quinta-feira, 28 de março de 2013

Lisboa quer instalar sistema de detecção de matrículas nas Zonas de Emissão Reduzida

A câmara de Lisboa quer instalar um sistema automático de detecção de matrículas anteriores a 1992 nas Zonas de Emissão Reduzida (ZER) para tornar mais eficaz a fiscalização aos veículos, disse hoje o vereador da Mobilidade.

“É um sistema idêntico ao que existe nas ex-Scut (vias sem custos para o utilizador), sendo que as câmaras serão incluídas nos semáforos, em vez de se montarem pórticos, e verificam se as matrículas dos carros respeitam ou não as normas”, disse Fernando Nunes da Silva à agência Lusa.

O vereador falava à Lusa nas vésperas de se assinalar um ano da proibição de circulação de veículos anteriores a 1992 nas áreas delimitadas pela avenida de Ceuta, Eixo Norte-Sul, avenida das Forças Armadas e Avenida Estados Unidos da América, em Lisboa. Estes veículos já estavam impedidos de circular entre a Baixa e a Avenida da Liberdade, desde Julho de 2011.

Entretanto, a autarquia alargou a restrição entre a Baixa e a Avenida da Liberdade aos veículos anteriores a 1996.

Para a aquisição e instalação desse sistema, a câmara está a aguardar a aprovação da Comissão Nacional de Protecção de Dados. O vereador espera ter tudo a funcionar a partir de 01 de Julho.

Segundo Nunes da Silva, na base desta decisão está a “falta de meios da PSP” para assegurar a fiscalização dos veículos. “A fiscalização não tem sido minimamente eficaz”, disse o vereador, acrescentando que o comando metropolitano da PSP “não tem capacidade de resposta para uma área tão grande”.

A fiscalização da zona entre a Baixa e a Avenida da Liberdade é assegurada pela Polícia Municipal, enquanto as restantes zonas são fiscalizadas pela PSP.

Para exemplificar, indicou que no último trimestre de 2012, a PSP fez uma única contra-ordenação.

Frisando não estar a criticar a actuação da PSP, o vereador fez questão de sublinhar que tem “boas relações” com aquela força de segurança e “compreende que têm falta de meios humanos e técnicos” e, como tal, “não podem fazer milagres”.

O vereador afastou ainda a possibilidade de as ZER serem alargadas a outras zonas da cidade enquanto o sistema de detecção de matrículas não estiver instalado.

A proibição de circulação dos veículos anteriores a 1992 nas ZER vigora nos dias úteis, das 07:00 às 21:00, e são admitidas excepções a veículos de emergência, especiais, pessoas com mobilidade reduzida ou moradores das zonas abrangidas.

O objectivo é melhorar a qualidade do ar e reduzir a poluição.

A poluição ambiental na capital já motivou um processo contra Portugal no Tribunal de Justiça das Comunidades Europeias.

Publicado no jornal Diário Digital

quarta-feira, 27 de março de 2013

Alberto Peixoto demite-se da Polícia Municipal (Ponta Delgada)

O Sociólogo Alberto Peixoto, Coordenador da Polícia Municipal de Ponta Delgada, deixa a polícia que formou em 2010 para regressar aos Recursos Humanos da Polícia de Segurança Pública.

Publicado no jornal Açoriano Oriental

Polícia Municipal chamada a intervir para acalmar munícipe (Coimbra)

A Polícia Municipal foi chamada a intervir na Câmara de Coimbra, hoje de manhã, para serenar os ânimos de uma munícipe que se queixava das condições da habitação de que é arrendatária, soube o “Campeão”.

A altercação terá escalado porque a cidadã, que já tinha alertado para a sua situação anteriormente, entendeu que os funcionários do Departamento de Habitação do Município estavam a prestar pouco caso às suas pretensões.

Publicado no jornal O Campeão das Províncias

terça-feira, 26 de março de 2013

Polícia Municipal de Braga precisa de reformulação

A Polícia Municipal de Braga tem sido o parente pobre do município. Esta é a convicção do PCP que, pela voz de Carlos Almeida, chama a atenção para a perda de competências que a força policial tem sofrido ao longo dos tempos.

“A Polícia Municipal de Braga tem sido um parente pobre deste município nos últimos anos no que diz respeito à falta de investimento a que tem estado sujeita. Basta vermos aquilo que são os orçamentos e as grandes opções de plano da câmara de Braga na última meia dúzia de anos para perceber que nos anos em que o orçamento não é zero é pouco mais acima disto”.

No debate político Praça do Município deste fim-de-semana, este é um sinal de desleixo por parte do executivo municipal.

“E é um sinal evidente de desleixo, de desinteresse por aquilo que foi uma medida de grande entusiasmo deste município quando foi criado o corpo de agentes municipais. Rápido passou esse entusiasmo e de um momento para o outro o caminho sempre foi o de desleixo. O município também tem feito, ao longo dos últimos anos, de tudo para esvaziar as competências da Polícia Municipal, o caso mais mediático talvez seja o da privatização do estacionamento pago na via pública”, considerou Carlos Almeida.

Opinião contrária tem Jorge Cruz. O socialista diz que a Polícia Municipal tem competências importantes que devem continuar a existir.

“A Polícia Municipal tem plena justificação de manter-se e não é o facto de ter deixado de fazer a sua fiscalização, se é que deixou de fazer a sua fiscalização nos parcómetros, que vai nem de longe nem de perto justificar que se acabe com essa polícia. De resto, a Polícia Municipal de Braga vai fazer 12 anos em junho próximo, até à data tem funcionado dentro das possibilidades que a deixam funcionar, um pouco vocacionada para determinadas áreas em detrimento de outras”, disse Jorge Cruz.

Também João Granja, do PSD, entende que a Polícia Municipal não deve ser extinta mas terão que ser melhor definidas as suas competências.

“Não se justifica extinguir, tem competências vastas e há também necessidades ao nível da cidade que podem ser supridas por eles, que justificam bem a sua existência. O que me parece é que há necessidade de se fazerem ajustamentos. Acho que deve discutir-se este tema, deve depois implementar-se a alteração de regulamentos de maneira a sermos mais concretos naquilo que são as tarefas da Polícia Municipal. A Polícia Municipal em Braga são cinquenta e tal elementos, afetos às tarefas de fiscalização estão cinco ou seis elementos, há a necessidade de ter um corpo mais ou menos associado à sua sede da sua sede e aos serviços administrativos que elas estão associadas, mas ficam disponíveis muitas pessoas”.

Publicado no sítio da Rádio Universitária do Minho

segunda-feira, 25 de março de 2013

Fardamento da Polícia Municipal

Uma pergunta frequente que chega a’O Polícia Municipal diz respeito ao fardamento que as várias Câmaras utilizam.

Na portaria 533/2000 de 1 de Agosto é claro que temos que utilizar a velhinha farda cinza, contudo, tornou-se moda das Polícias Municipais, de norte a sul do pais, fardarem de azul e amarelo à semelhança das Polícias Locais Espanholas.

Todos têm presente, que os elementos policiais devem estar devidamente fardados e pessoalmente identificados, logo, se um Cidadão tiver conhecimento da legislação e não obedecer a uma ordem dada por um agente fardado de azul e amarelo, como deverá agir o agente?

Correrá em crime de desobediência um cidadão que não respeite um suposto Polícia Nunicipal mal fardado?

Se vocês como cidadãos se deslocarem a outro município, e um agente mal fardado vos abordar, como é que actuariam?

A resposta d’O Polícia Municipal é: - Não sabemos.

No entanto temos conhecimento que existem vários Agentes licenciados em direito... quid júris?

Que fardamento usam no vosso concelho?

Municipio Cinza Amarelo Outro
Albufeira X    
Amadora X    
Aveiro X    
Braga X    
Cabeceiras de Basto     X
Cascais   X  
Coimbra   X  
Fafe X    
Felgueiras X    
Gondomar X    
Guimarães   X  
Lisboa   X  
Lousada X    
Mafra   X  
Maia X    
Marco de Canaveses   X  
Matosinhos X    
Oeiras   X  
Paços de Ferreira X    
Paredes X    
Porto     X
Ponta Delgada     X
Povoa de Varzim X    
Santo Tirso X    
Sintra   X  
Trofa X    
Valpaços X    
Vieira do Minho X    
Vila do Conde X    
Vila Nova de Famalicão   X  
Vila Nova de Gaia X    
Vila Nova de Poiares X    
Viseu X    
Total 21 9 3

domingo, 24 de março de 2013

Ex-comandante da PM Coimbra em risco de ser acusado de nove crimes



“O ex-comandante da Polícia Municipal (PM) de Coimbra, António Leão, pode vir a ser acusado pelo Tribunal de Instrução Criminal da prática de mais dois crimes.

Depois de já ter acusado o antigo responsável da prática de sete crimes – dois de abuso de poder, um de falsificação e quatro de difamação agravada –, a Relação deu ontem provimento parcial ao recurso apresentado por alguns agentes da corporação que pretendiam que António Leão fosse também pronunciado da prática de dois crimes de denegação de justiça e prevaricação (instauração de processos disciplinares a dois agentes da PM e em que o comandante foi “juiz em causa própria”) e de um crime de abuso de poder contra outro agente (por indeferir trocas de serviço entre agentes como castigo).”

Publicado no jornal Diário as Beiras

sexta-feira, 22 de março de 2013

Campanha alerta população para os limites da apanha do mexilhão (Cascais)

"Realizada pela autarquia nos últimos dois anos, esta ação de sensibilização e prevenção produziu já resultados positivos: o comprimento médio dos mexilhões analisados em 2012 foi maior do que o comprimento médio dos bivalves estudados em 2011, ou seja, a espécie tem conseguido desenvolver-se normalmente neste período do ano, indicando uma maior consciência das pessoas para a importância de apanharem os mexilhões maiores e em quantidades limitadas.

Acompanhada pela Polícia Municipal e Polícia Marítima, a equipa vai fiscalizar também as quantidades capturadas. O não-cumprimento dos limites implica uma coima que pode variar entre 500€ e 3.740€ para pessoas individuais e entre 500€ e 24.939€ para pessoas coletivas (decreto-lei n.º 112 I Série A de 8 de julho 2005). A campanha inclui ainda a vigilância preventiva, por parte da Polícia Marítima, da costa de Cascais durante as fases de maré muito baixa associadas ao Equinócio (entre março e maio/ setembro e novembro), assegurando que os pescadores (profissionais e lúdicos) e a população cumprem a legislação em vigor."

Publicado no sítio da CM Cascais