Foi retirado com vida das águas geladas do Mondego um homem, de 59 anos, que ao volante do seu automóvel caiu ao rio, ontem à tarde, em circunstâncias ainda por esclarecer, depois de transpor o passeio junto à marginal da margem direita e percorrer uma rampa.
Foram dois elementos da Polícia Municipal de Coimbra que, durante uma ação de patrulha, viram algo que se parecia com um automóvel a mergulhar e deram o alerta. Os agentes Luís Dias e Ana Batalha terão sido determinantes para o sucesso desta operação de socorro. Também a prontidão da equipa dos mergulhadores da Companhia de Bombeiros Sapadores conseguiu evitar o pior.
"Estava exausto, já tinha retirado o cinto de segurança e estava na parte de trás do veículo que era o local que ainda não estava submerso", referiu um dos mergulhadores ao jornalistas. A vítima foi estabilizada no local, com a ajuda do INEM, e transportada às urgências hospitalares."Os mergulhadores, após uma busca, não encontraram mais ninguém no automóvel", adiantou o comandante interino dos Sapadores, António Rosa.
Durante a intervenção dos bombeiros, a via que liga a estação ferroviária Coimbra A e o Açude-Ponte esteve interdita ao trânsito. Para retirar a viatura foi necessário acionar o reboque da GNR de Coimbra. Estiveram envolvidos elementos da Companhia de Bombeiros Sapadores, Bombeiros Voluntários de Coimbra, INEM, PSP, Polícia Municipal e GNR.
Publicado no jornal Diário de Notícias
sexta-feira, 31 de janeiro de 2014
O Caminho ainda é longo
Para não cair no esquecimento, que o NOSSO caminho ainda é longo.
Este vídeo é de 2009, o que mudou desde aí?
Este vídeo é de 2009, o que mudou desde aí?
Incêndio no Centro do Porto
O incêndio que quarta-feira deflagrou num prédio habitado, no centro do Porto, já foi extinto, tendo as águas furtadas ficado totalmente destruídas e o edifício sido evacuado e fechado durante a noite por precaução, não havendo feridos a registar.
O alerta para o incêndio num prédio habitado na Rua Conde de Vizela foi dado às 21:28 de quarta-feira, tendo o chefe Teixeira, dos Bombeiros Sapadores do Porto, explicado à agência Lusa que o fogo foi extinto às 23:45.
De acordo com a mesma fonte, o incêndio no prédio de quatro andares, no centro do Porto, deflagrou nas águas furtadas, não havendo feridos a registar porque quem estava no edifício aquando do início do fogo fugiu de imediato para a rua.
«Depois do fogo extinto, a Proteção Civil da Câmara do Porto esteve no local e, após a avaliação do prédio, decidiu fechá-lo por precaução, tendo os seus habitantes que ser realojados por esta noite», disse, não sabendo especificar quantas pessoas estão em causa.
O responsável pelos Sapadores do Porto adiantou que as causas do incêndio estão ainda por apurar.
No local estiveram no total 19 bombeiros, Polícia Municipal, Proteção Civil da Câmara do Porto e INEM.
Publicado no portal da TVI24
O alerta para o incêndio num prédio habitado na Rua Conde de Vizela foi dado às 21:28 de quarta-feira, tendo o chefe Teixeira, dos Bombeiros Sapadores do Porto, explicado à agência Lusa que o fogo foi extinto às 23:45.
De acordo com a mesma fonte, o incêndio no prédio de quatro andares, no centro do Porto, deflagrou nas águas furtadas, não havendo feridos a registar porque quem estava no edifício aquando do início do fogo fugiu de imediato para a rua.
«Depois do fogo extinto, a Proteção Civil da Câmara do Porto esteve no local e, após a avaliação do prédio, decidiu fechá-lo por precaução, tendo os seus habitantes que ser realojados por esta noite», disse, não sabendo especificar quantas pessoas estão em causa.
O responsável pelos Sapadores do Porto adiantou que as causas do incêndio estão ainda por apurar.
No local estiveram no total 19 bombeiros, Polícia Municipal, Proteção Civil da Câmara do Porto e INEM.
Publicado no portal da TVI24
quarta-feira, 29 de janeiro de 2014
Trabalhar Por turnos
Aproximadamente um em cada cinco trabalhadores na Europa trabalha por turnos. Este sistema não segue o padrão habitual das oito horas diárias desempenhadas durante o dia, inclui turnos noturnos, rotação de horários e/ou horários irregulares.
Comparando com pessoas que trabalham num horário standard, os trabalhadores por turnos podem sofrer maior risco de obesidade, diabetes tipo2, doença cardiovascular, problemas digestivos, perturbações do sono, depressão e deficiência em vitamina D (falta de exposição ao sol).
Metabolismo
Alguns destes problemas de saúde podem ser relacionados com o estilo de vida e hábitos alimentares desequilibrados derivados do horário por turnos, mas também podem refletir distúrbios metabólicos mais profundos. Na sua essência, trabalhar à noite vai contra o ritmo circadiano, também conhecido como relógio biológico, um conjunto de flutuações fisiológicas distintas ao longo das 24 horas do dia, ligadas à luz do sol e à temperatura. Um estudo recente mostra que prolongar as restrições do sono e a interrupção do ciclo circadiano altera o metabolismo, diminui o metabolismo de descanso, aumenta os níveis de glucose no sangue, aumentando assim o risco de obesidade e diabetes. Adicionalmente, o stress psicossocial e a inatividade física contribuem para desequilibrar o metabolismo.
Hábitos
Os horários por turnos podem afetar a distribuição de energia ao longo do dia. Os trabalhadores tendem a comer mais snacks em vez de refeições completas. Há uma rutura com as rotinas de família e amigos, come-se à pressa, sozinho e põe-se em causa a qualidade e higiene alimentar.
Orientações
- Os locais de trabalho devem desenvolver uma estratégia nutricional que assegure escolhas saudáveis de alimentos e bebidas num ambiente confortável.
- Os turnos devem ser geridos de forma a dar aos trabalhadores um tempo adequado que permita aos funcionários manterem um estilo de vida saudável – incluindo horas regulares para refeição, exercício e padrões de sono.
- Os trabalhadores por turno devem, tanto quanto possível, reger-se por um padrão normal de refeições diurnas/noturnas. Evitar comer, ou pelo menos restringir a ingestão de energia, entre a meia noite e as 6 da manhã, e tentar comer no início e fim do turno. Por exemplo, quem trabalha à tarde deve ter a refeição principal a meio do dia, em vez de ser a meio do turno.
- Os trabalhadores noturnos devem ter a refeição principal antes de começar o turno, à hora normal de jantar. Tomar o pequeno-almoço antes de ir dormir de dia ajuda a evitar que acorde devido à sensação de fome. Convém, no entanto, que seja uma refeição pequena, uma vez que comer muito uma a duas horas antes de dormir vai dificultar o sono.
- Beber fluídos regularmente pode ajudar a prevenir desidratação, responsável pelo cansaço.
- Estimulantes como o cafeína podem permanecer no organismo algumas horas após a ingestão e podem causar a sensação de alerta, interferindo assim com o sono. Se os trabalhadores por turnos sentem que precisam de cafeína durante o trabalho, devem tomá-la no início do turno e continuar com descafeinado à medida que o trabalho prossegue. Evitar o álcool também contribui para um sono mais descansado.
Publicado no portal do The European Food Information Council
Metabolismo
Alguns destes problemas de saúde podem ser relacionados com o estilo de vida e hábitos alimentares desequilibrados derivados do horário por turnos, mas também podem refletir distúrbios metabólicos mais profundos. Na sua essência, trabalhar à noite vai contra o ritmo circadiano, também conhecido como relógio biológico, um conjunto de flutuações fisiológicas distintas ao longo das 24 horas do dia, ligadas à luz do sol e à temperatura. Um estudo recente mostra que prolongar as restrições do sono e a interrupção do ciclo circadiano altera o metabolismo, diminui o metabolismo de descanso, aumenta os níveis de glucose no sangue, aumentando assim o risco de obesidade e diabetes. Adicionalmente, o stress psicossocial e a inatividade física contribuem para desequilibrar o metabolismo.
Hábitos
Os horários por turnos podem afetar a distribuição de energia ao longo do dia. Os trabalhadores tendem a comer mais snacks em vez de refeições completas. Há uma rutura com as rotinas de família e amigos, come-se à pressa, sozinho e põe-se em causa a qualidade e higiene alimentar.
Orientações
- Os locais de trabalho devem desenvolver uma estratégia nutricional que assegure escolhas saudáveis de alimentos e bebidas num ambiente confortável.
- Os turnos devem ser geridos de forma a dar aos trabalhadores um tempo adequado que permita aos funcionários manterem um estilo de vida saudável – incluindo horas regulares para refeição, exercício e padrões de sono.
- Os trabalhadores por turno devem, tanto quanto possível, reger-se por um padrão normal de refeições diurnas/noturnas. Evitar comer, ou pelo menos restringir a ingestão de energia, entre a meia noite e as 6 da manhã, e tentar comer no início e fim do turno. Por exemplo, quem trabalha à tarde deve ter a refeição principal a meio do dia, em vez de ser a meio do turno.
- Os trabalhadores noturnos devem ter a refeição principal antes de começar o turno, à hora normal de jantar. Tomar o pequeno-almoço antes de ir dormir de dia ajuda a evitar que acorde devido à sensação de fome. Convém, no entanto, que seja uma refeição pequena, uma vez que comer muito uma a duas horas antes de dormir vai dificultar o sono.
- Beber fluídos regularmente pode ajudar a prevenir desidratação, responsável pelo cansaço.
- Estimulantes como o cafeína podem permanecer no organismo algumas horas após a ingestão e podem causar a sensação de alerta, interferindo assim com o sono. Se os trabalhadores por turnos sentem que precisam de cafeína durante o trabalho, devem tomá-la no início do turno e continuar com descafeinado à medida que o trabalho prossegue. Evitar o álcool também contribui para um sono mais descansado.
Publicado no portal do The European Food Information Council
Quer ser um sensor em movimento na cidade? Aceitam-se inscrições
Por toda a cidade do Porto 817 dispositivos monitorizam uma série de eventos que interferem no nosso dia-a-dia. Pode ser o trânsito, a poluição, o ruído ou até o stress dos motoristas de autocarros. Pode ser muito mais. Muitos destes dados chegam de sensores instalados na maior plataforma de comunicação veículo-a-veículo do mundo, na qual entra boa parte da frota da STCP, mas parte deles é já fornecida por pessoas comuns, a partir dos seus smartphones. E, na verdade, o leitor, se quiser, pode passar a fazer parte desta rede que está a transformar o Porto numa cidade inteligente.
Neste momento, o Porto é já um laboratório vivo, à escala urbana, de soluções que usam a informação produzida a partir destes dados para, garantem os envolvidos, “melhorar a vida dos cidadãos”. A iniciativa partiu do Centro de competências para as Cidades do Futuro da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, mas a câmara, outras instituições, como a Universidade de Aveiro, e empresas, algumas delas criadas a pensar neste ecossistema das “Smart Cities”, estão a embarcar nesta aventura de desenvolver tecnologias que, testadas aqui, podem ser exportadas para outras cidades.
Num ponto de situação do primeiro ano do projecto que já consumiu 45% do orçamento de 2,3 milhões de euros, vindos do Sétimo Programa Quadro para a Investigação e Desenvolvimento da União Europeia, realizou-se esta terça-feira, no Porto, uma conferência internacional que reuniu, ao longo do dia, 570 participantes. Um deles, o indiano Satya Nitta, da IBM, olhando para uma plateia onde, naquele momento da manhã, no claustro do Mosteiro de São Bento da Vitória, estariam umas 300 pessoas, fez umas contas rápidas. E, calculou que só aqui haveria uns mil dispositivos a produzir dados e ligados a uma rede.
Mil dispositivos numa sala! Transponha-se isto para uma cidade como o Porto e é fácil de antever a quantidade de dados em circulação e o potencial da sua partilha num sistema como o que está a ser criado. Não é algo que aconteça amanhã. Há já uma aplicação para telemóvel, a SenseMycity, a partir da qual cada um de nós pode contribuir, com os dados partilhados sobre as nossas rotinas de viagem, para se perceber em que zonas da cidade se gasta mais combustível, os quilómetros percorridos e até o stress que o pára-arranca provoca nos condutores.
A jovem empresa que criou a app vai trabalhar num projecto com a PSP, a partir do qual vai monitorizar, durante algum tempo, o dia-a-dia dos agentes, para perceber, por exemplo, o impacto da actividade destes no seu ritmo cardíaco, explicou ao PÚBLICO a investigadora Ana Aguiar, do Instituto de Comunicações da FEUP. O comandante da Polícia Municipal do Porto, António Leitão da Silva, ouviu a sua apresentação, e já pensa em fazer um projecto semelhante com os seus agentes, procurando desta forma, perceber como o trabalho os afecta. "Temos de falar", disseram um ao outro, à saída.
Na verdade, se muitos destes dados servem para ler a cidade – o ruído, a poluição, o tráfego – a possibilidade de os usar para monitorizar as pessoas esta a ganhar terreno. É a área de interesse de João Paulo Cunha, do INESC–TEC, que está envolvido. Para além de ter instalado sensores com várias finalidades em 400 autocarros, a STCP aceitou que este investigador convidasse motoristas para um projecto que acompanha a sua actividade ao longo do dia. São cerca de 25 os profissionais que aceitaram vestir a t-shirt da Biodevices que faz electrocardiogramas. E das mais de 130 horas de dados já recolhidos deu para ver, por exemplo, como quase todos se põem nervosos à passagem pela curva pronunciada no acesso da ponte do Freixo, em Gaia.
Os dados servem para isto. Para perceber as pessoas, e para ajudar à tomada de decisões, o que poderia neste caso, passar por uma obra naquele local. O coordenador do projecto Future Cities, João Barros, vincou, no balanço do dia, que este procura encontrar a intersecção entre as necessidades dos investigadores, dos habitantes da cidade, das empresas que nela actuam e do poder político que a Governa. E Rui Moreira garantiu que a autarquia está interessada em agarrar as oportunidades abertas por este ecossistema de inovação, na área das smart cities. E na sua equipa, Leitão da Silva, por exemplo, vê com bons olhos o aproveitamento de outras tecnologias aqui apresentadas para a monitorização do ruído provocado pela movida da cidade ou do número de pessoas presentes em espaços públicos e outros aspectos da segurança urbana.
Publicado no jornal Público
Neste momento, o Porto é já um laboratório vivo, à escala urbana, de soluções que usam a informação produzida a partir destes dados para, garantem os envolvidos, “melhorar a vida dos cidadãos”. A iniciativa partiu do Centro de competências para as Cidades do Futuro da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, mas a câmara, outras instituições, como a Universidade de Aveiro, e empresas, algumas delas criadas a pensar neste ecossistema das “Smart Cities”, estão a embarcar nesta aventura de desenvolver tecnologias que, testadas aqui, podem ser exportadas para outras cidades.
Num ponto de situação do primeiro ano do projecto que já consumiu 45% do orçamento de 2,3 milhões de euros, vindos do Sétimo Programa Quadro para a Investigação e Desenvolvimento da União Europeia, realizou-se esta terça-feira, no Porto, uma conferência internacional que reuniu, ao longo do dia, 570 participantes. Um deles, o indiano Satya Nitta, da IBM, olhando para uma plateia onde, naquele momento da manhã, no claustro do Mosteiro de São Bento da Vitória, estariam umas 300 pessoas, fez umas contas rápidas. E, calculou que só aqui haveria uns mil dispositivos a produzir dados e ligados a uma rede.
Mil dispositivos numa sala! Transponha-se isto para uma cidade como o Porto e é fácil de antever a quantidade de dados em circulação e o potencial da sua partilha num sistema como o que está a ser criado. Não é algo que aconteça amanhã. Há já uma aplicação para telemóvel, a SenseMycity, a partir da qual cada um de nós pode contribuir, com os dados partilhados sobre as nossas rotinas de viagem, para se perceber em que zonas da cidade se gasta mais combustível, os quilómetros percorridos e até o stress que o pára-arranca provoca nos condutores.
A jovem empresa que criou a app vai trabalhar num projecto com a PSP, a partir do qual vai monitorizar, durante algum tempo, o dia-a-dia dos agentes, para perceber, por exemplo, o impacto da actividade destes no seu ritmo cardíaco, explicou ao PÚBLICO a investigadora Ana Aguiar, do Instituto de Comunicações da FEUP. O comandante da Polícia Municipal do Porto, António Leitão da Silva, ouviu a sua apresentação, e já pensa em fazer um projecto semelhante com os seus agentes, procurando desta forma, perceber como o trabalho os afecta. "Temos de falar", disseram um ao outro, à saída.
Na verdade, se muitos destes dados servem para ler a cidade – o ruído, a poluição, o tráfego – a possibilidade de os usar para monitorizar as pessoas esta a ganhar terreno. É a área de interesse de João Paulo Cunha, do INESC–TEC, que está envolvido. Para além de ter instalado sensores com várias finalidades em 400 autocarros, a STCP aceitou que este investigador convidasse motoristas para um projecto que acompanha a sua actividade ao longo do dia. São cerca de 25 os profissionais que aceitaram vestir a t-shirt da Biodevices que faz electrocardiogramas. E das mais de 130 horas de dados já recolhidos deu para ver, por exemplo, como quase todos se põem nervosos à passagem pela curva pronunciada no acesso da ponte do Freixo, em Gaia.
Os dados servem para isto. Para perceber as pessoas, e para ajudar à tomada de decisões, o que poderia neste caso, passar por uma obra naquele local. O coordenador do projecto Future Cities, João Barros, vincou, no balanço do dia, que este procura encontrar a intersecção entre as necessidades dos investigadores, dos habitantes da cidade, das empresas que nela actuam e do poder político que a Governa. E Rui Moreira garantiu que a autarquia está interessada em agarrar as oportunidades abertas por este ecossistema de inovação, na área das smart cities. E na sua equipa, Leitão da Silva, por exemplo, vê com bons olhos o aproveitamento de outras tecnologias aqui apresentadas para a monitorização do ruído provocado pela movida da cidade ou do número de pessoas presentes em espaços públicos e outros aspectos da segurança urbana.
Publicado no jornal Público
terça-feira, 28 de janeiro de 2014
Firmino Marques lidera a Polícia Municipal de Braga
O presidente da Câmara de Braga garantiu, esta segunda-feira, que a Polícia Municipal do concelho "não está em risco" e anunciou que "no imediato" será o vice-presidente, Firmino Marques, a liderar a corporação, depois do pedido de demissão do comandante.
João Vareta, no cargo desde 2010, demitiu-se na semana passada alegando não poder "pactuar" com os "atos de terrorismo institucional" que têm ocorrido na Polícia Municipal, chegando mesmo a afirmar que está "em risco a segurança de agentes e da população".
O anúncio da substituição de Vareta foi feito hoje por Ricardo Rio, à margem da habitual conferência de imprensa após a reunião do executivo camarário.
"No imediato, quem vai assumir a liderança é o vereador Firmino Marques", revelou, garantindo que "a Polícia Municipal não está em risco".
Alias, disse, a atual maioria na Câmara Municipal de Braga quer mesmo "dar-lhe maior operacionalidade".
Segundo explicou Rio, "do ponto de vista prático não existe a figura do comandante da Polícia Municipal". E lembrou que "os comandantes que têm assumido essas funções têm-no feito sem remuneração, é quase uma lógica de serviço público".
João Paulo Vareta apresentou a demissão, denunciando casos "extremamente graves" de indisciplina na corporação, como o manuseamento "maldoso" de armas.
"Nos últimos tempos deram-se factos extremamente graves na corporação. Autênticos atos de terrorismo institucional que no limite puseram em causa a segurança de agentes e cidadãos", revelou.
Publicado no Jornal de Notícias
João Vareta, no cargo desde 2010, demitiu-se na semana passada alegando não poder "pactuar" com os "atos de terrorismo institucional" que têm ocorrido na Polícia Municipal, chegando mesmo a afirmar que está "em risco a segurança de agentes e da população".
O anúncio da substituição de Vareta foi feito hoje por Ricardo Rio, à margem da habitual conferência de imprensa após a reunião do executivo camarário.
"No imediato, quem vai assumir a liderança é o vereador Firmino Marques", revelou, garantindo que "a Polícia Municipal não está em risco".
Alias, disse, a atual maioria na Câmara Municipal de Braga quer mesmo "dar-lhe maior operacionalidade".
Segundo explicou Rio, "do ponto de vista prático não existe a figura do comandante da Polícia Municipal". E lembrou que "os comandantes que têm assumido essas funções têm-no feito sem remuneração, é quase uma lógica de serviço público".
João Paulo Vareta apresentou a demissão, denunciando casos "extremamente graves" de indisciplina na corporação, como o manuseamento "maldoso" de armas.
"Nos últimos tempos deram-se factos extremamente graves na corporação. Autênticos atos de terrorismo institucional que no limite puseram em causa a segurança de agentes e cidadãos", revelou.
Publicado no Jornal de Notícias
domingo, 26 de janeiro de 2014
Profissões que fazem uma cidade funcionar (Porto)
Arrancou hoje o "NOS BASTIDORES DA CIDADE", um projecto do Pelouro da Educação, Organização e Planeamento que conta com a colaboração de diversas unidades orgânicas municipais e dá a conhecer diferentes profissões que existem no município.
Desde jardineiro a cantoneiro de limpeza, passando pelo bombeiro e pelo polícia, as crianças de três jardins-de-infância da cidade vão ao longo do ano contactar com muitas das profissões e profissionais que fazem uma cidade funcionar.
Nesta primeira sessão, as crianças conheceram diversos equipamentos e instrumentos de trabalho de vários profissionais e criaram as suas próprias personagens, representativas das profissões que vão trabalhar ao longo do ano.
Este projeto-piloto procura sensibilizar as crianças para a importância de cada profissão e valorizar o respeito pelo trabalho de cada uma. Após este ano inicial procurar-se-á alargar o projecto a mais grupos de crianças.
Publicado no sítio da Câmara Municipal do Porto
Desde jardineiro a cantoneiro de limpeza, passando pelo bombeiro e pelo polícia, as crianças de três jardins-de-infância da cidade vão ao longo do ano contactar com muitas das profissões e profissionais que fazem uma cidade funcionar.
Nesta primeira sessão, as crianças conheceram diversos equipamentos e instrumentos de trabalho de vários profissionais e criaram as suas próprias personagens, representativas das profissões que vão trabalhar ao longo do ano.
Este projeto-piloto procura sensibilizar as crianças para a importância de cada profissão e valorizar o respeito pelo trabalho de cada uma. Após este ano inicial procurar-se-á alargar o projecto a mais grupos de crianças.
Publicado no sítio da Câmara Municipal do Porto
sexta-feira, 24 de janeiro de 2014
SNPM solicita audiência com Ministro
Hoje foi enviado via fax um pedido de audiência para o Ministro Administração Interna Miguel Macedo e outro para o Secretário de Estado Administração Interna João Almeida, insistindo continuamente na necessidade de fazer levar ao Governo as nossas propostas relativamente à reforma carreira da Polícia Municipal em Portugal e sobre o tratamento desigual comparadamente com outras instituições que desempenham funções e serviços polícias semelhantes às da PM.
Relembramos já tinha sido enviado outro pedido audiência no início de Dezembro antes da última remodelação dos secretários de estado, inclusive a do MAI.
Antes da espera da resposta por parte deste Governo, mais acções serão tomadas para que atenção dos senhores recaia sobre a necessidade de sermos ouvidos.
SNPM
Relembramos já tinha sido enviado outro pedido audiência no início de Dezembro antes da última remodelação dos secretários de estado, inclusive a do MAI.
Antes da espera da resposta por parte deste Governo, mais acções serão tomadas para que atenção dos senhores recaia sobre a necessidade de sermos ouvidos.
SNPM
Comandante denuncia "manuseamento maldoso" de armas na Polícia Municipal de Braga
O comandante da Polícia Municipal de Braga denunciou esta sexta-feira casos "extremamente graves" de indisciplina na corporação, como o manuseamento "maldoso" de armas, admitindo que "no limite" a segurança de agentes e cidadãos "esteve mesmo" em causa.
Em declarações à agência Lusa, João Paulo Vareta, militar de carreira, que esta sexta-feira apresentou a demissão ao presidente da Câmara Municipal de Braga, afirmou que Ricardo Rio "garantiu" que os factos denunciados "vão ser investigados" no sentido de "apurar responsabilidades disciplinares e criminais".
O militar justificou a demissão do cargo explicando não poder "pactuar" com aquilo que chamou de "terrorismo institucional" e que, segundo ele, "há muito" se verifica na Policia Municipal de Braga.
"Nos últimos tempos deram-se factos extremamente graves na corporação. Autênticos atos de terrorismo institucional que, no limite, puseram em causa a segurança de agentes e cidadãos", denunciou.
Segundo o agora ex-comandante, entre os factos, que relatou a Ricardo Rio, contam-se episódios de "manuseamento maldoso de armas, mau uso de armamento e munições assim como uso das mesmas fora das condições de segurança".
Vareta afirmou que o autarca lhe pediu que elaborasse um "relatório minucioso" sobre os referidos acontecimentos "para que possam ser apuradas responsabilidades disciplinares e criminais".
Para o militar, "numa organização de segurança não pode haver este tipo de comportamentos por parte de agentes que se escondem atrás de um eventual anonimato para incutir medo".
A demissão do responsável, no cargo desde 2010, foi aceite por Ricardo Rio.
Publicado no Jornal de NotíciasJornal de Notícias
Em declarações à agência Lusa, João Paulo Vareta, militar de carreira, que esta sexta-feira apresentou a demissão ao presidente da Câmara Municipal de Braga, afirmou que Ricardo Rio "garantiu" que os factos denunciados "vão ser investigados" no sentido de "apurar responsabilidades disciplinares e criminais".
O militar justificou a demissão do cargo explicando não poder "pactuar" com aquilo que chamou de "terrorismo institucional" e que, segundo ele, "há muito" se verifica na Policia Municipal de Braga.
"Nos últimos tempos deram-se factos extremamente graves na corporação. Autênticos atos de terrorismo institucional que, no limite, puseram em causa a segurança de agentes e cidadãos", denunciou.
Segundo o agora ex-comandante, entre os factos, que relatou a Ricardo Rio, contam-se episódios de "manuseamento maldoso de armas, mau uso de armamento e munições assim como uso das mesmas fora das condições de segurança".
Vareta afirmou que o autarca lhe pediu que elaborasse um "relatório minucioso" sobre os referidos acontecimentos "para que possam ser apuradas responsabilidades disciplinares e criminais".
Para o militar, "numa organização de segurança não pode haver este tipo de comportamentos por parte de agentes que se escondem atrás de um eventual anonimato para incutir medo".
A demissão do responsável, no cargo desde 2010, foi aceite por Ricardo Rio.
Publicado no Jornal de NotíciasJornal de Notícias
quinta-feira, 23 de janeiro de 2014
Um estudo de prevenção
Solicita-se aos Agentes que façam chegar às suas chefias este estudo, para acabar com as injustiças laborais que se verificam em algumas Polícias Municipais deste país.
Demissão do Comandante da Polícia Municipal de Braga
O comandante da Policia Municipal de Braga anunciou esta quinta-feira que vai pedir demissão do cargo por se recusar «a pactuar» com os «actos de terrorismo institucional» que diz existirem na corporação.
Em declarações à agência Lusa, João Paulo Vareta, militar há 30 anos, explicou que «ainda» não pode revelar os factos que o levaram a pedir a demissão por «lealdade» para com o presidente da autarquia, com quem vai reunir-se na sexta-feira.
«Demito-me por causa de factos ocorridos recentemente na Policia Municipal de Braga que colidem na sua gravidade com o estatuto ético que tenho como militar de carreira e com aquilo que jurei defender enquanto tal», declarou.
Segundo o militar, no cargo desde 1 de abril de 2010, aquela corporação tem sido alvo de «actos de terrorismo institucional de grave violência psicológica por um grupo de agentes que se esconde atrás do anonimato e dissimulação».
«Será dado a conhecer ao senhor presidente estes fatos e as diligências a tomar para que seja reposta a legalidade que foi mortalmente ofendida», adiantou o ainda responsável pela Policia Municipal bracarense.
João Paulo Vareta garante que a demissão do cargo «é irreversível», até porque está «exausto».
«Não tenho instrumentos para continuar. Chegou a altura de dar um murro na mesa. Para eu continuar, as minhas exigências seriam tais que a autarquia não pode ou não quer aceitar», concluiu.
Publicado no portal da TVI24
Em declarações à agência Lusa, João Paulo Vareta, militar há 30 anos, explicou que «ainda» não pode revelar os factos que o levaram a pedir a demissão por «lealdade» para com o presidente da autarquia, com quem vai reunir-se na sexta-feira.
«Demito-me por causa de factos ocorridos recentemente na Policia Municipal de Braga que colidem na sua gravidade com o estatuto ético que tenho como militar de carreira e com aquilo que jurei defender enquanto tal», declarou.
Segundo o militar, no cargo desde 1 de abril de 2010, aquela corporação tem sido alvo de «actos de terrorismo institucional de grave violência psicológica por um grupo de agentes que se esconde atrás do anonimato e dissimulação».
«Será dado a conhecer ao senhor presidente estes fatos e as diligências a tomar para que seja reposta a legalidade que foi mortalmente ofendida», adiantou o ainda responsável pela Policia Municipal bracarense.
João Paulo Vareta garante que a demissão do cargo «é irreversível», até porque está «exausto».
«Não tenho instrumentos para continuar. Chegou a altura de dar um murro na mesa. Para eu continuar, as minhas exigências seriam tais que a autarquia não pode ou não quer aceitar», concluiu.
Publicado no portal da TVI24
quinta-feira, 16 de janeiro de 2014
Condicionamento de Trânsito na Rua de Alcântara
Por motivo de remoção de uma estrutura metálica, a Rua de Alcântara irá estar condicionada à circulação nos próximos Sábados, dias 18 e 25 de janeiro de 2014, no período das 8H00 às 18H00.
O trânsito geral, que circula apenas no sentido nascente-poente será desviado para a Calçada da Tapada podendo retomar a Rua de Alcântara através da Rua Padre Adriano Botelho.
As alterações à circulação e os respectivos desvios de trânsito serão devidamente coordenadas no local pela Policia Municipal ou pela PSP-DT.
Publicado no sítio da Câmara Municipal de Lisboa
O trânsito geral, que circula apenas no sentido nascente-poente será desviado para a Calçada da Tapada podendo retomar a Rua de Alcântara através da Rua Padre Adriano Botelho.
As alterações à circulação e os respectivos desvios de trânsito serão devidamente coordenadas no local pela Policia Municipal ou pela PSP-DT.
Publicado no sítio da Câmara Municipal de Lisboa
terça-feira, 14 de janeiro de 2014
SNPM - Nota de Pesar
É com profundo pesar que o Sindicato Nacional das Polícias Municipais (SNPM) recebe a triste notícia do falecimento de uma Agente da Polícia Municipal de Vila Nova de Gaia, grande profissional e amiga.
Neste momento difícil, o pensamento está com todos os familiares, amigos e, em particular, com quantos sofrem a dor da perda, com a mais profunda consternação.
Não se pode deixar de se manifestar as sinceras condolências à Polícia Municipal de Vila Nova de Gaia e à Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia.
Nesta hora de luto e sofrimento, deixa-se um abraço aos Agentes da corporação da Polícia Municipal de Vila Nova de Gaia, em especial à família, um abraço de conforto e de força neste momento difícil.
Estamos solidários neste momento de grande pesar,
A Direção do SNPM
Neste momento difícil, o pensamento está com todos os familiares, amigos e, em particular, com quantos sofrem a dor da perda, com a mais profunda consternação.
Não se pode deixar de se manifestar as sinceras condolências à Polícia Municipal de Vila Nova de Gaia e à Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia.
Nesta hora de luto e sofrimento, deixa-se um abraço aos Agentes da corporação da Polícia Municipal de Vila Nova de Gaia, em especial à família, um abraço de conforto e de força neste momento difícil.
Estamos solidários neste momento de grande pesar,
A Direção do SNPM
A razão do nosso luto
Por volta da 01h da madrugada do passado dia 13 de janeiro, um agente da Polícia Municipal de Gaia suicidou-se em plena esquadra policial.
Segundo o AUDIÊNCIA conseguiu apurar, o elemento da Polícia Municipal de Vila Nova de Gaia levantou a "arma do armeiro e suicidou-se com ela na mudança de turno", referiram fontes não identificadas. Apesar dos esforços realizados, até ao fecho da edição não foi possível apurar mais informações sobre este acontecimento, uma vez que a Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia, contactada pelo AUDIÊNCIA, assumiu a postura de não relevar quaisquer dados sobre este incidente com as forças de segurança, "para preservar a intimidade e a privacidade da família", como afirmaram os responsáveis da autarquia gaiense.
Segundo os autores de um estudo publicado no British Medical Journal, desde 2009, um ano depois de a crise se ter estalado, o número de suicídios disparou tanto na Europa como na América. A nível do continente europeu, a situação afetou sobretudo os jovens e, entre os americanos, os homens entre os 45 e os 64 anos. Em Portugal os dados mais recentes dizem respeito a 2011, onde se registaram mais 110 suicídios do que em 2010, segundo o Instituto de Medicina Legal (IML). Os 1208 casos registados nesse ano, correspondem a três suicídios por dia, e os casos confirmados até final do ano passado estão longe de retratar a real dimensão deste fenómeno, já que “muitas vezes o Ministério Público dispensa a autópsia quando tem suspeitas fundadas de que não houve crime”, conforme esclareceu Duarte Nuno Vieira, presidente do IML.
Publicado no jornal Audiência
Segundo o AUDIÊNCIA conseguiu apurar, o elemento da Polícia Municipal de Vila Nova de Gaia levantou a "arma do armeiro e suicidou-se com ela na mudança de turno", referiram fontes não identificadas. Apesar dos esforços realizados, até ao fecho da edição não foi possível apurar mais informações sobre este acontecimento, uma vez que a Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia, contactada pelo AUDIÊNCIA, assumiu a postura de não relevar quaisquer dados sobre este incidente com as forças de segurança, "para preservar a intimidade e a privacidade da família", como afirmaram os responsáveis da autarquia gaiense.
Segundo os autores de um estudo publicado no British Medical Journal, desde 2009, um ano depois de a crise se ter estalado, o número de suicídios disparou tanto na Europa como na América. A nível do continente europeu, a situação afetou sobretudo os jovens e, entre os americanos, os homens entre os 45 e os 64 anos. Em Portugal os dados mais recentes dizem respeito a 2011, onde se registaram mais 110 suicídios do que em 2010, segundo o Instituto de Medicina Legal (IML). Os 1208 casos registados nesse ano, correspondem a três suicídios por dia, e os casos confirmados até final do ano passado estão longe de retratar a real dimensão deste fenómeno, já que “muitas vezes o Ministério Público dispensa a autópsia quando tem suspeitas fundadas de que não houve crime”, conforme esclareceu Duarte Nuno Vieira, presidente do IML.
Publicado no jornal Audiência
Luto
Recebemos um triste notícia via email, por esse facto, este blogue encontra-se de luto.
Até sempre camarada.
Até sempre camarada.
domingo, 12 de janeiro de 2014
Concessão do estacionamento em Braga acaba em batalha judicial
Há mais de dois meses que os bracarenses deixaram de pagar pelo estacionamento em 27 ruas da cidade, depois de o novo executivo ter anulado o aumento do número de artérias concessionadas a uma entidade privada. Apesar de a decisão da autarquia estar consumada, o assunto está longe de ficar resolvido, tendo-se transformado numa batalha judicial.
A empresa concessionária interpôs uma providência cautelar, aceite pelo tribunal, mas a câmara não suspendeu a decisão, invocando o interesse público. Agora pode reagir na Justiça à resistência da firma em retirar as máquinas de pagamento das ruas.
A providência cautelar da Esse-Estacionamento Subterrâneo e à Superfície deu entrada no Tribunal Administrativo e Fiscal (TAF) de Braga no mês passado. A empresa requeria a suspensão da eficácia da deliberação de câmara de 28 de Outubro, que anulava o alargamento do estacionamento regulado por parquímetros a quase três dezenas de ruas, uma decisão que tinha sido aprovada no início do ano pelo anterior executivo. Na acção principal, a empresa estima também um conjunto de perdas resultantes desta medida da câmara e avança com um pedido de indemnização, num valor que não foi tornado público.
Contactada pelo PÚBLICO, a empresa confirma “que intentou uma providência cautelar com vista à suspensão da eficácia” da decisão da autarquia. “A Esse continua firme na decisão de fazer valer os seus direitos, contratualmente assumidos com o município”, sublinha, em nota escrita, a administração da firma que pertence ao grupo Britalar, detido pelo presidente do Sporting de Braga, António Salvador.
Entretanto, a providência cautelar foi aceite pelo TAF de Braga, o que em circunstâncias normais devia implicar a suspensão da decisão da câmara. No entanto, o executivo liderado por Ricardo Rio decidiu não cumprir essa determinação, fazendo uso de uma prerrogativa legal. Na contestação, a autarquia invoca a “grave lesão do interesse público” que resultaria do regresso do pagamento dos parquímetros e alega que daí resultaria uma “oneração para as famílias, numa altura em que muitas são já as frentes de ataque que têm que suportar”.
No mesmo documento, a autarquia volta a contestar as razões que motivaram o alargamento da área concessionada, lembrando que afectava zonas residenciais e foi motivo de protestos por parte dos munícipes. A reversão da decisão anterior veio “repor a mais básica e intuitiva noção de interesse publico”, defende a Câmara de Braga.
Enquanto decorre a acção principal da empresa contra o município, as duas entidades deverão envolver-se numa nova frente de batalha jurídica. Tudo porque a Esse não cumpriu o ultimato da autarquia, feito no início de Dezembro, que lhe dava dez dias para retirar as máquinas de pagamento das ruas onde deixou de ser pago o estacionamento.
A empresa não avança nenhum motivo para esta decisão. Já a autarquia está a estudar a possibilidade de exigir o cumprimento desse despacho coercivamente, podendo avançar com um novo processo judicial para fazer cumprir a ordem.
Entretanto, os serviços municipais iniciaram a retirada da sinalização vertical informativa de zona de estacionamento pago em todas as ruas suprimidas pela deliberação de Outubro. Em várias desses locais, os parquímetros foram também cobertos com plásticos negros ou fitas de sinalização da Polícia Municipal, anunciando aos automobilistas o fim da obrigatoriedade do pagamento nessas artérias.
Publicado no jornal Público
A empresa concessionária interpôs uma providência cautelar, aceite pelo tribunal, mas a câmara não suspendeu a decisão, invocando o interesse público. Agora pode reagir na Justiça à resistência da firma em retirar as máquinas de pagamento das ruas.
A providência cautelar da Esse-Estacionamento Subterrâneo e à Superfície deu entrada no Tribunal Administrativo e Fiscal (TAF) de Braga no mês passado. A empresa requeria a suspensão da eficácia da deliberação de câmara de 28 de Outubro, que anulava o alargamento do estacionamento regulado por parquímetros a quase três dezenas de ruas, uma decisão que tinha sido aprovada no início do ano pelo anterior executivo. Na acção principal, a empresa estima também um conjunto de perdas resultantes desta medida da câmara e avança com um pedido de indemnização, num valor que não foi tornado público.
Contactada pelo PÚBLICO, a empresa confirma “que intentou uma providência cautelar com vista à suspensão da eficácia” da decisão da autarquia. “A Esse continua firme na decisão de fazer valer os seus direitos, contratualmente assumidos com o município”, sublinha, em nota escrita, a administração da firma que pertence ao grupo Britalar, detido pelo presidente do Sporting de Braga, António Salvador.
Entretanto, a providência cautelar foi aceite pelo TAF de Braga, o que em circunstâncias normais devia implicar a suspensão da decisão da câmara. No entanto, o executivo liderado por Ricardo Rio decidiu não cumprir essa determinação, fazendo uso de uma prerrogativa legal. Na contestação, a autarquia invoca a “grave lesão do interesse público” que resultaria do regresso do pagamento dos parquímetros e alega que daí resultaria uma “oneração para as famílias, numa altura em que muitas são já as frentes de ataque que têm que suportar”.
No mesmo documento, a autarquia volta a contestar as razões que motivaram o alargamento da área concessionada, lembrando que afectava zonas residenciais e foi motivo de protestos por parte dos munícipes. A reversão da decisão anterior veio “repor a mais básica e intuitiva noção de interesse publico”, defende a Câmara de Braga.
Enquanto decorre a acção principal da empresa contra o município, as duas entidades deverão envolver-se numa nova frente de batalha jurídica. Tudo porque a Esse não cumpriu o ultimato da autarquia, feito no início de Dezembro, que lhe dava dez dias para retirar as máquinas de pagamento das ruas onde deixou de ser pago o estacionamento.
A empresa não avança nenhum motivo para esta decisão. Já a autarquia está a estudar a possibilidade de exigir o cumprimento desse despacho coercivamente, podendo avançar com um novo processo judicial para fazer cumprir a ordem.
Entretanto, os serviços municipais iniciaram a retirada da sinalização vertical informativa de zona de estacionamento pago em todas as ruas suprimidas pela deliberação de Outubro. Em várias desses locais, os parquímetros foram também cobertos com plásticos negros ou fitas de sinalização da Polícia Municipal, anunciando aos automobilistas o fim da obrigatoriedade do pagamento nessas artérias.
Publicado no jornal Público
Polícia Municipal de Trofa
O “Cumprimento de um dever imposto por lei ou por ordem legítima de autoridade” motivou o arquivamento da queixa da presidente da Juventude Social Democrata contra a Polícia Municipal da Trofa, pela retirada de cartazes alusivos ao mau estado das estradas.
A Procuradoria da República de Santo Tirso arquivou a queixa de Sofia Matos, presidente da Juventude Social Democrata, contra a Polícia Municipal (PM) da Trofa pela retirada de 19 cartazes colocados nalgumas vias do concelho alusivas ao mau estado do piso, no dia 27 de abril de 2013. A procuradora-adjunta refere, no despacho de arquivamento, a que o NT teve acesso, que “a tipologia dos cartazes é suscetível de ser confundida com sinais de trânsito, conforme se constata pela visualização das fotografias” e que a ação da Polícia Municipal é legal, pois “não é ilícito o facto praticado no cumprimento de um dever imposto por lei ou por ordem legítima de autoridade”.
Os dois agentes da Polícia Municipal confirmaram a retirada de 19 cartazes – que foram levantados por um elemento da JSD no dia 21 de maio de 2013 – alegando que estavam em contravenção com o disposto no nº 3 do artigo 5.º do Código da Estrada, que sustenta que “não podem ser colocados nas vias públicas ou nas suas proximidades quadros, painéis, anúncios, cartazes” que possam “confundir-se com os sinais de trânsito ou prejudicar a sua visibilidade ou reconhecimento”, “prejudicar a visibilidade”, “perturbar a atenção do condutor” ou “comprometer a segurança de peões nos passeios”.
A juventude partidária comunicou que foram retirados entre 30 a 40 cartazes, mas segundo o despacho de arquivamento não se colheram “indícios” de “quem subtraiu” os restantes, uma vez que “não se vislumbra razões” para os agentes “faltarem à verdade, já que, se efetivamente tivessem retirado todos os cartazes, poderiam sempre invocar que os mesmos estavam em violação do disposto na referida norma, o que seria credível, face às fotografias”.
Sérgio Inverneiro, à data comandante da PM da Trofa, em declarações ao NT, considerou o arquivamento “a decisão natural num processo em que só se esperava este desfecho”, pois as placas colocadas pela JSD “eram facilmente confundidas com sinais de trânsito”, inclusive algumas postas “perto de passadeiras de atravessamento de peões”. “Foram retiradas aquelas que constituíram perigo para quem circula na via pública, nas vias principais, e houve outras que também podiam, mas como a infração não era tão grave, não foram retiradas”, frisou.
Por sua vez, Sofia Matos adiantou ao NT que o processo culminou, porque decidiu “não avançar com a queixa-crime contra a Polícia Municipal”. “Entendo agora que se trata tão só de uma querela política e não jurídica, tanto assim é que o povo da Trofa já deu a sua resposta, reprovando a sua gestão nas urnas”. Para Sofia Matos “é mais importante a vitória do PSD na Trofa do que outra vitória que pudesse conseguir nos tribunais”, no entanto “conseguiu-se provar que a Polícia Municipal retirou 19 cartazes, a mando da presidente da Câmara, que o confirmou em Assembleia Municipal, e que foram colocados 40 cartazes”. A presidente da JSD salientou que o objetivo dos cartazes era “chamar a atenção para o problema dos buracos e das acessibilidades” e fazer deste um tema da campanha eleitoral. “Estou contente, porque depois de tudo o que se passou conseguiu-se fazer alguma coisa por isso, porque, neste mandato, o executivo já tapou mais de 300 buracos nas estradas nacionais e municipais da Trofa”, sustentou.
Publicado no jornal O Notícias da Trofa
A Procuradoria da República de Santo Tirso arquivou a queixa de Sofia Matos, presidente da Juventude Social Democrata, contra a Polícia Municipal (PM) da Trofa pela retirada de 19 cartazes colocados nalgumas vias do concelho alusivas ao mau estado do piso, no dia 27 de abril de 2013. A procuradora-adjunta refere, no despacho de arquivamento, a que o NT teve acesso, que “a tipologia dos cartazes é suscetível de ser confundida com sinais de trânsito, conforme se constata pela visualização das fotografias” e que a ação da Polícia Municipal é legal, pois “não é ilícito o facto praticado no cumprimento de um dever imposto por lei ou por ordem legítima de autoridade”.
Os dois agentes da Polícia Municipal confirmaram a retirada de 19 cartazes – que foram levantados por um elemento da JSD no dia 21 de maio de 2013 – alegando que estavam em contravenção com o disposto no nº 3 do artigo 5.º do Código da Estrada, que sustenta que “não podem ser colocados nas vias públicas ou nas suas proximidades quadros, painéis, anúncios, cartazes” que possam “confundir-se com os sinais de trânsito ou prejudicar a sua visibilidade ou reconhecimento”, “prejudicar a visibilidade”, “perturbar a atenção do condutor” ou “comprometer a segurança de peões nos passeios”.
A juventude partidária comunicou que foram retirados entre 30 a 40 cartazes, mas segundo o despacho de arquivamento não se colheram “indícios” de “quem subtraiu” os restantes, uma vez que “não se vislumbra razões” para os agentes “faltarem à verdade, já que, se efetivamente tivessem retirado todos os cartazes, poderiam sempre invocar que os mesmos estavam em violação do disposto na referida norma, o que seria credível, face às fotografias”.
Sérgio Inverneiro, à data comandante da PM da Trofa, em declarações ao NT, considerou o arquivamento “a decisão natural num processo em que só se esperava este desfecho”, pois as placas colocadas pela JSD “eram facilmente confundidas com sinais de trânsito”, inclusive algumas postas “perto de passadeiras de atravessamento de peões”. “Foram retiradas aquelas que constituíram perigo para quem circula na via pública, nas vias principais, e houve outras que também podiam, mas como a infração não era tão grave, não foram retiradas”, frisou.
Por sua vez, Sofia Matos adiantou ao NT que o processo culminou, porque decidiu “não avançar com a queixa-crime contra a Polícia Municipal”. “Entendo agora que se trata tão só de uma querela política e não jurídica, tanto assim é que o povo da Trofa já deu a sua resposta, reprovando a sua gestão nas urnas”. Para Sofia Matos “é mais importante a vitória do PSD na Trofa do que outra vitória que pudesse conseguir nos tribunais”, no entanto “conseguiu-se provar que a Polícia Municipal retirou 19 cartazes, a mando da presidente da Câmara, que o confirmou em Assembleia Municipal, e que foram colocados 40 cartazes”. A presidente da JSD salientou que o objetivo dos cartazes era “chamar a atenção para o problema dos buracos e das acessibilidades” e fazer deste um tema da campanha eleitoral. “Estou contente, porque depois de tudo o que se passou conseguiu-se fazer alguma coisa por isso, porque, neste mandato, o executivo já tapou mais de 300 buracos nas estradas nacionais e municipais da Trofa”, sustentou.
Publicado no jornal O Notícias da Trofa
quarta-feira, 8 de janeiro de 2014
Marginais no Porto e Matosinhos continuam fechadas
Funcionários da Câmara do Porto, dos Sapadores Bombeiros e da Polícia Marítima estão desde o início da manhã a proceder à limpeza da zona que na segunda-feira foi varrida por uma onda gigante na foz do Douro.
Os trabalhos estão a incidir sobretudo na zona da praia da Ourigo, onde se concentram muitos detritos, a maior parte de madeira. Parte do restaurante "Shis" ficou destruída, encontrando-se o entulho amontoado na areia da praia do Ourigo.
Segundo o comandante da Policia Municipal, Leitão da Silva, o trânsito na marginal apenas será reaberto ao final do dia.
A ondulação do mar continua muito forte, mas esta manhã já é possível ver o areal.
Cerca de duas dezenas de curiosos estão atrás da barreira de segurança colocada pela autarquia a observar os trabalhos de remoção de lixo.
No distrito do Porto, um dos mais atingidos pelo mau tempo, o Centro Distrital de Operações de Socorro disse que não há registo de danos causados pelo mau tempo e pela forte ondulação do mar durante a madrugada.
Contudo, o CDOS referiu que, por precaução, mantêm-se encerradas ao trânsito várias vias da orla costeira nas zonas do Porto e Matosinhos, onde na segunda-feira se registaram várias ocorrências.
Publicado no Jornal de Notícias
Os trabalhos estão a incidir sobretudo na zona da praia da Ourigo, onde se concentram muitos detritos, a maior parte de madeira. Parte do restaurante "Shis" ficou destruída, encontrando-se o entulho amontoado na areia da praia do Ourigo.
Segundo o comandante da Policia Municipal, Leitão da Silva, o trânsito na marginal apenas será reaberto ao final do dia.
A ondulação do mar continua muito forte, mas esta manhã já é possível ver o areal.
Cerca de duas dezenas de curiosos estão atrás da barreira de segurança colocada pela autarquia a observar os trabalhos de remoção de lixo.
No distrito do Porto, um dos mais atingidos pelo mau tempo, o Centro Distrital de Operações de Socorro disse que não há registo de danos causados pelo mau tempo e pela forte ondulação do mar durante a madrugada.
Contudo, o CDOS referiu que, por precaução, mantêm-se encerradas ao trânsito várias vias da orla costeira nas zonas do Porto e Matosinhos, onde na segunda-feira se registaram várias ocorrências.
Publicado no Jornal de Notícias
terça-feira, 7 de janeiro de 2014
Estacionamento em Oeiras
Hoje, fomos informados que o Blog A Nossa Terrinha, efectuou uma critica às forças policiais que trabalham no município. Contudo, destacamos esta notícia devido aos comentários de alguns leitores do blog supra indicado.
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