direito à casa. Ao CM, a Gebalis admite não ter valorizado uma declaração das Finanças. E diz desconhecer uma da Junta de Benfica que o CM consultou. O caso revoltou ontem os moradores.
Publicado na revista Sábado
terça-feira, 27 de janeiro de 2015
segunda-feira, 26 de janeiro de 2015
Mãe e bebé são hoje despejados (Lisboa)
Inês Miguel garante que vive desde que nasceu, há 21 anos, no T3 que a Câmara de Lisboa atribuiu à avó, no Bairro da Boavista. Os pais saíram entretanto para outra casa no bairro, mas ela continuou com a avó, que faleceu em 2010.
"Tentei passar para meu nome, mas a Gebalis [empresa que gere os bairros municipais] diz que não tenho direito porque não estava na ficha. Amanhã [hoje] às 09h30, a polícia vem despejar-nos e não tenho para onde ir", disse ao CM Inês, que está desempregada e vive do abono de família, da ajuda dos pais e do apoio do pai do bebé de 4 meses.
"A Polícia Municipal disse que o meu filho vai para uma instituição e eu para uma casa-abrigo, mas não vou admitir isso", frisou. O CM tentou, sem sucesso, obter esclarecimentos da Câmara de Lisboa.
Santa Casa não passou comprovativo.
Inês afirma que, quando a avó adoeceu e teve de amputar uma perna, pediu ajuda à Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. "Vinham ajudá-la entre as 09h00 e as 15 h00, quando eu estava na escola. À noite e ao fim de semana eu tratava dela e a Santa Casa sabia disso. A Gebalis disse-me que, se eu conseguisse um papel da Santa Casa a provar que vivia com ela, ficava com esta ou com outra casa. Não sei porquê, a Santa Casa deu a minha avó como isolada", contou Inês, frisando que no Bairro da Boavista "há muitas casas vazias".
publicado no jornal Correio da Manhã
"Tentei passar para meu nome, mas a Gebalis [empresa que gere os bairros municipais] diz que não tenho direito porque não estava na ficha. Amanhã [hoje] às 09h30, a polícia vem despejar-nos e não tenho para onde ir", disse ao CM Inês, que está desempregada e vive do abono de família, da ajuda dos pais e do apoio do pai do bebé de 4 meses.
"A Polícia Municipal disse que o meu filho vai para uma instituição e eu para uma casa-abrigo, mas não vou admitir isso", frisou. O CM tentou, sem sucesso, obter esclarecimentos da Câmara de Lisboa.
Santa Casa não passou comprovativo.
Inês afirma que, quando a avó adoeceu e teve de amputar uma perna, pediu ajuda à Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. "Vinham ajudá-la entre as 09h00 e as 15 h00, quando eu estava na escola. À noite e ao fim de semana eu tratava dela e a Santa Casa sabia disso. A Gebalis disse-me que, se eu conseguisse um papel da Santa Casa a provar que vivia com ela, ficava com esta ou com outra casa. Não sei porquê, a Santa Casa deu a minha avó como isolada", contou Inês, frisando que no Bairro da Boavista "há muitas casas vazias".
publicado no jornal Correio da Manhã
sábado, 24 de janeiro de 2015
Autoridades fiscalizam horário das lojas de conveniência do Cais do Sodré (Lisboa)
A fiscalização ao novo horário das lojas de conveniência do Cais do Sodré foi iniciada esta sexta-feira, com os comerciantes a anteciparem quebras nas vendas agora que passam a fechar quatro horas mais cedo, às 22:00.
Esta restrição de horário deve-se à entrada em vigor de um despacho da Câmara de Lisboa que abrange a zona do Cais do Sodré, Santos e Bica, e que prevê também que os bares passem, a partir desta sexta-feira, a poder funcionar só até às 02:00 aos dias úteis e às 03:00 ao fim de semana, deixando também de poder vender bebidas para fora a partir da 01:00.
No primeiro dia de entrada em vigor das alterações, o vereador da Higiene Urbana da Câmara de Lisboa, Duarte Cordeiro, acompanhou a fiscalização às lojas de conveniência no Cais do Sodré realizada pela Polícia Municipal de Lisboa (PML) e Polícia de Segurança Pública (PSP).
“Pretende-se uma fiscalização inteligente” com a colaboração dos proprietários dos estabelecimentos para “acima de tudo diminuir o ruído na rua a partir de uma determinada hora”, disse à Lusa o vereador, reforçando que o objectivo é conciliar a diversão nocturna e o descanso das pessoas que habitam nestes bairros históricos.
Os comerciantes das lojas de conveniência sentem que “não é justo” serem obrigados a fechar mais cedo e garantem que não são eles a origem do barulho que incomoda os moradores.
O proprietário da Loja de Conveniência Indiano, na Rua Bernardino Costa, aberta desde Agosto de 2013, disse que esta alteração de horário “vai ter um impacto negativo na facturação”.
Na Rua de São Paulo, Master Ilas Ali, proprietário de um mini-mercado que antes encerrava às 02:00, considera que “vai ser péssimo para o negócio”.
“Com três empregados a cargo, 1.600 euros de renda mensal, mais segurança social, taxas municipais, despesas de luz e água, o mais provável é ter de despedir alguém e mesmo assim não conseguir manter a porta aberta por muito mais tempo”, explicou Master Ilas Ali, que diz ter investido mais de 50 mil euros para abrir a loja em 2013.
Na mesma rua, o Minimercado Cybercafé, fonte de rendimento de todos os membros da família de Mohammad Zaman, é afectado com a redução de horário, pois “era a partir das 22:00 que vendia mais”.
“É injusto as regras serem só para o Cais do Sodré, Bica e Santos”, considerou o comerciante, acrescentando que na sua loja as pessoas compravam e iam-se embora sem fazer barulho.
Já um morador e proprietário de uma loja de vestuário na Rua de São Paulo, que não quis de ser identificado, acredita que as novas regras são positivas, queixando-se que há muitas noites em que não consegue dormir. “O barulho é tanto, depois urinam contras as montras das lojas e deixam garrafas de cerveja espalhadas”, descreveu.
Para Miguel Gonçalves, dono do bar Mercearia Tosca, na Rua Nova de Carvalho, conhecida pela Rua Cor de Rosa, “esta alteração de horários terá um impacto directamente em 50 a 60% das vendas”.
“Estas novas regras só vêm decretar a falência de uma série de pequenos bares, despedimentos de funcionários e o fenómeno do ‘botellon’, em que as pessoas começam a comprar as bebidas nos supermercados e vêm para a rua beber”, defendeu o proprietário do estabelecimento que costumava fechar às 04:00.
“O mais difícil vai ser explicar aos clientes que não podem sair do bar com as bebidas a partir da 01:00″, acrescentou.
Adepto da vida nocturna nesta zona da cidade, Nelson Matos, 32 anos, concorda com as restrições de horário para as pessoas deixarem de consumir à porta dos bares, de forma a evitar o ruído na rua, mas em relação às lojas de conveniência considerou que “não faz sentido”.
Publicado no jornal Observador
Esta restrição de horário deve-se à entrada em vigor de um despacho da Câmara de Lisboa que abrange a zona do Cais do Sodré, Santos e Bica, e que prevê também que os bares passem, a partir desta sexta-feira, a poder funcionar só até às 02:00 aos dias úteis e às 03:00 ao fim de semana, deixando também de poder vender bebidas para fora a partir da 01:00.
No primeiro dia de entrada em vigor das alterações, o vereador da Higiene Urbana da Câmara de Lisboa, Duarte Cordeiro, acompanhou a fiscalização às lojas de conveniência no Cais do Sodré realizada pela Polícia Municipal de Lisboa (PML) e Polícia de Segurança Pública (PSP).
“Pretende-se uma fiscalização inteligente” com a colaboração dos proprietários dos estabelecimentos para “acima de tudo diminuir o ruído na rua a partir de uma determinada hora”, disse à Lusa o vereador, reforçando que o objectivo é conciliar a diversão nocturna e o descanso das pessoas que habitam nestes bairros históricos.
Os comerciantes das lojas de conveniência sentem que “não é justo” serem obrigados a fechar mais cedo e garantem que não são eles a origem do barulho que incomoda os moradores.
O proprietário da Loja de Conveniência Indiano, na Rua Bernardino Costa, aberta desde Agosto de 2013, disse que esta alteração de horário “vai ter um impacto negativo na facturação”.
Na Rua de São Paulo, Master Ilas Ali, proprietário de um mini-mercado que antes encerrava às 02:00, considera que “vai ser péssimo para o negócio”.
“Com três empregados a cargo, 1.600 euros de renda mensal, mais segurança social, taxas municipais, despesas de luz e água, o mais provável é ter de despedir alguém e mesmo assim não conseguir manter a porta aberta por muito mais tempo”, explicou Master Ilas Ali, que diz ter investido mais de 50 mil euros para abrir a loja em 2013.
Na mesma rua, o Minimercado Cybercafé, fonte de rendimento de todos os membros da família de Mohammad Zaman, é afectado com a redução de horário, pois “era a partir das 22:00 que vendia mais”.
“É injusto as regras serem só para o Cais do Sodré, Bica e Santos”, considerou o comerciante, acrescentando que na sua loja as pessoas compravam e iam-se embora sem fazer barulho.
Já um morador e proprietário de uma loja de vestuário na Rua de São Paulo, que não quis de ser identificado, acredita que as novas regras são positivas, queixando-se que há muitas noites em que não consegue dormir. “O barulho é tanto, depois urinam contras as montras das lojas e deixam garrafas de cerveja espalhadas”, descreveu.
Para Miguel Gonçalves, dono do bar Mercearia Tosca, na Rua Nova de Carvalho, conhecida pela Rua Cor de Rosa, “esta alteração de horários terá um impacto directamente em 50 a 60% das vendas”.
“Estas novas regras só vêm decretar a falência de uma série de pequenos bares, despedimentos de funcionários e o fenómeno do ‘botellon’, em que as pessoas começam a comprar as bebidas nos supermercados e vêm para a rua beber”, defendeu o proprietário do estabelecimento que costumava fechar às 04:00.
“O mais difícil vai ser explicar aos clientes que não podem sair do bar com as bebidas a partir da 01:00″, acrescentou.
Adepto da vida nocturna nesta zona da cidade, Nelson Matos, 32 anos, concorda com as restrições de horário para as pessoas deixarem de consumir à porta dos bares, de forma a evitar o ruído na rua, mas em relação às lojas de conveniência considerou que “não faz sentido”.
Publicado no jornal Observador
terça-feira, 20 de janeiro de 2015
Polícia de Paredes vai visitar idosos isolados com informações sobre segurança
Agentes da Polícia Municipal de Paredes vão iniciar, na quarta-feira, visitas aos idosos que vivem nos pontos mais isolados do concelho para dar informações sobre segurança, numa acção preventiva contra furtos e outros incidentes.
"Pretende-se, acima de tudo, prevenir situações de risco, burla, mesmo de violência no caso de alguns incidentes que acontecem com os idosos, os quais, por natureza, estão mais isolados, fragilizados e debilitados fisicamente", explicou à Lusa a vereadora Hermínia Moreira.
A autarca falava aos jornalistas após a apresentação da acção "Paredes na Rota da Protecção do Idoso em Segurança", junto de dezenas de idosos, que hoje decorreu na freguesia de Aguiar de Sousa, a mais afastada da sede do concelho.
Na sessão, três agentes da Polícia Municipal deram conselhos aos idosos sobre os cuidados a tomar para prevenir incidentes, como tentativas de furtos ou serem enganados por pessoas com identificações falsas. Também foram deixados alguns desdobráveis com informações e contactos úteis.
O serviço vai afectar a totalidade dos 18 elementos que integram a Polícia Municipal, numa acção que pretende também ter um efeito dissuasor.
Para a vereadora Hermínia Moreira, nesta acção haverá a preocupação de "valorizar e privilegiar primeiro as pessoas que estão mais isoladas das respostas que poderão ser a solução para os seus problemas, em determinado momento de crise".
Assinalando o simbolismo de a medida ter sido apresentada na freguesia mais afastada do centro de Paredes, a autarca prometeu que o projecto deve ser alargado a todo o concelho, "de forma faseada".
"Vamos dando um passo de cada vez, no intuito de o alargar a todo o território", destacou.
À Lusa, contou que os idosos que vivem sozinhos ou em zonas mais isoladas estão identificados, num trabalho que envolveu os serviços sociais dos municípios, as instituições de solidariedade e as juntas de freguesias.
São esses, prometeu, que merecerão atenção redobrada das patrulhas.
Além das sensibilizações nas juntas de freguesia, os agentes vão percorrer as instituições de solidariedade que acolhem idosos para transmitir os cuidados a ter em matérias de segurança e o que fazer em situação de risco, quando permanecem em casa ou quando circulam nas ruas.
"Não temos dúvida de que este projecto vai colher aceitação da população e que vai ser uma mais-valia", comentou a vereadora da Acção Social.
O trabalho hoje anunciado vai complementar, vincou ainda, o Serviço de Tele-assistência que existe no concelho desde 2009 e que beneficia algumas dezenas de idosos que vivem sozinhos.
"É uma resposta muito válida e um fator de segurança para os idosos e conforto para os seus familiares", concluiu.
Publicado no portal do Porto Canal
A autarca falava aos jornalistas após a apresentação da acção "Paredes na Rota da Protecção do Idoso em Segurança", junto de dezenas de idosos, que hoje decorreu na freguesia de Aguiar de Sousa, a mais afastada da sede do concelho.
Na sessão, três agentes da Polícia Municipal deram conselhos aos idosos sobre os cuidados a tomar para prevenir incidentes, como tentativas de furtos ou serem enganados por pessoas com identificações falsas. Também foram deixados alguns desdobráveis com informações e contactos úteis.
O serviço vai afectar a totalidade dos 18 elementos que integram a Polícia Municipal, numa acção que pretende também ter um efeito dissuasor.
Para a vereadora Hermínia Moreira, nesta acção haverá a preocupação de "valorizar e privilegiar primeiro as pessoas que estão mais isoladas das respostas que poderão ser a solução para os seus problemas, em determinado momento de crise".
Assinalando o simbolismo de a medida ter sido apresentada na freguesia mais afastada do centro de Paredes, a autarca prometeu que o projecto deve ser alargado a todo o concelho, "de forma faseada".
"Vamos dando um passo de cada vez, no intuito de o alargar a todo o território", destacou.
À Lusa, contou que os idosos que vivem sozinhos ou em zonas mais isoladas estão identificados, num trabalho que envolveu os serviços sociais dos municípios, as instituições de solidariedade e as juntas de freguesias.
São esses, prometeu, que merecerão atenção redobrada das patrulhas.
Além das sensibilizações nas juntas de freguesia, os agentes vão percorrer as instituições de solidariedade que acolhem idosos para transmitir os cuidados a ter em matérias de segurança e o que fazer em situação de risco, quando permanecem em casa ou quando circulam nas ruas.
"Não temos dúvida de que este projecto vai colher aceitação da população e que vai ser uma mais-valia", comentou a vereadora da Acção Social.
O trabalho hoje anunciado vai complementar, vincou ainda, o Serviço de Tele-assistência que existe no concelho desde 2009 e que beneficia algumas dezenas de idosos que vivem sozinhos.
"É uma resposta muito válida e um fator de segurança para os idosos e conforto para os seus familiares", concluiu.
Publicado no portal do Porto Canal
Câmara de Lisboa lança “blitz” contra o lixo na rua
A Câmara de Lisboa arranca esta terça-feira com um “blitz” de fiscalização de higiene urbana. A acção vai passar ao longo do ano nas 24 freguesias da capital.
A freguesia da Ajuda vai ser a primeira a receber a acção, nomeadamente as zonas do Largo da Boa Hora, Travessa da Boa Hora, Rua do Guarda Jóias, Calçada da Memória e Rua Alfredo Silva.
O dispositivo operacional contará com efectivos da Polícia Municipal e do Núcleo de Fiscalização do Departamento de Higiene Urbana da CML e contará com a participação dos vereadores Duarte Cordeiro e Carlos Castro e o presidente da junta local”, indica a autarquia, em comunicado.
Com este “blitz” a Câmara de Lisboa pretende “alertar os munícipes para a acção quotidiana de fiscalização na área dos resíduos e demonstrar a importância do cumprimento das regras estabelecidas na sua deposição”.
Publicado no portal da Rádio Renascença
A freguesia da Ajuda vai ser a primeira a receber a acção, nomeadamente as zonas do Largo da Boa Hora, Travessa da Boa Hora, Rua do Guarda Jóias, Calçada da Memória e Rua Alfredo Silva.
O dispositivo operacional contará com efectivos da Polícia Municipal e do Núcleo de Fiscalização do Departamento de Higiene Urbana da CML e contará com a participação dos vereadores Duarte Cordeiro e Carlos Castro e o presidente da junta local”, indica a autarquia, em comunicado.
Com este “blitz” a Câmara de Lisboa pretende “alertar os munícipes para a acção quotidiana de fiscalização na área dos resíduos e demonstrar a importância do cumprimento das regras estabelecidas na sua deposição”.
Publicado no portal da Rádio Renascença
terça-feira, 13 de janeiro de 2015
Comentadores da RUM criticam estacionamentos indevidos em Braga
“Uma autêntica selva”, é assim que o comentador socialista Jorge Cruz define os estacionamentos indevidos nalgumas artérias da cidade de Braga, em particular no centro histórico. A questão foi lançada pelo comentador socialista, no debate político da RUM, Praça do Município, este fim de semana.
Jorge Cruz apresentou alguns maus exemplos de estacionamentos indevidos em algumas artérias da cidade “principalmente na zona histórica”. O comentador socialista referiu que é evidente que “o horário de cargas e descargas não é cumprido”. Pessoas que se têm de desviar para não serem atropeladas, “crianças que saem a correr de estabelecimentos comerciais, pessoas com dificuldades de locomoção que se confrontam com alguns problemas em determinadas zonas do centro histórico, são algumas das consequências. Para o comentador socialista, se as regras de trânsito não são cumpridas, as forças de segurança devem fazer o devido trabalho de fiscalização.
Uma situação evidente e com a qual o comentador do PSD, João Granja, também concorda. O social democrata admitiu que “em determinados momentos houve alguma tolerância em relação a este comportamento” e as pessoas “nalguns casos abusam”. João Granja considera, por isso, que a Polícia Municipal “tem todas as condições para fazer uma intervenção mais intensa nesta matéria de fiscalização”. Entre os maus exemplos, o comentador do PSD referiu o Campo da Vinha.
Também o comentador do CDS condenou a atitude de muitos automobilistas. Carlos Neves assumiu que a maior parte dos portugueses “gosta de levar o carro até casa ou até às lojas se for possível”, esquecendo-se “regras e um conjunto de premissas de vida em sociedade”.
Publicado no sítio da Rádio Universitária do Minho
Jorge Cruz apresentou alguns maus exemplos de estacionamentos indevidos em algumas artérias da cidade “principalmente na zona histórica”. O comentador socialista referiu que é evidente que “o horário de cargas e descargas não é cumprido”. Pessoas que se têm de desviar para não serem atropeladas, “crianças que saem a correr de estabelecimentos comerciais, pessoas com dificuldades de locomoção que se confrontam com alguns problemas em determinadas zonas do centro histórico, são algumas das consequências. Para o comentador socialista, se as regras de trânsito não são cumpridas, as forças de segurança devem fazer o devido trabalho de fiscalização.
Uma situação evidente e com a qual o comentador do PSD, João Granja, também concorda. O social democrata admitiu que “em determinados momentos houve alguma tolerância em relação a este comportamento” e as pessoas “nalguns casos abusam”. João Granja considera, por isso, que a Polícia Municipal “tem todas as condições para fazer uma intervenção mais intensa nesta matéria de fiscalização”. Entre os maus exemplos, o comentador do PSD referiu o Campo da Vinha.
Também o comentador do CDS condenou a atitude de muitos automobilistas. Carlos Neves assumiu que a maior parte dos portugueses “gosta de levar o carro até casa ou até às lojas se for possível”, esquecendo-se “regras e um conjunto de premissas de vida em sociedade”.
Publicado no sítio da Rádio Universitária do Minho
sexta-feira, 9 de janeiro de 2015
Trabalhar por turnos aumenta o risco de morte prematura
Uma equipa internacional conduziu um estudo com base nos dados recolhidos dos registos de 22 anos da actividade de 75 mil enfermeiras norte-americanas. Este trabalho permitiu chegar a duas conclusões principais: o risco de doença cardiovascular agrava-se em apenas cinco anos de trabalho por turnos e, após 15 anos, as mulheres apresentam também um aumento de 25% no risco de cancro do pulmão. Ou seja, em traços gerais, ficou demonstrada a ligação directa entre o trabalho por turnos e a morte prematura.
É fácil de compreender que o trabalho por turnos é física e psicologicamente desgastante, quem o faz sente-o na pele. Em 2007, a Organização Mundial de Saúde classificou os turnos nocturnos como potenciadores da actividade tumoral devido às perturbações no ciclo circadiano (sono/vigília). O estudo agora publicado no American Journal of Preventive Medicine vem reforçar as implicações negativas do trabalho por turnos na saúde.
A investigadora Eva Schernhammer, professora associada na Universidade de Harvard, sublinhou a dimensão do estudo e o facto de, por incidir sobre apenas um género (mulheres) e uma única actividade profissional (enfermagem), ter permitido uma análise estatística mais apurada, o que não acontece quando se estuda a influência de comportamentos em diferentes profissões (apesar da existência de várias especialidades na enfermagem).
O trabalho por turnos é um assunto bem estudado e está associado a muitos problemas de saúde, entre eles: problemas gastrointestinais, diabetes tipo 2, obesidade, depressão, alteração do período menstrual, cancro da mama e infertilidade. A regularização dos ciclos do sono são difíceis de compensar, mas ainda assim é possível minimizar os riscos. Um estudo publicado em 2006 sugere que descansar, por pouco que seja, durante uma noite de trabalho, ajuda a minimizar os efeitos negativos das alterações do ciclo circadiano.
Publicado no jornal Observador
É fácil de compreender que o trabalho por turnos é física e psicologicamente desgastante, quem o faz sente-o na pele. Em 2007, a Organização Mundial de Saúde classificou os turnos nocturnos como potenciadores da actividade tumoral devido às perturbações no ciclo circadiano (sono/vigília). O estudo agora publicado no American Journal of Preventive Medicine vem reforçar as implicações negativas do trabalho por turnos na saúde.
A investigadora Eva Schernhammer, professora associada na Universidade de Harvard, sublinhou a dimensão do estudo e o facto de, por incidir sobre apenas um género (mulheres) e uma única actividade profissional (enfermagem), ter permitido uma análise estatística mais apurada, o que não acontece quando se estuda a influência de comportamentos em diferentes profissões (apesar da existência de várias especialidades na enfermagem).
O trabalho por turnos é um assunto bem estudado e está associado a muitos problemas de saúde, entre eles: problemas gastrointestinais, diabetes tipo 2, obesidade, depressão, alteração do período menstrual, cancro da mama e infertilidade. A regularização dos ciclos do sono são difíceis de compensar, mas ainda assim é possível minimizar os riscos. Um estudo publicado em 2006 sugere que descansar, por pouco que seja, durante uma noite de trabalho, ajuda a minimizar os efeitos negativos das alterações do ciclo circadiano.
Publicado no jornal Observador
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