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sábado, 11 de abril de 2015

Acção de sensibilização para a redução de riscos (Lisboa)

Uma exposição e divulgação de meios de segurança da Polícia Municipal, Polícia Florestal, Protecção Civil e Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa está a decorrer, no Centro Comercial Colombo, até ao próximo dia 12 de Abril.

A mostra, aberta oficialmente pelo vereador da Segurança Carlos Manuel Castro, está integrada no programa “Lisboa Cidade + Resiliente + Segura”, que ao longo deste ano contempla um conjunto de acções e manifestações alusivas à memória do grande terramoto de 1755.

A exposição pretende sensibilizar a população para a redução de riscos e desastres. No espaço estão profissionais da polícia, da protecção civil e dos bombeiros disponíveis para explicarem aos visitantes que cuidados devem ter e como devem agir perante situações de emergência causadas por sismos ou outros desastres naturais.

Perceber como se desenvolve um tsunami, como funciona o socorro ou a assistência médica em situações de crise ou participar de exercícios com simulação de cenário e comportamentos a ter em caso de ocorrência de um sismo, são algumas da ações possíveis de concretizar neste espaço, entre as 10h e as 23h30.

Depois do Colombo, a exposição estará também patente, de 4 a 6 de Julho, no Amoreiras; e de 25 a 27 de Setembro no Spacio dos Olivais.

Com o programa “Lisboa Cidade + Resiliente + Segura” a autarquia pretende, além da evocação dos 260 anos do terramoto, promover um maior conhecimento junto dos cidadãos sobre as características associadas aos perigos, vulnerabilidades e riscos dos fenómenos sísmicos e outras catástrofes naturais, desenvolvendo uma cultura de segurança junto da população de Lisboa.



Publicado no sítio da Câmara Municipal de Lisboa

quinta-feira, 2 de abril de 2015

Câmara de Lisboa pede ajuda aos comerciantes para travar carteiristas

A Câmara de Lisboa está a desenvolver um projecto de "policiamento comunitário" na Baixa-Chiado, para o qual conta com a ajuda dos comerciantes, de forma a dissuadir carteiristas e outros criminosos. Segundo o vereador da Segurança e Protecção Civil, Carlos Castro, já há 30 comerciantes envolvidos no projecto "Atentos à Rua".

"O que estamos a desenvolver é um trabalho direccionado aos turistas", para promover a sua segurança no centro da cidade, e isso "implica, desde logo, a melhoria da oferta de segurança para residentes e para quem aqui trabalha", afirmou o autarca à Lusa.

Segundo Carlos Castro foi identificado "um conjunto de problemas [na Baixa-Chiado], nomeadamente a venda da 'pseudo droga', que não é droga mas tentam passar por droga, e os carteiristas". O objectivo é travar esta criminalidade com um método dissuasor.

Até ao momento, já cerca de 30 comerciantes aderiram ao projecto "Atentos à rua", funcionando como mediadores que alertam as autoridades quando alguém lhes pede ajuda ou quando vêem alguma ocorrência. É o caso de José Carlos Gomes, responsável pela loja "Paris em Lisboa", que explicou à Lusa ter aderido a esta iniciativa para melhorar a segurança da zona e espera que outros comerciantes o façam.

"Os clientes que hoje visitam o Chiado são fundamentalmente estrangeiros e, portanto, temos todo o interesse que eles se sintam bem e em segurança", justificou. Apesar de frisar que "não há problemas graves" na zona, admitiu que nos casos "em que há roubos, agressões e outro tipo de perturbações que incomodam os visitantes", os lojistas podem ajudar.

Já Adelino Oliveira, do café Nicola do Rossio, contou à Lusa que "já houve problemas na esplanada" daquele estabelecimento, como o furto de malas. "Depois, temos de comunicar e chamar a polícia. Assim é mais fácil, está mais acessível", observou.

Segundo o vereador Carlos Manuel Castro, "não é pedido às pessoas e aos comerciantes que façam o papel de polícia, mas que contribuam directamente para o aumento da segurança urbana".

Quando recebem o alerta, os agentes da Polícia Municipal dirigem-se ao local, mas quando a situação implica investigação criminal, essa actuação já compete à Polícia de Segurança Pública (PSP), que também está envolvida na iniciativa.

Entre os parceiros do projecto estão também a Junta de Freguesia de Santa Maria Maior, a Associação de Turismo de Lisboa e a Administração do Porto de Lisboa, a Associação de Dinamização da Baixa Pombalina e a Associação de Valorização do Chiado.

O modelo que a câmara apelida de "policiamento comunitário" já está implementado noutras áreas da cidade, nomeadamente na Ameixoeira-Galinheiras, Mouraria, Alta de Lisboa, Alvalade e Baixa-Chiado, sendo que os problemas diferem consoante cada zona.

O número de detenções de carteiristas que actuavam junto de turistas na área de Lisboa aumentou 200 por cento em 2014, ano em que a PSP registou um acréscimo de 54,39% no crime de furto.

Publicado no jornal Público

sábado, 21 de março de 2015

Circulação condicionada em algumas artérias da Capital (Lisboa)

Câmara Municipal de Lisboa informa que, devido a obras, o troço da Calçada da Ajuda entre a Rua General João de Almeida e a Rua da Junqueira será encerrado à circulação a partir do próximo dia 30 de Março de 2015 e durante 5 meses.

Em alternativa, o trânsito no sentido ascendente será desviado para a Rua de Belém, Calçada do Galvão, Rua General João de Almeida, efectuando-se o sentido descendente no percurso inverso.

Também devido a obras, neste caso a cargo da EDP na Rua Marques da Silva, aquela artéria das freguesias de Arroios e Penha de França estará condicionada à circulação viária de 23 a 27 de Março, entre as 8h00 e às 18h00, no quarteirão entre a Avenida Almirante Reis e a Rua Francisco Sanches.

O sentido de circulação na Rua Francisco Sanches, no troço entre a Rua Marques da Silva e a Rua Pascoal de Melo, será invertido.

A circulação na Rua Pascoal de Melo, no troço entre a Rua Francisco Sanches e a Av. Almirante Reis, far-se-á em dois sentidos.

Em todos estes casos as alterações à circulação e os respectivos desvios de trânsito serão devidamente coordenadas no local pela Policia Municipal ou pela PSP-DT.

Como tem sido também habitual nos períodos de férias escolares, a Avenida Ribeira das Naus vai encerrar à circulação automóvel durante as férias da Páscoa deste ano, de 23 de Março a 6 de Abril, entre as 10:00h e as 17:00h.

Neste período especial de encerramento da Ribeira das Naus, os veículos de transporte individual poderão circular na Rua do Arsenal.

A Ribeira das Naus fica assim dedicada especialmente à fruição pedonal neste período da Páscoa.

Dar prioridade ao lazer e convívio mais próximo com o Tejo é o objectivo.

Publicado no portal Turbo

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Polícia Municipal de Lisboa tem novo comandante mas continua com falta de homens

A Polícia Municipal (PM) de Lisboa tem, desde esta terça-feira, um novo comandante. Pela primeira vez, o lugar é ocupado por um superintendente formado no Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna, facto que tanto o próprio como o presidente da Câmara de Lisboa acreditam que irá contribuir para uma mudança na forma como a PSP e o município se relacionam.

Depois de 15 anos na PM de Lisboa, dez dos quais como comandante, o subintendente André Gomes cessou funções por aposentação. Para o substituir foi nomeado o superintendente Paulo Jorge do Espírito Santo Caldas, antigo director do Departamento de Segurança Privada da PSP e ex-Comandante do Comando Distrital de Castelo Branco.

Na cerimónia de tomada de posse, que se realizou no salão nobre dos Paços do Concelho, o comandante agora empossado agradeceu o convite que lhe foi dirigido por António Costa e deixou a garantia de que tudo fará para, “com lealdade e sentido de serviço público”, “corresponder às expectativas” que nele foram depositadas.

No seu discurso, Paulo Caldas, nascido em 1966, afirmou que “o principal desafio” que tem pela frente será “o incremento de uma segurança de proximidade”, que prometeu prosseguir “em articulação com os restantes serviços, forças de segurança e com a protecção civil”. O comandante sublinhou ainda a importância de a PM de Lisboa “ganhar credibilidade” junto da comunidade que serve, afirmando-se como “um referencial ético”.

Quanto à sua nomeação, o superintendente louvou a “total abertura” demonstrada pela direcção nacional da PSP e defendeu que está em causa “um marco de viragem na colaboração institucional” entre essa mesma direcção e a Câmara de Lisboa.

Também o presidente da autarquia considerou no seu discurso que o facto de o comando ser assumido “pela primeira vez” por um oficial formado no Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna representa “um salto qualitativo” e “um sinal de confiança das instituições e do Estado na importância da Polícia Municipal”. “É um bom sinal o Governo e a Direcção Nacional da PSP terem disponibilizado um oficial tão graduado”, acrescentou depois António Costa ao PÚBLICO, explicando que os superintendentes ocupam normalmente cargos naquela direcção e nos comandos distritais.

Na cerimónia de tomada de posse de Paulo Caldas, o autarca socialista não escondeu que existem “sérias limitações” ao nível dos recursos humanos de que dispõe a PM. “O último reforço significativo foi em 2007. Desde então temos estado a gerir consecutivamente uma diminuição de recursos”, reconheceu António Costa, lembrando que tinha sido estabelecido com o anterior ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, “um programa para a recuperação de efectivos ao longo de dois anos”.

Segundo dados transmitidos pela câmara ao PÚBLICO, esse programa previa um reforço do efectivo da PM, que hoje tem 323 elementos da PSP (requisitados e pagos pelo município), com 150 homens, 90 dos quais deviam ser integrados até ao fim de 2015.

No seu discurso, o presidente da Câmara de Lisboa aproveitou para defender, como tem feito muitas vezes desde que assumiu o cargo, que devem ser descentralizadas para a PM as competências da PSP em matéria de fiscalização de trânsito. Algo que, lembrou António Costa, ficou consagrado numa resolução de Conselho de Ministros de 2007 e foi desde então objecto de diálogo “com sucessivos governos”. A não concretização dessa medida, alertou, faz com que haja “uma sobreposição de competências” entre as duas forças policiais, que agem de forma “concorrente” em vez de “complementar”.

Publicado no jornal Público

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

António Costa volta a defender descentralização do policiamento do trânsito (Lisboa)

O presidente da Câmara de Lisboa reiterou hoje que “está por cumprir” a descentralização do Estado para o município quanto ao policiamento do trânsito, o que permitiria, a seu ver, clarificar a acção da Polícia Municipal.

Para António Costa (PS), “a sobreposição de competências, por vezes, tende para uma acção menos eficiente de todos aqueles que estão empenhados no cumprimento dessas missões”, pelo que urge clarificar as competências da Polícia Municipal e da Polícia de Segurança Pública (PSP), “de forma a que as diferentes forças policiais não tenham uma acção concorrente, mas complementar”.

O autarca falava na cerimónia de tomada de posse do novo comandante da Polícia Municipal, que decorreu hoje à tarde nos Paços do Concelho, e referiu que, “ao longo dos anos, a Polícia Municipal tem evoluído significativamente na sua natureza e nas suas funções, conforme a própria missão da cidade e as prioridades da cidade têm vindo a evoluir”.

O superintendente Paulo Caldas é o novo comandante daquela força de segurança, sucedendo ao subintendente André Gomes, que esteve durante 10 anos em funções e que vai aposentar-se.

No encontro, António Costa admitiu que os recursos existentes são “bastante limitados”, já que o último reforço de efectivos para a Polícia Municipal foi feito em 2007.

Por isso, estava previsto um programa de recuperação de meios ao longo dos anos, por parte do ex-ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, trabalho que deverá prosseguir com a nova ministra, Anabela Rodrigues, defendeu.

No seu discurso de tomada de posse, o comandante Paulo Caldas sublinhou que “a Polícia Municipal de Lisboa continuará a exercer as suas responsabilidades, com a autoridade e legitimidade que a caracterizam, afigurando-se como principal desafio o incremento de uma segurança de proximidade”.

António Costa destacou ainda que é a primeira vez que um oficial formado no Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna está à frente da Polícia Municipal, o que se traduz num “sinal de confiança das instituições”.

A Polícia Municipal de Lisboa tem actualmente cerca de 330 efectivos, entre os quais oficiais, chefes e agentes disponibilizados pela PSP.

Publicado no jornal IOnline

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Despejo de mãe e filho suspenso (Lisboa)

O despejo de Inês Miguel, de 21 anos, e do filho de 4 meses, no bairro da Boavista (Lisboa), foi ontem suspenso, após entrada de providência cautelar no Tribunal Administrativo de Lisboa e envio de cópia para a câmara. Às 09h30, um agente da PSP informou Inês de que o despejo "foi cancelado por agora", verificou o CM no local.

A câmara e a Gebalis não esclarecem se havia despejo em curso e se o mesmo foi suspenso. Segundo a advogada Elisabete Baldo, que apoia graciosamente Inês, ela foi "notificada verbalmente do despejo pela Polícia Municipal (PM)". "A PM disse-me que tinham recebido pedido de apoio da Gebalis para um despejo, mas não tinham um documento. E quem tem poder para despejar é a câmara", disse.

Inês garante que vive na casa da avó desde que nasceu, mas a Gebalis diz não ter provas. E diz que após a morte da avó, em 2010, perdeu o direito à casa. Ao CM, a Gebalis admite não ter valorizado uma declaração das Finanças. E diz desconhecer uma da Junta de Benfica que o CM consultou. O caso revoltou ontem os moradores.

Publicado na revista Sábado

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Mãe e bebé são hoje despejados (Lisboa)

Inês Miguel garante que vive desde que nasceu, há 21 anos, no T3 que a Câmara de Lisboa atribuiu à avó, no Bairro da Boavista. Os pais saíram entretanto para outra casa no bairro, mas ela continuou com a avó, que faleceu em 2010.

"Tentei passar para meu nome, mas a Gebalis [empresa que gere os bairros municipais] diz que não tenho direito porque não estava na ficha. Amanhã [hoje] às 09h30, a polícia vem despejar-nos e não tenho para onde ir", disse ao CM Inês, que está desempregada e vive do abono de família, da ajuda dos pais e do apoio do pai do bebé de 4 meses.

"A Polícia Municipal disse que o meu filho vai para uma instituição e eu para uma casa-abrigo, mas não vou admitir isso", frisou. O CM tentou, sem sucesso, obter esclarecimentos da Câmara de Lisboa.

Santa Casa não passou comprovativo.

Inês afirma que, quando a avó adoeceu e teve de amputar uma perna, pediu ajuda à Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. "Vinham ajudá-la entre as 09h00 e as 15 h00, quando eu estava na escola. À noite e ao fim de semana eu tratava dela e a Santa Casa sabia disso. A Gebalis disse-me que, se eu conseguisse um papel da Santa Casa a provar que vivia com ela, ficava com esta ou com outra casa. Não sei porquê, a Santa Casa deu a minha avó como isolada", contou Inês, frisando que no Bairro da Boavista "há muitas casas vazias".

publicado no jornal Correio da Manhã

sábado, 24 de janeiro de 2015

Autoridades fiscalizam horário das lojas de conveniência do Cais do Sodré (Lisboa)

A fiscalização ao novo horário das lojas de conveniência do Cais do Sodré foi iniciada esta sexta-feira, com os comerciantes a anteciparem quebras nas vendas agora que passam a fechar quatro horas mais cedo, às 22:00.

Esta restrição de horário deve-se à entrada em vigor de um despacho da Câmara de Lisboa que abrange a zona do Cais do Sodré, Santos e Bica, e que prevê também que os bares passem, a partir desta sexta-feira, a poder funcionar só até às 02:00 aos dias úteis e às 03:00 ao fim de semana, deixando também de poder vender bebidas para fora a partir da 01:00.

No primeiro dia de entrada em vigor das alterações, o vereador da Higiene Urbana da Câmara de Lisboa, Duarte Cordeiro, acompanhou a fiscalização às lojas de conveniência no Cais do Sodré realizada pela Polícia Municipal de Lisboa (PML) e Polícia de Segurança Pública (PSP).

“Pretende-se uma fiscalização inteligente” com a colaboração dos proprietários dos estabelecimentos para “acima de tudo diminuir o ruído na rua a partir de uma determinada hora”, disse à Lusa o vereador, reforçando que o objectivo é conciliar a diversão nocturna e o descanso das pessoas que habitam nestes bairros históricos.

Os comerciantes das lojas de conveniência sentem que “não é justo” serem obrigados a fechar mais cedo e garantem que não são eles a origem do barulho que incomoda os moradores.

O proprietário da Loja de Conveniência Indiano, na Rua Bernardino Costa, aberta desde Agosto de 2013, disse que esta alteração de horário “vai ter um impacto negativo na facturação”.

Na Rua de São Paulo, Master Ilas Ali, proprietário de um mini-mercado que antes encerrava às 02:00, considera que “vai ser péssimo para o negócio”.

“Com três empregados a cargo, 1.600 euros de renda mensal, mais segurança social, taxas municipais, despesas de luz e água, o mais provável é ter de despedir alguém e mesmo assim não conseguir manter a porta aberta por muito mais tempo”, explicou Master Ilas Ali, que diz ter investido mais de 50 mil euros para abrir a loja em 2013.

Na mesma rua, o Minimercado Cybercafé, fonte de rendimento de todos os membros da família de Mohammad Zaman, é afectado com a redução de horário, pois “era a partir das 22:00 que vendia mais”.

“É injusto as regras serem só para o Cais do Sodré, Bica e Santos”, considerou o comerciante, acrescentando que na sua loja as pessoas compravam e iam-se embora sem fazer barulho.

Já um morador e proprietário de uma loja de vestuário na Rua de São Paulo, que não quis de ser identificado, acredita que as novas regras são positivas, queixando-se que há muitas noites em que não consegue dormir. “O barulho é tanto, depois urinam contras as montras das lojas e deixam garrafas de cerveja espalhadas”, descreveu.

Para Miguel Gonçalves, dono do bar Mercearia Tosca, na Rua Nova de Carvalho, conhecida pela Rua Cor de Rosa, “esta alteração de horários terá um impacto directamente em 50 a 60% das vendas”.

“Estas novas regras só vêm decretar a falência de uma série de pequenos bares, despedimentos de funcionários e o fenómeno do ‘botellon’, em que as pessoas começam a comprar as bebidas nos supermercados e vêm para a rua beber”, defendeu o proprietário do estabelecimento que costumava fechar às 04:00.

“O mais difícil vai ser explicar aos clientes que não podem sair do bar com as bebidas a partir da 01:00″, acrescentou.

Adepto da vida nocturna nesta zona da cidade, Nelson Matos, 32 anos, concorda com as restrições de horário para as pessoas deixarem de consumir à porta dos bares, de forma a evitar o ruído na rua, mas em relação às lojas de conveniência considerou que “não faz sentido”.

Publicado no jornal Observador

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Câmara de Lisboa lança “blitz” contra o lixo na rua

A Câmara de Lisboa arranca esta terça-feira com um “blitz” de fiscalização de higiene urbana. A acção vai passar ao longo do ano nas 24 freguesias da capital.

A freguesia da Ajuda vai ser a primeira a receber a acção, nomeadamente as zonas do Largo da Boa Hora, Travessa da Boa Hora, Rua do Guarda Jóias, Calçada da Memória e Rua Alfredo Silva.

O dispositivo operacional contará com efectivos da Polícia Municipal e do Núcleo de Fiscalização do Departamento de Higiene Urbana da CML e contará com a participação dos vereadores Duarte Cordeiro e Carlos Castro e o presidente da junta local”, indica a autarquia, em comunicado.

Com este “blitz” a Câmara de Lisboa pretende “alertar os munícipes para a acção quotidiana de fiscalização na área dos resíduos e demonstrar a importância do cumprimento das regras estabelecidas na sua deposição”.

Publicado no portal da Rádio Renascença

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Lisboa vai limitar trânsito para combater prostituição e droga em bairro residencial

O vereador da Segurança da Câmara de Lisboa, Carlos Castro, apresentou este sábado aos moradores da Rua Padre António Vieira uma proposta de limitação do trânsito à noite naquele bairro da capital para evitar prostituição e tráfico de droga.

Segundo o vereador Carlos Castro, não se trata de uma imposição de políticas locais à população, pelo que a medida ainda vai ser submetida a “uma consulta, o mais abrangente possível, dos moradores do bairro”.

A Rua Padre António Vieira situa-se num bairro residencial, junto ao Parque Eduardo VII, na freguesia das Avenidas Novas. Os residentes queixam-se da prostituição e do tráfico de droga na zona, que, dizem, tornaram habituais o ruído, a insegurança, o elevado tráfego e a sujidade.

A solução proposta pela Câmara de Lisboa prevê a colocação de uma sinalização vertical, entre a rua Marquês Subserra e a Marquês de Fronteira, que proíba durante o período nocturno a circulação de viaturas, à excepção de residentes, transportes públicos, recolha do lixo e veículos de socorro.

Cerca de 50 moradores da Rua Padre António Vieira e das artérias circundantes participaram este sábado numa reunião promovida pela freguesia das Avenidas Novas, em conjunto com a Câmara de Lisboa e a Comissão de Moradores do Alto do Parque Eduardo VII, para analisar os problemas do bairro.

“Tenho imensas vezes prostitutas dentro do prédio, tenho preservativos nas caixas de correio, tenho um verdadeiro nojo no prédio, pago um IMI brutal, mais caro da cidade e portanto sinto-me altamente injustiçada”, disse Maria João, residente na Rua Padre António Vieira.

“Âncoras do fenómeno”

Um outro morador, que não se identificou, referiu que a origem para o problema da prostituição e tráfico de droga está há anos associada a um prédio devoluto na esquina da rua Padre António Vieira, que devia estar emparedado.

“Faz-se tudo, desde droga, prostituição e tudo mais que se quiser fazer, porque é um prédio enorme e tem quartos que podem ser utilizados com velas”, contou.

Os moradores referiram ainda que, desde o verão passado, um bar instalado há anos naquela rua começou a servir como “uma âncora” destes fenómenos, juntando prostitutas e traficantes.

O estabelecimento fechou em Julho devido a problemas de insonorização, mas voltou a abrir em Setembro.

Uma das pessoas responsáveis pela Comissão de Moradores disse à Lusa que a prostituição nesta zona “é um problema que tem quarenta anos, mas não pode ser dado por eterno”.

Problemas e soluções

“Não queremos educar os nossos filhos neste ambiente. Temos medo de sair à rua, é uma insegurança permanente. Isto é uma verdadeira vergonha, à noite o ruído, de manhã o lixo proveniente do que se passou toda à noite”, disse.

A maioria dos moradores defendeu a proposta de restrição do trânsito durante à noite, sugerindo também um reforço da iluminação da via pública, uma maior presença policial e a instalação de câmaras de videovigilância.

Para o vereador da Segurança, a restrição da circulação de veículos à noite é, “neste momento, a solução mais fácil de implementar e aquela que vai permitir à Polícia de Segurança Pública (PSP) e à Policia Municipal intervir”.

“Se procurarmos secar a procura de prostituição e tráfico de droga dentro do bairro, seguramente a qualidade de vida no interior do bairro melhorará”, explicou.

Numa fase inicial, a Câmara de Lisboa estudou a colocação de pilaretes, mas “era um investimento extremamente elevado, quase na ordem de um milhão de euros”, referiu.

Depois da consulta pública, o vereador prevê ter uma decisão sobre medidas a aplicar no primeiro trimestre de 2015.

Publicado no jornal ZAP

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Assembleia Municipal de Lisboa pede regulamentação dos ‘tuk-tuk’

A Assembleia Municipal de Lisboa aprovou, esta terça-feira, uma recomendação para que a Câmara organize “com urgência” um regulamento para disciplinar a actividade dos veículos turísticos ‘tuk-tuk’ na cidade, quanto aos circuitos, paragens e horários.

Segundo a agência Lusa, o documento, aprovado por maioria, defende “um limite para o número de ‘tuk-tuk’ aptos a circular” na cidade e “uma maior fiscalização no estacionamento e parqueamento” destes veículos, por parte da PSP e da Polícia Municipal.

Pretende-se também que o regulamento “seja, antes da sua aprovação, previamente analisado com as Juntas de Freguesia, para que estas possam dar contributos e propor eventuais sugestões”.

Miguel Coelho, presidente da Junta de Freguesia de Santa Maria Maior, que assinou este documento, defende que Lisboa “está a ser invadido por centenas de veículos motorizados designados ‘tuk-tuk’, com cores e dimensões variadas, que percorrem ruas e ruelas, becos e vielas, transportando turistas que admiram e fotografam todos os recantos dos bairros históricos”.

“Apesar de ser uma actividade interessante para o turismo e para a dinamização da vida da cidade em termos económicos, constata-se que a mesma se encontra desregulada”, pode ainda ler-se.

Publicado no portal Publituris

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Escândalo na Praça António Sardinha (Lisboa)

A CDU Penha de França distribuiu, na semana passada, um documento de denúncia da política de António Costa na Câmara Municipal de Lisboa, que vitimiza os moradores daquela freguesia. Considerando a situação escandalosa, a CDU denuncia uma operação de polícia municipal, decorrida no dia 10 de Novembro, com o intuito de multar e bloquear viaturas estacionadas numa zona onde não existem opções de estacionamento. A operação foi justificada com queixa de moradores, mas a CDU quis esclarecimentos e contactou a Câmara, não tendo obtido resposta.



Publicado no sítio do Partido Comunista Português

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Uma taxinha contra o crescimento (Lisboa)

(...)

António Costa bem pode argumentar que, no total, a receita total das taxas vai diminuir cerca de 1,2 milhões de euros, em virtude da eliminação da taxa de esgotos, que a argumentação não colhe. Para compensar esta diminuição de receita não só é criada uma segunda nova taxa (além da taxa turística), chamada taxa de protecção civil (com receitas previstas de 18,8 milhões de euros), como a autarquia prevê um aumento de multas na ordem dos 2,2 milhões de euros. A Polícia Municipal e outros órgãos de fiscalização autárquicos vão entrar em 2015 numa espécie de caça à multa para conseguir concretizar este aumento de 29% de receitas provenientes de multas. A rubrica taxas, multas e outras penalidades acaba por crescer quase um milhão de euros face a 2014.

(...)

Publicado no jornal iOnline

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Polícias Municipais vão ser reforçadas com pessoal da PSP (Lisboa e Porto)

Miguel Macedo, que hoje apresenta no parlamento o Orçamento do Estado para 2015 da área da segurança interna, adiantou que a direção nacional da PSP vai fazer "de forma escalonada a transferência" de elementos policiais para as polícias municipais de Lisboa e Porto, que vão ser colocados em comissão de serviço.

O ministro explicou que as câmaras municipais de Lisboa e Porto reportaram a necessidade de terem mais elementos nas polícias municipais, tendo o Ministério da Administração Interna acolhido essa preocupação.

Assim e no âmbito do novo curso para agentes da PSP, que vai realizar-se no próximo ano, os elementos a transferir para as polícias municipais vão frequentar esta formação, afirmou, acrescentando que, no próximo ano, vão entrar cerca de 300 novos elementos para a PSP.

Fonte do Ministério da Administração Interna disse à Lusa que vão ser colocados na Polícia Municipal de Lisboa 90 elementos da PSP e no Porto 45.

Miguel Macedo disse também aos deputados que vão entrar para a GNR 400 novos elementos no próximo ano.

Perante as críticas dos deputados da oposição sobre a redução do número de efetivos nas forças de segurança nos últimos anos, o ministro afirmou que se registou um aumento dos elementos da PSP e da GNR ao serviço de 2013 para 2014.

No parlamento, Miguel Macedo disse ainda que três instalações ocupadas pela GNR em Lisboa vão passar para quartel da Pontinha e que o Corpo de Intervenção da PSP, atualmente na Ajuda em Lisboa, vai ficar instalado em Belas.

O ministro afirmou que está a ser encontrada uma solução para as "más condições" das instalações da Unidade Especial de Policia da PSP do Porto.

Publicado no jornal Noticias ao Minuto

terça-feira, 26 de agosto de 2014

Turistas agredidos por seguranças no Cais do Sodré (Lisboa)

O Diário de Notícias assistiu, na passada sexta-feira, à agressão de um grupo de turistas marroquinos. Entre cinco a sete seguranças da empresa privada Cosmos espancaram quatro marroquinos no largo do Cais do Sodré, em Lisboa.

Os incidentes terão começado num estabelecimento da Rua Rosa, em que os marroquinos terão entrado para ir à casa de banho, tendo-lhes sido exigido, para o efeito, o pagamento de dois euros. Os turistas dizem ter entregado uma nota de vinte euros e que os proprietários só lhe deram troco de 10. Já os proprietários negam esta versão e dizem que os quatro marroquinos exigiam o troco de 50 euros.

De acordo com informações obtidas junto da Cosmos, os turistas terão, então, iniciado uma zaragata no restaurante e agredido o gerente. A confusão continuou já fora do estabelecimento, com o grupo de marroquinos a ser surpreendido, mais tarde, numa esquina, pelos segurança, que estavam em serviço no Music Box, e sido gravemente agredidos a murro e pontapé.

Chegada ao local, a Polícia Municipal tentou identificar as vitimas, que não possuíam identificação.

A Cosmos refere que não compactua com este tipo de comportamentos e que os seguranças, na melhor das hipóteses, serão suspensos.

Publicado no portal Noticias ao Minuto

domingo, 17 de agosto de 2014

Pavilhão desportivo da Polícia Municipal cedido à Junta de Freguesia de Campolide (Lisboa)


A autarquia de Lisboa assinou um protocolo, no dia 16 de Julho, que visa a cedência do pavilhão desportivo da Polícia Municipal à Junta de Freguesia de Campolide que até então não tinha nenhum espaço para este fim. Assinaram o documento, o vereador do Desporto Jorge Máximo, o vereador com o pelouro da Segurança e Protecção Civil, Carlos Manuel Castro e o presidente da Junta de Freguesia de Campolide, André Almeida Couto. Presente esteve também o Comandante da Policia Municipal, André Gonçalves bem como alguns elementos da Polícia Municipal.

Jorge Máximo referiu que o dia de hoje era um dia histórico para a cidade e para a Policia Municipal que “hoje mostra que tem uma visão e uma vontade de partilha com a comunidade mas que também irá ter benefícios disso, como um grande parceiro que é, para dinamização da cidade de Lisboa”.

O presidente da Junta de Campolide explicou que “Campolide era até hoje talvez a única freguesia de Lisboa que não tinha um pavilhão, as nossas muitas colectividades tinham que ir treinar fora do concelho, com uma escola com centenas de crianças que não tinham uma área para a prática desportiva como vão ter agora e uma população que não tinha nenhum equipamento do género”. Fez ainda questão de agradecer ao senhor comandante da Polícia Municipal por esta cedência bem como aos vereadores “por terem tido esta visão estratégica da cidade”.

O vereador Carlos Castro sublinhou que este passo é uma vitória também para a educação pois “passamos a ter mais um espaço disponível para as crianças que estão no ensino primário de Campolide, para desenvolverem as suas actividades com as condições essenciais para o natural desenvolvimento educativo” acrescentando que “este espaço é também um local ao serviço da comunidade escolar pois é desde cedo que se deve promover a prática desportiva para termos boas condições de vida”.

Publicado no sítio da Câmara Municipal de Lisboa

domingo, 15 de junho de 2014

Viaduto da Av. Infante D. Henrique encerrado (Lisboa)

O viaduto da Avenida Infante D. Henrique, em Lisboa, foi encerrado hoje de manhã, no sentido sul-norte, por tempo indeterminado devido a problemas com uma junta de dilatação, disse à agência Lusa fonte da Polícia Municipal.

De acordo com a mesma fonte, o viaduto foi encerrado no sentido sul-norte às 11:50.

"A junta de dilatação está danificada e tem de ser substituída", por isso, não se sabe quando irá reabrir ao trânsito, afirmou.

A fonte disse ainda que há a registar um acidente automóvel provocado pela junta danificada.

No local estiveram técnicos da Câmara de Lisboa para avaliar a situação e a Polícia Municipal.

Publicado no jornal Sol

quinta-feira, 12 de junho de 2014

Festa de encerramento do ano escolar (Lisboa)

No passado dia 11 de Junho, o parque da Quinta das Conchas e Lilases, ao Lumiar, foi mais uma vez palco da já tradicional festa de encerramento do ano escolar.

Mais de um milhar de crianças de diversas escolas da cidade marcaram presença para desfrutarem de um dia pleno de jogos, actividades, desporto e diversões acompanhado de muita música e brincadeira.

Ao longo da manhã houve também demonstrações com cães treinados e um picadeiro de cavalos da GNR constituiu uma das grandes atracções, insufláveis e visitas ao autocarro dos 40 anos do 25 de Abril, e experimentar as Segways da polícia municipal foram outras das novidades deste ano.

À tarde um concerto de André Sardet contou com grande participação do público infantil.

A vereadora da educação, Graça Fonseca, esteve presente manifestando o desejo de um período de férias gratificante e pleno de diversões.

Publicado no sítio da Câmara Municipal de Lisboa

quarta-feira, 4 de junho de 2014

Quem deixar lixo na rua em Belém arrisca uma multa (Lisboa)

A Polícia Municipal de Lisboa está desde a semana passada a passar contra-ordenações a quem deposite lixo junto aos ecopontos instalados na freguesia de Belém, disse à Lusa o presidente da junta.

Esta iniciativa está a ser feita a pedido da junta de freguesia, que pretende acabar com o lixo espalhado na rua.

“As pessoas são pouco civilizadas. Não querem espalmar as embalagens para as porem lá dentro. E metem lixo que não tem nada a ver à volta dos ecopontos”, disse à Lusa Fernando Ribeiro Rosa.

“Há a recolha porta a porta para esse efeito, mas as pessoas metem tudo misturado no chão”, lamentou.

Frisando que esta é uma acção conjunta com a Polícia Municipal, o autarca indiciou que foi feita uma acção de sensibilização junto da população e que avisaram que iam começar a passar contra-ordenações.

“Não é uma caça à multa”, frisou o presidente, alertando que se trata de um “crime de saúde pública”.

A agravar esta questão está o facto de a Câmara de Lisboa “não ter encontrado ainda uma forma de regularizar a recolha” do lixo na cidade, considerou Fernando Ribeiro Rosa.

Contactado pela Lusa, o comandante André Gomes, da Polícia Municipal, disse que já foi contactado por outras juntas de freguesia para fazer acções de esclarecimento junto da população.

“Todos os presidentes se queixam [da falta de civismo] um pouco por toda a Lisboa. Há uma preocupação com a insalubridade. É um problema recorrente há muitos anos. É um problema de cultura portuguesa”, afirmou.

A Lusa tentou saber quais são os valores mínimos e máximos da contra-ordenação, mas até ao momento não foi possível.

Publicado no jornal ZAP