sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Carros rebocados no Silo-Auto (Porto)

Ao mudar o parque destinado aos veículos em infracção rebocados dos "Caminhos do Romântico" para o Silo-Auto, a Polícia Municipal do Porto diminui o tempo médio de percurso, aumentando a capacidade de intervenção e fiscalização na baixa, para combate ao estacionamento indevido. O Porto.pt acompanhou uma operação de reboque de um carro estacionado em local proibido.

O silo-auto, cuja capacidade máxima nunca é atingida, passa assim a ser o local onde os automobilistas que viram os seus carros rebocados, devem ir buscar a sua viatura, com ganhos de tempo e um substancial aumento de capacidade, já que os percursos dos reboques da Polícia Municipal passarão a ser, em média, mais curtos. Por outro lado, as acessibilidades ao conhecido parque da baixa do Porto são bem melhores do que acontecia com o anterior parque, não servido por transportes públicos.

No parque dos Caminhos do Romântico havia apenas 40 lugares disponíveis para a Polícia Municipal, enquanto o Silo-Auto reserva agora 123 para este efeito.

A Câmara do Porto espera, com esta medida e com a concessão do estacionamento à superfície, aumentar a fiscalização e dissuadir os automobilistas no estacionamento abusivo.

Caso lhe aconteça não encontrar o carro no local onde o estacionou, a Polícia Municipal recomenda-lhe que envie um SMS para o número 3838, escrevendo "reboque (espaço) matricula". Assim, poderá saber se o seu carro foi efectivamente rebocado e onde se pode dirigir para o reaver. No caso de este SMS não acusar a recepção do seu veículo no parque de reboques, deve dirigir-se à esquadra mais próxima, pois a viatura poderá ter sido furtada.



Publicado no portal Porto.

terça-feira, 25 de agosto de 2015

SNPM apela à participação em estudo acerca do síndrome de Burnout

Segue para participação o questionário acerca do síndrome de Burnout nas forças de segurança e serviços de segurança.

Este questionário faz parte da tese de mestrado de Dr.ª Ana Fialho a quem nos foi solicitado a participação e tem como objectivo relacionar a qualidade de vida e as estratégias de coping com Burnout, aprofundando assim as causas que levam ao crescente numero de suicídios por parte de elementos das forças e serviços de segurança.

Segue abaixo o link para o questionário:

Síndrome de Burnout nas forças de segurança e serviços de segurança

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Cabeceiras de Basto atribui novo fardamento à Polícia Municipal

Depois de ter sido adquirida recentemente uma nova viatura, foi agora a vez dos seis agentes que compõem esta força policial receberem uma nova farda, uma farda mais adequada e moderna e com as características legais actuais.

A entrada em vigor da renovada imagem ficou assinalada com a visita do Presidente da Câmara Municipal, Francisco Alves, ao serviço da Polícia. O edil inteirou-se desta nova realidade, ao mesmo tempo que, numa breve reunião que ocorreu com todos os agentes, o Presidente assinalou a vontade da Câmara Municipal em continuar a investir na melhoria das condições de trabalho destes polícias municipais, dando conta também de que a breve prazo se espera a chegada do novo Sistema de Contra-ordenações, algo que virá reforçar a autoridade da Polícia em benefício da população. Referiu ainda que até ao final do ano serão entregues as peças de vestuário da farda próprias para o Inverno.

O presidente informou que, na nova viatura todo o terreno e no fardamento, a Câmara Municipal investiu neste ano 33 mil euros.

Da polícia municipal surgiram manifestações de satisfação pela chegada de novos equipamentos ao mesmo tempo que solicitaram ao Presidente a melhor atenção para questões relacionadas com a sua valorização pessoal e profissional.

O Presidente informou que a Câmara Municipal está atenta e não deixará de analisar, num quadro de legalidade, oportunidade e disponibilidade, as pretensões da polícia, aliás já expressas em anterior reunião, pedindo a todos o maior empenho e dedicação no desempenho das funções de fiscalização e Protecção de pessoas e bens. Publicado no Blogue do Minho

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Auto-caravanistas que visitam Lisboa só podem acampar em Monsanto

Segundo a Câmara de Lisboa, é junto à estação fluvial de Belém que acontecem mais infracções de estacionamento e acampamento por parte de auto-caravanistas, sendo que "existe sinalização que proíbe expressamente o estacionamento de auto-caravanas e caravanas".

Diariamente, existem dezenas de auto-caravanas, predominantemente viaturas com matrícula estrangeira, estacionadas na zona de Belém, pelo que a Polícia Municipal de Lisboa tem vindo a fiscalizar, atribuindo multas que podem "variar entre 19,95 e 60 euros" e colocando bloqueadores automáticos nos veículos, constatou a Lusa no local.

A autarquia não tem contabilizado o número de autos instaurados e o valor total das multas destas infracções, mas esclarece que são "garantidamente valores residuais, face ao número total de autos levantados por infracções ao direito estradal".

As auto-caravanas podem estacionar "em qualquer lugar, excepto nos locais expressamente proibidos. Para acampar, o único espaço que existe é o Parque de Campismo de Monsanto", informou à Lusa a Câmara de Lisboa.

Para o presidente da Federação Portuguesa de Auto-caravanismo (FPA), José Pires, a cidade de Lisboa precisa de ter mais espaços onde os auto-caravanistas possam estacionar e parar normalmente 48 horas, "não basta dizer que há o parque de campismo, nem está certo ter apenas o parque de campismo".

Segundo a administração do Parque de Campismo de Monsanto - Lisboa Camping & Bungalows, o parque "é bastante extenso, com cerca de 38 hectares, pelo que é suficiente para receber todos os auto-caravanistas, caravanistas e campistas que visitam Lisboa".

Em relação às infracções de caravanistas estacionados ou acampados indevidamente, principalmente junto à estação fluvial de Belém, a administração do Parque de Campismo de Monsanto considera que acontecem porque "provavelmente, por razões económicas e também, de maior comodidade, tendo em vista um mais fácil acesso aos locais que pretendem visitar".

"A falta de controlo dos turistas que nos visitam e a permissividade na ocupação indevida no espaço é preocupante, transformando espaços de estacionamento em autênticos acampamentos", afirmou a administração do Parque de Campismo de Monsanto, em resposta à agência Lusa, defendendo uma actuação mais enérgica das autoridades administrativas e policiais.

O Parque de Campismo de Monsanto possui "171 alvéolos equipados para auto-caravanas" com preços entre 24,80 e 34,90 euros, 1.800 lugares de acampamento livre e 70 bungalows, com capacidade de ocupação de 355 camas.

"O ano 2013 foi o menos favorável dos últimos anos, devido à conjuntura económica não apenas nacional mas também europeia, uma vez que recebemos muitos clientes franceses e espanhóis. 2014 foi um pouco melhor e este ano estamos com um crescimento de cerca de 20% face ao período homólogo", revelou a administração.

O Lisboa Camping & Bungalows recebe clientes o ano todo, no entanto tem "um acréscimo de clientes entre os meses de Abril e Setembro".

Publicado no jornal Notícias ao Minuto

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Horários sem horários (Coimbra)

Li há dias no Diário de Coimbra algo que me deixou em choque. A Câmara Municipal, por decreto ou algo que o valha, quer fechar os cafés e bares às 02h00 e as esplanadas à meia-noite.

Coimbra, além de uma cidade estudantil com uma Universidade prestigiada a nível mundial, é uma cidade cheia de juventude. Seja estudante ou futrica, qualquer um gosta de ir “p’ra borga” e mergulhar nas noites, beber seu copo num bar, e conviver com outros amigos, jovens ou não.

Tenho 35 anos de idade. Habito na Baixa e, muitas vezes, a partir das 22h00 não se vê vivalma. Com isto não quer dizer que seja insegura, mas só o facto de se caminhar em ruas apertadas, becos e largos escuros, sem vida, dá-nos a sensação que no próximo cruzamento pode estar alguém com intenções maléficas. Como se sabe, o medo assenta essencialmente em factores psicológicos.

Sempre defendi que houvesse bares, cafés, discotecas na zona histórica, Alta e Baixa, assim na mesma linha do Bairro Alto, em Lisboa, mas com maior controlo, com menos sujidade e com mais policiamento. Acredito que Coimbra, na linha de Nova Iorque, poderá ser uma cidade que nunca dorme, com actividade 24 sobre 24 horas. A ser assim, havia sempre animação e iria trazer outra movida à cidade. Com esta atitude, a autarquia não está só a prejudicar comerciantes como está a ser autoritária. A meu ver, trocando por miúdos, a edilidade parece dizer: meninos, a partir das 02h00 não há mais bebidas para ninguém! Todos p’ra caminha. Já! Com esta deliberação está a impor quase uma lei marcial. Sei por experiência própria que é nesta hora de encerramento, 02h00, que começa a noite pra muitos jovens que vão a um bar antes de ir para uma discoteca; dos que vão, porque muitos mantém-se no bar com música ambiente.

Pergunto: como será a zona da Sé Velha, agora considerada um mini-Bairro Alto de Lisboa, sem animação? Sim, sei, há abusos, mas acho que culpa é da Câmara que não tem mão na desbunda, não mandando intervir a Polícia Municipal. Porque, vejamos, se há bebida, naturalmente, haverá sempre excessos. Por que não meter mais agentes a patrulhar a área? Já agora não esquecer casas de banho públicas. Suprindo esta necessidade, escusam os frequentadores dos bares sujarem com dejectos a vetusta catedral romana.

Se este Regulamento for aprovado, a Alta fica um deserto e a Baixa de igual modo. Ou seja, em vez de se reabilitar a noite de Coimbra o que se faz? Nada! Ou pior, dá-se uma facada mortal no turismo da cidade. A meu ver o executivo não devia impor este tipo de normas. Todos falam em revitalizar a Baixa. Como podemos concorrer com um Dolce Vitta se às 19h00 encerram as lojas e às 22h00 não se vê ninguém na rua e não há, nesta zona, quase quase nada que anime as pessoas que a visitam? Poderei estar errado e até não afectar, mas acredito que com estas imposições se vai matando a cidade.

Há que pôr a Baixa na noite de Coimbra. Espero, sinceramente, que esta intenção não vá avante.

Publicado no blog Questões Nacionais

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Medidas contra incêndios florestais (Lisboa)

Alerta da Polícia Municipal de Lisboa | Polícia Florestal

Visto que estamos no considerado "Período Crítico no âmbito do Sistema de Defesa da Floresta Contra Incêndios", que teve início a 1 de Julho e vai até ao dia 30 de Setembro de 2015, a Polícia Municipal de Lisboa e a sua Polícia Florestal, alertam para a importância da adopção de medidas de prevenção contra incêndios nos espaços florestais ou agrícolas, designadamente:
- Não deitar fósforos ou cigarros para o chão;
- Não deitar pela janela do automóvel cinzas ou pontas de cigarro;
- Não acender fogueiras;
- Levar a refeição preparada para picnic em espaços verdes;
- Não abandonar na floresta nenhum lixo, incluindo garrafas de vidro.

Caso tome conhecimento de algum incêndio contacte:
Emergências: 112
Bombeiros: 21 817 14 22
Polícia Florestal: 21 817 11 03
Polícia Municipal: 21 7225200
Protecção Civil: 808 215 215

Publicado no sítio da Câmara Municipal de Lisboa